Pelas 19:00, um cortejo alegórico partirá com várias personagens, em representação dos antigos sacerdotes druidas, do adro da aldeia de Chãs até ao local das celebrações, ao som de um grupo de gaiteiras de Miranda – As Trailarailas.
A Pedra do Solstício, situada nos arredores da aldeia de Chãs, no monte dos Tambores, fica a curta distância de outro templo solar, o Santuário da Pedra da Cabeleira, onde são celebrados os Equinócios.
Este antigo altar de pedra, que se supõe ter sido local de culto e posto de observação astronómica na antiguidade, fica sobranceiro a alguns dos principais núcleos de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade.
A iniciativa da Comissão Organizadora das Celebrações do Solstício, nos Alinhamentos Sagrados dos Tambores, conta com o apoio da Junta de Freguesia e do Centro de Dia local, bem como dos proprietários dos terrenos.
Esta é também a hora sublime em que astro solar atinge o auge do seu poder e da sua maior aparente curvatura no Hemisfério Norte. Em que a natureza se expande em toda a sua alegria e esplendor. É também mais um ciclo que se fecha - o da vida na sua suprema pujança e vitalidade - A partir de agora – e até ao solstício do Inverno – os dias vão minguando, as noites vão sendo mais longas, até ao dia 21 de Dezembro, como se até lá a vida fosse morrendo para renascer de novo por entre os gélidos e cinzentos dias de Inverno. E, porventura, assim o terão entendido os antigos povos, que aqui viveram, na sua íntima ligação com o meio e o cosmos. Cujas tradições e património, ali se deseja relembrar e recuperar, não só junto das populações locais, como de todos aqueles que queiram dar-nos o seu testemunho e o seu contributo cientifico – sobre o estudo e pesquisa do passado longínquo desta região, plena de misticismo e de uma herança histórica riquíssima.
Pescado do Diário Digital e do blogue Templos do Sol.
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