Junji Ito, o renomado mangaká e mestre do horror japonês, virá ao Brasil pela primeira vez exclusivamente para a CCXP23. A organização do evento confirmou nesta segunda-feira (31) a presença do artista.
A CCXP23 acontece entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro de 2023, no São Paulo Expo.
Fonte, citado parcialmente: https://www.omelete.com.br/amp/ccxp/ccxp23-confirma-junji-ito
Em 1987 enviou um conto para a Monthly Halloween e ganhou uma menção honrosa no Kazuo Umezu Prize, onde Kazuo Umezu estava presente como um dos juízes. O conto enviado seria futuramente o primeiro trabalho de Ito, Tomie.
Fonte, citado parcialmente: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Junji_Ito
O sucesso de sua obra, Tomie, rendeu uma versão animada disponível na Netflix (eu não estou ganhando um centavo com isso). Eu tive a satisfação de ler os dois volumes da obra, disponível na versão lançada pela Pipoca e Nanquim.
E vou aproveitar o gancho para comentar o livro de Flávio Braga, "O que contei a Zveister sobre sexo".
Eu tentei perguntar para o Bard e o Copy.AI para falarem sobre a Tomie, mas só responderam com um compilado de informações disponíveis na internet. Todo esse medo em relação à Inteligência Artificial é medo do reflexo daquilo que produzimos. Pouco se sabe sobre o passado e a família dela. Então pouco se sabe quem ou o que ela é. A impressão que fica é que o estilo de Junji é um terror orgânico, um terror tipo "gore". Tomie deixaria o Wolverine com ciúme. Qualquer parte dela, por menor que seja, desenvolve outro ser completo. Outra característica é o fascínio que ela exerce sobre os homens e seu comportamento (peculiar) de querer eliminar suas cópias.
Qual a relação entre Tomie (a obra) e Zveister, algum leitor pode perguntar. O corpo. Flávio Braga entrega uma série de contos ou testemunhos de João sobre suas aventuras sexuais contadas a Zveister, um terapeuta indicado por uma das amantes de João. No entanto os contos soam muito irreais e absurdos, até para um libertino. Mas quem faz texto erótico não pode pensar que nossa razão de ser se escora exatamente porque vivemos em uma sociedade estruturada na repressão e opressão sexual, com adultos frustrados e recalcados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário