Arqueólogos encontram 100 vasilhas de 3.500 anos em Israel (AFP)
JERUSALÉM — Em torno de cem recipientes de 3.500 anos, utilizados para cerimônias pagãs, foram encontrados no norte de Israel, anunciou nesta segunda-feira uma equipe de arqueólogos.
Essa descoberta, por sua antiguidade e bom estado, é "extremamente rara", explicaram Edwin van den Brink e Uzi Ad, responsáveis pelas escavações que duraram duas semanas em um terreno de depressão natural em um substrato rochoso de Tel Qashish, perto de Haifa.
"Nunca tinha sido descoberto esse tipo de objeto, de 3.500 anos, e é extraordinário encontrá-los em tal estado de conservação", explicaram.
Entre os objetos encontrados está uma vasilha para queimar incenso e um copo adornado com a forma de uma mulher, que pode ter sido utilizado para fazer oferendas ou libações a uma divindade.
Também foram encontrados objetos fabricados em Micenas, na Grécia atual, o que prova, segundo os arqueólogos, a existência de laços comerciais entre ambas as regiões.
"Nesse período existia um perigo de invasão militar, e nossa teoria é de que os sacerdotes esconderam objetos utilizados nos templos por temor de que fossem destruídos", disse à AFP Van den Brink.
"Um sítio localizado em uma colina próxima, da mesma data, foi destruído e enterrado, então talvez tenha havido uma guerra ali", completou.
Tel Qashish, ou Tell al Qassis, em árabe, é uma cidade bíblica localizada perto do Monte Carmelo, nos arredores de Haifa.
Segundo o Antigo Testamento, em Tell al Qassis ou perto dali, o profeta hebreu Elias degolou 450 profetas do deus pagão Baal.
Altar pagão enconttrado em local de construção em Israel (AFP)
JERUSALEM — Na quinta Israel anunciou a descoberta de um altar pagão de 2 mil anos no local onde estava planejado a ampliação de um hospital ficou sob ataque de Judeus ultra-ortodoxos que temiam que os ossos achados pudessem ser de Judeus.
O achado que as Autoridades de Antiguidades de Israel chamam de um altar magnífico dá uma ajuda às autoridades no momento quando os ultra-ortodoxos condenavam a remoção dos ossos das covas antigas que estavam no local ao sul da cidade de Ashkelon.
"O achado corrobora a declaração que este lugar é um cemitério pagão", declarou o AAI.
O altar tem 60 centímetros de altura e é decorado com a cabeça de um touro do qual baçança uma coroa de louros. Tais altares usulamente ficavam em templos romanos, de acordo com a declaração.
Foi descoberto enquanto o AAI estava procurando uma ampliação do hospital projetado para resistir à foguetes lançados por militantes palestinos vindos da faixa de Gaza.
Centenas de Judeus ultra-ortodoxos em roupas pretas e chapéus na quinta realizaram a última das muitas manifestações contra o projeto em sua fortaleza de Mea Shearim.
Eles marcharam ao ponto pnde os ossos foram achados em Ashkelon onde iriam ser reenterrados, com cartazes dizendo: "nós pedimos perdão aos mortos cujas covas forma violadas".
"Os ossos foram dados aos religiosos para serem enterrados em um cemitério Judeu, visto a possibilidade de serem Judeus", disse um porta-voz do ministério dos assuntos religiosos.
A recolocação planejada provocou a fúria da comunidade dos ultra-ortodoxos por que a remoção dos mortos Judaicos é proibido pela lei religiosa.
Entretanto, os arqueologistas disseram que não são antigas covas Judaicas no local.
Dois meses atrás, o Governo decidiu adiar os planos de cosntrução devido à pressão dos ultra-ortodoxos, entre os quais o ministro da saúde Yaacov Litzman de quem o partido United Torah Judaism tem cinco cadeiras no parlamento.
A decisão, a qual poderia significar recolocar a ampliação em outro lugar ao custo de no mínimo 100 milhões de shekels (21 milhões de euros, 26 milhões de dólares), causaram indignação pública.
O Governo então foi forçado a retroceder e continuar com a construção.
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