A saga nacional etíope, Kebra Negast narra a descendência dos reis etíopes vindo desta rainha e de ninguém menos do que o rei Salomão.
Ao mesmo Salomão é atribuída a autoria do Cântico dos Cânticos, um texto repleto de conotações eróticas e místicas. A ele é atribuído a construção do templo em Jerusalém, imitado por uma igreja neopentecostal local. Será que eles sabem ou consideraram que o templo foi construído graças à ajuda de Hiram, identificado como rei Hirão, personagem mítico dos maçons?
A rainha de Sabá recebeu o nome de Maqueda no épico etíope, mas não é nomeada nas demais mitologias. Algumas fontes persas a chamam de Balqis ou Bilqis.
Para o clã Yorubá, Nigéria, ela era conhecida como Oloye Bilikisu Sungbo.
Giovani Boccacio a chamou de Nicaula.
Rudyard Kiplin a chamou de Balqis.
Sua figura deu origem a oito filmes, onze músicas e cinco séries/filmes de televisão.
Ela influenciou e inspirou muitas outras obras, servindo como referência para a personagem de nome Sulamita.
Ela pode estar relacionada aos Sabeus, no território do atual Iêmen. Mas seu reino estendeu-se pelo território dos atuais Eritréia, Somália, Etiópia e Omã.
Quando foi visitar Salomão, a rainha de Sabá testou-o para ver se realmente era tão sábio quanto diziam, com charadas e enigmas. As lendas pouco contam, não se pode ter certeza do que realmente fez com que a rainha de Sabá fosse visitar Salomão, nem sobre o que conversaram. Eu cá cogito que, para testar a sabedoria de Salomão, a rainha certamente era tão sábia, senão mais. Eventualmente, escolas de mistérios devem ter outras lendas que talvez usem o diálogo entre essas majestades para transmitir ensinamentos místicos.
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