A Netflix finalmente colocou no ar a terceira temporada da série "Sangue de Zeus" [eu não estou ganhando um centavo com isso].
Eu achei que seria bom. Decepcionado.
Apesar de todas as suas críticas aos seus filhos, Gaia libera Thyphon. Que não segue o cânon dos mitos gregos. Thyphon é uma reprise da representação (mal feita) de como a Igreja descreve Satã.
Mas isso não parou em trazer Thyphon. Também envolveu a libertação de…Cronos.
Eu fiquei intrigado com a cena e a inclusão de um tipo de poço no reino de Hades que pode apagar até a alma. Humanos e Deuses. Heresia?
Thyphon e Cronos literalmente limpam o chão com os Deuses do Olimpo. Mas essa é uma obra de ficção para o entretenimento. Então, inexplicavelmente…Heron e Seraphim conseguem derrotar Cronos.
Muitos personagens morrem na terceira temporada. O auto sacrifício de Heron cheira muito à…Cristianismo latente.
A terceira temporada perdeu o timing e a narrativa. As, digamos, side quests, não explicam nem dão suporte à narrativa principal. No meio da tentativa de deter Thyphon e Cronos, Seraphim fica às voltas em resgatar sua amada do reino dos mortos, em uma margem do Estige, sem nunca poder atravessar. E tem a cena das almas que estão dentro do Estige. Arrepiei. Mas se tornou irrelevante no meio da trama.
Chega a ser melancólico o Heron abrir mão de uma vida plena, casado e com filhos em nome do “bem maior”. Mas é uma forma de disfarçar a mensagem moralista.
Como se a moral do Cristianismo fosse melhor.
Cronos não curtiu.
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