Das memórias que eu guardei de minha adolescência foi o disco que foi colocado como encarte da Playboy em 1982.
Uma das faixas estava a música que provavelmente foi a mais proibida e censurada.
Je t'aime moi non plus.
Pois a voz feminina, Jane Birkin, morreu.
Ouvir uma música tão proibida tinha uma sensação magnífica. Mereceu ficar no Olimpo das músicas censuradas.
A sensualidade de Birkin supera os trejeitos apelativos de Anitta.
Em nossos dias, provavelmente ela seria presa. Nada mais ameaçador ao sistema do que uma mulher consciente de sua sexualidade e sensualidade, sem medo e sem pudor de expressar esse aspecto, que deveria ser normal, natural e saudável. Mas preferimos manter e sustentar essa sociedade estruturada na repressão e opressão sexual.
Triste é saber que isso não será superado enquanto o mundo for dominado pela doutrina judaico-cristã.
A nossa liberdade (libertação), antes de uma verdadeira revolução sexual, começa por descobrirmos nossas origens, raízes e ancestrais. O que passa pela promoção do Paganismo Moderno.
Que os Deuses Antigos nos ajudem.
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