O Zé Pelintra, conhecido como o “patrono” dos bares, da malandragem e advogado dos pobres, surgiu diante das crenças do culto Catimbó, que era frequente na região Nordeste do Brasil. Na Umbanda, o Zé Pelintra é uma entidade responsável pela diversão, com um jeitinho despreocupado de ser, que converge com o comportamento dos cariocas.
Por fazer parte de uma diversidade religiosa que não pertence ao cristianismo, as pessoas que cultuam o Zé Pelintra e demais entidades que pertençam às religiões de matriz africana são comumente atacadas com atos de intolerância religiosa, relacionando a entidade a demônios e práticas questionáveis.
Este tipo de preconceito está relacionado ao racismo e xenofobia. De acordo com o II Relatório sobre Intolerância, Religiosa: Brasil, América Latina e Caribe, em 2020 foram registrados 86 casos de intolerância religiosa envolvidas com as religiões de matriz africana.
A Lei nº 7.549, criada a partir de projeto do vereador Átila Nunes, visa trazer visibilidade para o combate ao preconceito e celebrar a entidade que simboliza parte da cultura brasileira.
A cidade do Rio de Janeiro está promovendo vários dias de eventos para a comemoração do Dia do Zé Pelintra.
Confira:
Dia de Zé Pelintra na Lapa
Acontece no Santuário do Sr. Zé Pelintra e Srª. Maria Navalha, nesta sexta-feira (07), das 10h às 22h.
Dia de Zé Pelintra em Madureira/Gamboa
O primeiro evento acontece nesta sexta-feira (07), às 19h30, na Casa de Malandro, no endereço Rua Clara Nunes, 61
O segundo evento ocorre no sábado (08), às 13h, na Praça da Harmonia
O terceiro e último evento ocorrerá no domingo (09), na Quadra da Portela, a partir das 12h.
Fonte: https://revistaforum.com.br/cultura/2023/7/7/conhea-ze-pelintra-patrono-dos-bares-da-malandragem-que-ganhou-dia-especial-no-rio-139122.html
Nota: Zé Pilintra tem meu respeito. Quando conversamos pela primeira vez, não foi em circunstância agradável. Eu espero poder encontrar e falar com ele de novo.
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