sábado, 19 de outubro de 2024

A escola é um campo minado

No episódio anterior:

Aeta Tojita Kuji é uma Pretty Cure aposentada.
Mas se usar os poderes, provavelmente suas ex-companheiras vão aparecer para prendê-la.

Escrito com a ajuda do Gemini, do Google.

Tojita, com seus 16 anos e olhos da cor do mar, se espreguiçava enquanto se aproximava da escola, tentando ignorar a ruidosa agitação da cidade. A lembrança do pesadelo a perseguia: fardas brancas, gritos de comando e o peso de um rifle de assalto em suas mãos.

Tojita sentiu o suor escorrendo pela sua nuca, a cabeça invadida por pensamentos conflitantes. A mochila pesava nas costas, um fardo constante que a lembrava de sua antiga vida. Ela ajustou a máscara, certificando-se de que cobria todo o rosto, e respirou fundo. Hoje era o dia. O dia em que ela voltaria à escola.

A escola era um lugar que, até pouco tempo atrás, representava tudo de bom em sua vida. Amigos, risadas, sonhos de futuro. Mas agora, era um campo minado. Um lugar onde todos a conheciam como Tojita, a garota prodígio, musa de garotos e garotas. Ninguém sabia que ela era, na verdade, a líder da equipe Crimson, um esquadrão de garotas mágicas que havia sido usado como ferramenta de guerra.

Tojita havia sido uma soldado, uma ferramenta. Uma das muitas garotas mágicas treinadas desde a infância para servir a um propósito obscuro. A magia, que um dia fora sinônimo de maravilha, se transformara em uma arma letal. Quando a verdade sobre os experimentos e as mortes causadas por suas habilidades veio à tona, Tojita e algumas de suas companheiras desertaram.

A Crimson havia sido criada por um governo, que buscava dominar o mundo através da força bruta. Tojita e suas amigas foram treinadas desde a infância para serem soldados perfeitos, imbuídas de poderes sobrenaturais. Mas quando perceberam a verdadeira natureza de sua missão, elas se rebelaram. Uma batalha épica se seguiu, e no fim, a Crimson foi desmantelada.

Tojita conseguiu escapar, mas suas antigas companheiras não tiveram a mesma sorte. A caçada a ela era implacável. A cada dia, ela sentia o peso da responsabilidade de ter sobrevivido. A promessa que havia feito para suas amigas ecoava em seus ouvidos: ela precisava revelar a verdade ao mundo.

Ao se aproximar da escola, Tojita sentiu um nó se formar em sua garganta. O portão de ferro, antes tão familiar, agora parecia uma muralha impenetrável. Ela respirou fundo, forçando um sorriso. Era hora de encarar seus medos.

Uma comoção na portaria da escola. Vários jovens disputando o espaço para verem qual a turma que foram selecionados. Discretamente, de uma distância segura, Tojita usa a visão suprema e consegue ver seu nome ao lado da classe Delta 9. Um suspiro escapa, uma lembrança do passado. Em muitas coisas, a escola é muito igual à sua vida como soldado.

Na escola, tentou se misturar à multidão. Mas a sensação de ser observada a perseguia. A cada passo, sentia que alguém a reconheceria. O medo era constante, mas ela tentava ignorá-lo. O objetivo era tentar se misturar e levar uma “vida normal” de adolescente.

Sentia-se segura, muito de seus poderes ainda estavam ativos, mas a sombra do passado continuava a pairar sobre ela. A pergunta que a atormentava era: como seguir em frente? Como viver com o peso de suas ações?

Aguardem os próximos capítulos.

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