Em algumas agências, a orientação é evitar o uso desses termos, mas sem uma proibição formal. No entanto, em outras situações, documentos oficiais determinam a eliminação de expressões ligadas a pautas sociais, ambientais e de direitos humanos.
A lista divulgada pelo New York Times inclui 197 palavras consideradas sensíveis pelo governo, mas especialistas acreditam que o número pode ser ainda maior. Termos como “antirracista”, “crise climática” e “não-binário” estão entre os que foram marcados para remoção.
Algumas alterações foram detectadas em páginas oficiais de agências, modificando o discurso sobre temas como inclusão e mudanças climáticas.
Essa reformulação na linguagem reflete o posicionamento do governo extremista de Trump, que questiona iniciativas de diversidade, equidade e inclusão. Segundo a nova diretriz, essas políticas entrariam em conflito com a ideia de “mérito”. As restrições não se limitam à linguagem, mas também afetam programas que utilizavam esses conceitos.
A análise feita pelo New York Times identificou mudanças em mais de 250 páginas do governo federal desde a posse do republicano. Expressões relacionadas a equidade e direitos sociais foram removidas ou substituídas por outros termos.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/feminismo-e-lgbtq-governo-trump-proibe-quase-200-termos-em-agencias-federais/
Nenhum comentário:
Postar um comentário