Jade, que optou por não revelar o sobrenome, compartilha vídeos sobre o tema em plataformas como TikTok e YouTube. Seu conteúdo aborda não apenas a própria experiência de quase morte, mas também reflexões sobre a mortalidade em geral.
Em um vídeo publicado em seu perfil, que ultrapassou 200 mil visualizações antes de ser removido, a criadora de conteúdo, que vive em Wisconsin, nos Estados Unidos, contou que tudo aconteceu durante uma visita à casa de uma amiga, no verão de 2011. Ela estava no quintal fumando um cigarro quando começou a se sentir mal.
Naquele dia, o calor era sufocante e a umidade estava muito alta. Jade contou que começou a sentir náusea, tontura, boca seca e exaustão, até desmaiar no sofá da sala da amiga.
Os amigos ligaram para a emergência ao perceberem que ela não respondia. A mulher foi levada por uma ambulância até um centro médico local, onde os profissionais constataram que seu coração havia parado. Ela ficou sem sinais vitais por três minutos e precisou ser ressuscitada com o uso de desfibrilador.
Jade foi diagnosticada com síndrome de Wolff-Parkinson-White e síndrome de taquicardia postural, duas condições que afetam o ritmo dos batimentos cardíacos. Ela conta que, com frequência, sente como se o coração fosse “pular”, além de sofrer com tremores fortes e desmaios.
A mulher acredita que o calor intenso do verão agravou esse quadro e acabou provocando a insolação que levou à parada cardíaca.
Embora diga que não tenha visto nada além de um vazio profundo durante os três minutos em que esteve clinicamente morta, Jade afirma que, depois do episódio, começou a notar acontecimentos incomuns.
Ela relata que relógios comuns param de funcionar assim que os coloca no pulso, e que até canetas vaporizadoras deixam de funcionar subitamente, mesmo com as baterias carregadas.
Além disso, diz ter passado por experiências perturbadoras, como ouvir vozes e ver figuras escuras e nebulosas. Por medo de estar perdendo a sanidade, começou a instalar câmeras em casa para registrar os fenômenos.
Apesar disso, afirma que, antes do episódio, convivia com um medo constante de morrer, mas isso mudou completamente após a experiência. Hoje, acredita que o medo da morte é pior do que a morte em si.
Fonte: https://www.metropoles.com/saude/mulher-morreu-3-minutos-eventos
Nota: eu não sei por quanto tempo eu fiquei neste estado. Foi na minha adolescência e em Belo Horizonte. Eu não vi nada do que se costuma falar nessa experiência quase morte.
Só como se eu tivesse visto uma enorme tela em branco antes de voltar a respirar. Tem dias que eu gostaria de ter ficado nesse esquecimento.
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