(https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-acao/influencer-trans-vira-garota-propaganda-de-cerveja-e-acoes-da-empresa-caem-em-us-5-bilhoes,7c175706b54a99d5e3f283ca269f2280b93tt4pe.html)
Alguns, achando que estão sendo engraçados, usam a frase "get woke, go broke" para (na cabeça deles) que esse revés da cervejaria "prova" o erro de fazer campanhas (ou ações) inclusivas. Para essas mentes, qualquer coisa que saia do padrão heteronormativo é errado, ou, como também costumam usar (equivocadamente) o termo Ideologia de Gênero.
Em uma tradução livre, em português, seria dizer: "quem lacra, não lucra".
Porém, especialistas dizem que as campanhas inclusivas são, na verdade, muitas vezes mais lucrativas para as empresas, servindo como uma forte ferramenta para atingir grupos importantes da sociedade.
(https://www.cnnbrasil.com.br/economia/anuncio-de-marca-de-cerveja-e-exemplo-de-que-publicidade-inclusiva-e-positivo-para-negocios-dizem-especialistas/amp/)
Na publicidade, 64% dos consumidores consultados em um estudo do Google disseram que pensaram em comprar ou fizeram uma compra depois de ver um anúncio que consideraram diverso ou inclusivo.
(https://mediatalks.uol.com.br/2021/09/28/diversidade-e-a-coisa-certa-e-um-caminho-ao-lucro-aponta-estudo-sobre-midia-cinema-esporte-e-games/)
Bom conceito, criatividade, boa recepção do público, grande engajamento e reverberação, sintonia com a sociedade do século 21, criação de bons debates, resultado direto nas vendas ou na valorização da marca: estas são algumas das coisas que fazem com que uma campanha de marketing seja considerada um sucesso.
(https://exame.com/marketing/15-campanhas-marcas-acertaram-2017/)
Segundo uma pesquisa da consultoria global McKinsey, as empresas com maior pluralidade em suas equipes alcançam resultados até 21% maiores do que aquelas em que a questão não é uma prioridade.
(https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/07/12/lacre-ou-lucro-boicotes-a-empresas-que-defendem-diversidade-funcionam.htm)
Mas é sabido (ao menos ao leitor deste blog) que conservadores, direitistas, reacionários e fundamentalistas cristãos não são propícios aos fatos.
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