segunda-feira, 15 de julho de 2024

E la nave va

O deputado estadual e pré-candidato a vereador por Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), defendeu a necessidade de implementação do ensino religioso nas escolas públicas, e rechaçou o "Estado laico", por compreender que 0 Brasil é um país majoritariamente Cristão.

No entanto, a afirmação contradiz diretamente o princípio básico do Estado laico, que é justamente separar as decisões do Estado e da Igreja, assegurando a "igualdade" para todas as crenças.

A manifestação do parlamentar ocorreu diante a proposta do vereador por Cuiabá, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), que visa incluir na grade escolar a leitura de trechos da bíblia como recurso paradidático nas escolas públicas e particulares na Capital. No texto, descreve que a medida não seria obrigatória ao alunos.

A iniciativa foi parabenizada por Ranalli, que ainda lamentou não ter mais tempo para sugerir a proposta na Assembleia Legislativa, devido ao recesso além de que encerra sua passagem com o retorno do titular da cadeira, deputado Elizeu Nascimento (PL).

"Fantástico o projeto, infelizmente a gente não tem mais tempo hábil na ALMT. Eu sou um ferrenho defensor da volta do ensino religioso nas escolas, veja bem, mais de 90% da população brasileira é cristã. Na minha época de escola não ensinava religião A ou B, ensinava Cristo e amor ao próximo. Senão daqui uns dias vai ter cartilha LGBT e não vai estar falando de Deus", argumentou.

Na sua avaliação, é um erro o Estado não adotar uma religião oficial, sendo assim, desconectada totalmente da realidade, quando se tem a grande maioria dos cidadãos declarados cristãos. "O Estado está em um descompasso com o Brasil. Tem outra campanha esdrúxula de propaganda do MP, que fala que o Estado é laico. O Estado não tem vida, o Estado não é as pessoas, é uma figura. O Brasil é cristão, isso é um fato, então, temos que implementar", completou.

Fonte: https://www.rdnews.com.br/legislativo/deputado-detona-estado-laico-e-defende-ensino-religioso-nas-escolas-8203/196045

Nota: eu aposto uma torta de maçã que não vai acontecer nada com o deputado.

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