Os dissidentes apontam três principais reivindicações:
Denúncia de abusos: Acusações de pedofilia e abuso sexual que supostamente são acobertados pela igreja devido à exigência de duas testemunhas para que os casos sejam julgados internamente.
Fim do afastamento forçado: Críticas à regra que recomenda que fiéis não tenham mais contato com amigos e familiares que deixam a religião.
Contestacão da proibição de transfusão de sangue: Repúdio à prática que impede membros da comunidade de receberem transfusões.
O protesto é organizado por Yann Rodrigues, fundador do Movimento de Ajuda às Vítimas das Testemunhas de Jeová (MAV-TJ). Expulso de casa aos 15 anos por se desvincular da religião, ele luta pelos direitos de ex-membros.
A organização das Testemunhas de Jeová no Brasil respondeu, em nota, que a regra das “duas testemunhas” não se aplica a casos criminais e que abusos são denunciados às autoridades conforme a legislação vigente. Sobre o afastamento de ex-membros, afirma que a Bíblia orienta a limitar o contato, mas que a decisão sobre essa restrição cabe a cada indivíduo.
Já sobre a recusa de transfusões de sangue, destaca que o Supremo Tribunal Federal garantiu o direito dos fiéis de optarem por tratamentos de saúde conforme suas convicções.
Com sede nos Estados Unidos, as Testemunhas de Jeová contavam com 1,4 milhão de adeptos no Brasil, segundo o censo de 2010, último dado oficial sobre a religião no país.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/abusos-afastamentos-e-transfusoes-o-protesto-dos-testemunhas-de-jeova-contra-seu-lider/
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