Em duplicidade, para que os católicos não aleguem que houve algum equívoco da Imprensa:
CIDADE DO VATICANO, 20 Jun 2010 (AFP) -O Papa Bento XVI celebrou neste domingo a ordenação de 14 novos sacerdotes da diocese de Roma lançando um duro ataque contra os eclesiásticos que consideram o sacerdócio uma forma de conquistar uma posição social ou de satisfazer suas próprias ambições.
As afirmações do Papa ganharam especial importância na Itália, onde todos os grandes jornais dedicaram suas manchetes à investigação por corrupção em Perusa (centro) contra o cardeal arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe, e o ex-ministro do governo de Berlusconi, Pietro Lunardi.
"O sacerdócio jamais pode representar um meio para alcançar uma segurança ou conquistar uma posição social", afirmou Bento XVI, que parecia tenso e cansado para os jornalistas que assistiram a missa celebrada na Basílica de São Pedro.
"Quem aspira o sacerdócio para aumentar seu prestígio pessoal e seu próprio poder interpreta equivocadamente o sentido de seu ministério", enfatizou.
Fonte: G1
Cidade do Vaticano, 20 jun (EFE).- O papa Bento XVI reprovou hoje a concepção do sacerdócio como uma forma de assegurar uma estabilidade e uma posição social na vida e como modo de conseguir mais poder e prestígio pessoal.
O pontífice abordou os valores que, segundo ele, devem andar juntos ao sacerdócio, durante uma missa na basílica de São Pedro do Vaticano para a ordenação presbiterial de 14 diáconos da diocese de Roma, da qual Bento XVI é bispo.
"Quem quer, sobretudo, realizar sua própria ambição, alcançar seu sucesso próprio, sempre será escravo de si mesmo e da opinião pública. Para ser considerado, deverá adular; deverá dizer o que gosta para as pessoas; deverá se adaptar à mudança das modas e das opiniões e, assim, se privará da relação vital com a verdade, obrigando-se a condenar amanhã o que há elogiou hoje", acrescentou.
Segundo o papa, um homem que conceba assim sua vida, "um sacerdote que veja nestes termos seu próprio Ministério, não ama verdadeiramente nem a Deus nem aos demais, mas só a si mesmo e, paradoxalmente, termina por se perder a si mesmo".
Bento XVI, que presidiu esta cerimônia em São Pedro antes de se dirigir à oração do Angelus dominical, afirmou que o sacerdócio é fundado na "coragem de dizer sim a outra vontade", sabendo que com isso não só não se perde a originalidade de cada indivíduo, mas também se adentra ainda mais na verdade do ser e do Ministério sacerdotal.
Fonte: G1
Nota da casa: Sessão "me engana que eu gosto" ou o Vaticano está gostando de fazer auto-piada.
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