Mas de onde vem o mal.
Nos mitos Gregos, dizem que foi Pandora que liberou todos os males, mas se lermos corretamente o mito, a caixa foi um presente de casamento, então os males ali encaixotados foram guardados por alguém.
Eu devo adiantar que dores e sofrimento fazem parte da vida, nós somos os únicos mimados e chorões. O ateu, o descrente, costuma ter uma visão pobre e limitada sobre o divino e sofrem, diria Freud, do complexo de Édipo.
Enfim, estamos vivendo neste mundo e sujeito às mesmas Leis da Natureza, embora sejamos criativos em provocar mais males, por conta de circunstâncias sociais, políticas e econômicas.
Exemplo - a volta do fascismo e do nazismo. Foram embora? Não, pois os mentores intelectuais desse crime continuaram livres, isentos da justiça. A elite que está no poder criou a crise e nos vendeu a solução. Figuras que ilustram a extrema direita foram meros fantoches que cristalizaram uma mentalidade. E os meios de comunicação de massa são providenciais nisso. Afinal, nós reclamamos tanto do baixo nível, mas nós mesmos sustentamos essa baixaria ao dar audiência.
Falando em meios de comunicação, aqui eu tenho que incluir a internet, as redes sociais e os aplicativos de mensagens. O que se busca e se consome tem resultado no ódio e no terrorismo. Nós estamos nos retroalimentando (feedback) com a nossa própria idiotice e estupidez. E ficamos com medo da face que vemos refletida no espelho da inteligência artificial.
Portanto, Bolsonaro e o Bolsonarismo não são o problema. As pessoas e grupos que estão cultivando e oferecendo ao público essas ideias são pragmáticos. Estão apenas dando a comida que o público pede. O mal, a maldade, está dentro de nós mesmos.
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