Na petição, os representantes do Idafro destacam que o pedido é uma resposta ao crescente discurso de ódio e ataques às religiões afro-brasileiras, que têm se intensificado no Brasil. Eles afirmam que essa situação ameaça a democracia e a liberdade de crença, além de permitir a privatização de espaços públicos por facções religiosas. O instituto enfatiza que a inclusão do Oxê no STF não busca uma tutela específica, mas sim um tratamento igualitário em relação aos símbolos religiosos.
O termo “ọṣè”, que significa “machado de dois gumes” em iorubá, é considerado sagrado nas religiões afro-brasileiras. O Idafro argumenta que a presença do Oxê no Judiciário seria uma forma de promover a igualdade de tratamento entre diferentes tradições culturais e religiosas. O pedido também menciona a importância de reconhecer a história de exclusão das religiões afro-brasileiras e a necessidade de proteção de seus direitos no sistema judiciário.
O pedido foi assinado por doze lideranças religiosas e seis advogados, liderados por Hédio Silva Júnior. Até o momento, não há uma data definida para que o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, se manifeste sobre a solicitação.
Fonte: https://www.portaltela.com/politica/geral/2025/02/07/instituto-pede-inclusao-de-simbolo-ioruba-no-stf-apos-aprovacao-de-crucifixos-em-predios-publicos
Nota: eu pago para ver o STF com um assentamento de Exú... 😏🤭
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