Definição de Ideal Identitário
O Ideal Identitário representam uma corrente do nacionalismo europeísta que surgiu no final do século XX sob a influência de pensadores e ideólogos como Robert Steuckers, Guillaume Faye, Pierre Vial, entre outros, diferenciando-se em termos ideológicos e da doutrina política dos movimentos nacionalistas tradicionais, aproximando-se porém, em termos comparativos, à corrente völkisch [visão aristocrática, na procura dos meios próprios de forma a provocar um total renascimento nacional baseado na herança e em prol de homens livres {Hans Gunter}; interliga ao mesmo tempo as ideias de povo, de nação e de comunidade {Francis Bertino} - Metapedia] alemã do início do século XX. O Ideal Identitário é abertamente etnocentrista [tendência a observar o mundo desde a perspectiva particular do povo e cultura a que se pertence; atitude individual ou colectiva que coloca a etnia da qual se faz parte como eixo central de uma determinada interpretação ou concepção do mundo, sem necessáriamente conduzir à crença de que a sua própria raça ou grupo étnico são superiores aos demais povos e raças que compõem a humanidade - Metapedia], rejeitando todavia o racismo primário. No seu lugar os identitários promovem o etno-diferencialismo [O etno-diferencialismo opõe-se totalmente ao Universalismo e em idêntica medida ao Racismo que hierarquiza e que estabelece a superioridade de uma raça sobre outra. O etno-diferencialismo preconiza o desenvolvimento separado dos povos e das culturas como forma de evitar a mestiçagem global e destruidora das especificidades identitárias dos povos. O discurso etno-diferencialista absolutiza as identidades e defende um modelo social no qual cada comunidade étnica (ou religiosa) pode organizar-se de maneira autónoma em redor das suas próprias normas éticas e jurídicas. Assim, o etno-diferencialismo recusa qualquer lógica assimilacionista ou etnopluralista porque ambas conduzem ao etnocídio], um conceito que que recusa o universalismo homogeneizador e que visa a preservação dos povos e das suas respectivas culturas, com vista a um desenvolvimento assente no Direito à diferença e no direito dos povos a disporem de si mesmos. Para os identitários a existência das diferenças entre os povos é um facto inquestionável, seja desde a perspectiva da antropologia, da história, da cultura, das tradições, dos modos ou das mentalidades, sendo que qualquer tentativa de convívio sobre um mesmo território torna-se inevitavelmente gerador de racismo e, consequentemente, de conflitos.
O termo identitário foi pela primeira vez empregue políticamente por Pierre Vial para definir uma concepção do mundo etnocêntrica que visava ultrapassar o conceito de nacionalismo, por Vial considerado insuficiente para responder aos novos desafios impostos à Europa no dealbar do sécuo XXI.
Por toda a Europa múltiplas organizações nacionalistas estão a adoptar a designação e a estratégia identitária, mesmo que por vezes iso não signifique que defendam um ideal Identitário tal como foi preconizado por Pierre Vial ou pelo Bloc Identitaire.
Fonte: Metapedia
Nota da casa: O discurso que é frequente entre a nova direita e muitos blogs "identitários" - inclusive alguns que promovem o Paganismo Moderno - mais se parece com etnomasoquismo, "uma patologia social alicerçada na crença de que os povos europeus são 'inferiores' e fundamentalmente maus por natureza, mas também o responsáveis obrigatório de todas as guerras e de todas as desgraças do mundo" [Metapedia].
Nestes discrusos, termos como "nação", "estirpe" e "gens", tais como são usados e conceituados, não tem embasamento histórico e antropológico, são mais mitos modernos do que fatos.
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