sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Teologia, Religião e Dungeons & Dragons

De acordo com o Wikipédia:

Dungeons & Dragons (Português: Masmorras e Dragões) (comumente abreviado como D&D ou DnD), é um jogo de interpretação de papéis de alta fantasia criado por Gary Gygax e Dave Arneson e publicado pela primeira vez em 1974 nos Estados Unidos pela TSR, Inc., empresa fundada por Gygax e Don Kay em 1973.

Eu vivi a época, mas não fui capturado. Dungeons & Dragons é o avô dos jogos eletrônicos de RPG. Como eu perdi a chamada de resumos: Anime, Religião e Teologia, eu vou fazer uma ponte entre ambos os temas, pois o universo dos desenhos (incluindo animes) é mais interessante e menos pretensioso.

A referência imediata é a série Caverna do Dragão (Brasil, 1985 - 2014) que fez a alegria do público infanto-juvenil e deu o tom para outras versões/adaptações, onde predomina a falta de rigor mitológico. Os personagens míticos eram lançados na narrativa despersonalizados do folclore, da cultura e de suas identidades, são estereotipados, caricaturais e tendo que sofrivelmente  dar sequência ao roteiro.

No anime, eu posso indicar o engraçado Dungeon ni Deai o Motomeru no wa Machigatteiru Darou ka? (Traduzido: É Errado Pegar Uma Garota Em Uma Masmorra? BR)
Ali vemos a saga de Bell Cranell que parece ser (spoiler!) filho de Zeus, tentando ganhar a vida como explorador de masmorras, sob a proteção e tutela de Héstia, estilizada pelos criadores do anime como uma Loli peituda (horror! blasfêmia! sacrilégio! só que não!). A parte que deve chamar a atenção do pagão moderno é a relação de Bell e Héstia como "família", o papel do "familiar" é crucial na Bruxaria.

Então Héstia e sua família (constituída apenas por Bell) têm que competir com outras famílias, capitaneadas por outros Deuses e Deusas. Tem comédia e muito "fan service".

Mais pesado (erótico) é o anime Harem in the Labyrinth of Another World, ou (se tiver coragem) Interspecies Reviewers. A mesma salada bagunçada de personagens míticos desprovidos de sua identidade, mitologia ou cultura.

No cinema, eu posso indicar as adaptações da série Percy Jackson, para quem gosta de filme de roteiro fraco e ralo, sirva-se. A série (em livro) é voltada ao público infanto-juvenil (como o Caverna do Dragão), mas muito piorada na versão cinema por ser pretensiosa.

Como eu sou antiquado, eu prefiro (o filme) Fúria de Titãs e Jasão e os Argonautas.

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