quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Convicções e evidências

Eu tentei achar essa frase, mas não consegui.
Para o ateu, o descrente, os Deuses são criações dos homens. A frase que eu tentei encontrar dizia algo como se um animal se tornasse sencientes como nós e começasse a falar dos Deuses, a aparência deles (e delas) seria semelhante à espécie.

O ateu é péssimo em analogias. Os muitos Deuses do Egito Antigo tem aparência de animais.

Então, nós criamos os Deuses?

No Patheos, Gil Rosado escreveu:

"Provavelmente nunca na nossa história houve tantas divergências sobre a criação e a existência.
...nós alcançaram uma onda cada vez maior de perguntas e uma infinidade de respostas sobre o que ou quem criou o quê.

Dependendo da sua visão de mundo, existem cinco pontos fundamentais nisso. 

O que realmente significa existir?
O que realmente significa criação?
A criação é necessária para a existência? 
Deus foi criado?
Deus ou alguma outra força criou o universo e seus habitantes?"
(Traduzido com Google Tradutor)

O Patheos está moribundo, comprado por uma empresa ligada ao fundamentalismo cristão (entre outros problemas), os textos deixaram a diversidade e predomina uma visão dentro do Cristianismo Genérico.
Mas as questões são interessantes e pertinentes.
O princípio do ateísmo é de que a existência de algo (ou alguém) é definido por evidências.
Então se baseiam na psicologia e na neurologia para afirmarem que nós criamos os Deuses.
Curiosamente, nós usamos o mesmo dispositivo (e sentidos) para ler e interpretar o significado das evidências. Então, pelo mesmo raciocínio, podemos dizer que o homem criou a ciência e sua suposta autoridade em definir o que é real e o que existe. Eu espero que algum leitor perceba a ironia.

A partir da nossa percepção, apreendemos o mundo à nossa volta. O coletivo de diversas visões, experiências ou sinais quase impossíveis de serem reproduzidos e testados em laboratório (que corresponde à metade de nossa cultura) pode nos ter inspirado a imaginar a aparência dos Deuses.

Nós vemos isso no cinema e na televisão. Nós torcemos pelo herói como se estivéssemos vendo algo bem real. Peculiarmente, muitas das obras são versões romanceadas de pessoas e fatos reais. Nós criamos a imagem, mas não o modelo.

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