quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A Controvérsia Ariana

Eu digo constantemente que o cristão comete inúmeros erros. Adora um Deus que não tem qualquer vínculo com suas origens e raízes. Adora um Cristo que não preenche os requisitos dados pelas profecias. O que se nota, com evidência, é que o cristão não lê a Bíblia. O cristão também ignora a história do Cristianismo. Se estudasse um pouco, entenderia porque eu afirmo que o Cristianismo é um Frankenstein Teológico.

O que é necessário apontar: em seus primórdios, o Cristianismo possuía diversas vertentes que, com os concílios, foram considerados hereges.

Os chamados Patriarcas da Igreja discutiam constantemente sobre diversos pontos doutrinários.

Um bom exemplo é a Doutrina da Santíssima Trindade, que foi resolvido por concílios e pelo assassinato dos oponentes, os chamados hereges. A controvérsia foi iniciada por Ário, presbítero cristão de Alexandria.

As doutrinas sobre a relação entre Deus Pai e Deus Filho dividiam-se nos seguintes partidos:

Homoousianos: Os homoousianos ensinavam que o Filho é da mesma substância que o Pai, ou seja, ambos são não-criados.

Sabelianismo: Marcelo de Ancira e Fotino de Sirmio ensinaram "que Cristo era apenas um homem". Seus oponentes associaram os ensinamentos de Marcelo de Ancira e de Fotino de Sirmio com os de Sabélio e Paulo de Samósata, que já tinham sido amplamente rejeitados antes da controvérsia.

Homoiousianos: A escola homoiousiana ensinava que o Filho era de uma substância similar à do Pai.

Homoianos: Os homoianos ensinavam que o Filho era similar ao Pai, tanto "em todas as coisas" ou "de acordo com as escrituras", sem se jamais se referir à substância.

Heteroousianos: Os heteroousianos ensinavam que o Filho é de uma substância diferente do Pai, ou seja, criado. Ário ensinava assim no início da controvérsia e Aécio ensinaria a forma final do Anomoeanismo.

[Informações coletadas no Wikipédia]

Conforme o Cristianismo se desenvolveu, houve a separação entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. Posteriormente, Lutero deu início ao Protestantismo, de onde a maioria das vertentes evangélicas tem origem.

Para uma crença que supostamente teve origem nos ensinamentos de seu fundador, tanta contradição, controvérsia e incoerência são indícios de que Cristo é mais uma figura mítica do que factual.

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