O templo ainda aguarda alvará de funcionamento, motivo pelo qual até agora só realizou eventos fechados para discípulos, incluindo um casamento em março. “Aqui não pode ter nenhum furo, porque é a ‘igreja do diabo’, como dizem”, explicou Jonan, preocupado com possíveis obstáculos burocráticos, em entrevista à Folha.
O espaço, que inclui um castelo medieval usado como terreiro de quimbanda há dez anos, segue todas as normas legais, incluindo a documentação de sua coruja de estimação, Noa. A prática de sacrifício animal no local está amparada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2019, que permite o ritual desde que sem crueldade.
Ao contrário do que o nome sugere, Jonan esclarece que o luciferianismo não prega o mal. “Lúcifer representa a busca pelo conhecimento e pela verdade. O cristianismo manipula as pessoas limitando esse conhecimento”, afirmou o líder. A filosofia da igreja vê Lúcifer como parte da criação divina: “Todas as energias, até as negativas, foram criadas por Deus. Precisamos vivenciá-las para evoluir”.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/parede-preta-bode-e-cruz-invertida-o-que-falta-para-a-abertura-da-igreja-de-lucifer/
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