Cerca de 20 mil pessoas foram a Stonehenge, na Inglaterra, para marcar, nesta segunda-feira, o solstício de verão, o dia mais longo do ano.
Diferentemente de anos anteriores, o sol, desta vez, conseguiu dar o ar de sua graça, arrancando aplausos das pessoas quando os primeiros raios solares iluminaram o monumento pré-histórico.
A polícia descreveu o evento deste ano como um dos mais seguros e calmos dos últimos tempos.
O comparecimento ao evento foi menor do que o recorde de 2009, quando 36,5 mil pessoas foram a Stonehenge. O grande número foi relacionado ao fato de o solstício passado ter caído num domingo.
Fonte: G1
O Sol atingiu hoje, às 8h28, o ponto mais ao norte de sua trajetória no céu — para nós, no hemisfério Sul, isso marca o solstício de inverno e o afastamento máximo do astro em relação à gente.
A partir de agora, o Sol começa a voltar em nossa direção, até atingir sua altura mais meridional em dezembro, no solstício de verão.
Para quem mora acima do equador, claro, isso tudo se inverte, com o Sol alto no céu hoje e baixo em dezembro. Ao longo do ano, o Sol, se fotografado todos os dias no mesmo horário e de um mesmo local, traça no céu uma figura em forma de “8″, o analema.
Este também é o dia mais curto do ano no hemisfério Sul, e o mais longo, no Norte – isto é, com menos horas de luz natural por aqui, e mais horas por lá. Em São Paulo, o Sol nasceu às 6h47 e vai e pôr às 17h28. Em Londres, em comparação, a alvorada foi às 4h43 e o Sol só se põe às 21h22.
Muitas festas tradicionais surgidas na Europa (e disseminadas pelo restante do mundo com a expansão da civilização ocidental) estão ligadas ao ciclo do analema, como a Páscoa, o Natal e diversas celebrações pagãs.
Autor: Carlos Orsi
Fonte: Estadão [link morto]
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