sábado, 1 de fevereiro de 2025

Ignorância e obscurantismo

O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) protocolou na Câmara Municipal de São Paulo três projetos de lei contra a população LGBTQIA+. As propostas foram apresentadas na quarta-feira (29), no Dia Nacional da Visibilidade Trans.

“Nem sabia que era Dia Nacional da Visibilidade Trans, não sabia que tinha um dia para isso. É a primeira vez que ouço falar, tenho coisa mais importante para fazer”, afirmou o parlamentar à Folha de S.Paulo.

Um dos projetos é o PL 50/2025, que proíbe que a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de ser realizada nas ruas da cidade.

Segundo a proposta, eventos “que façam alusão ou fomentem práticas LGBTQIA+” devem acontecer em locais fechados para permitir que “pais que estejam acompanhando seus filhos, crianças ou adolescentes, e não sejam adeptos à causa defendida pelos manifestantes” possam “protegê-las de acessarem conteúdo impróprio para sua idade”.

O projeto ainda proíbe que menores de 18 anos participem do evento. “Eu proíbo [no projeto de lei] a participação de crianças porque elas são crianças e a nudez é um conceito que rouba a ingenuidade e infância das crianças. É preciso ser em um local fechado para que tenha catraca que impeça a entrada de menores de 18 anos”, disse o vereador.

Ao justificar o projeto, Rubinho comparou a Parada com uma casa de prostituição. “É pelo mesmo motivo que cabe à prefeitura proibir que um menor de 18 anos vá a um ‘puteiro’. Se você for a uma casa de meretrício, são pessoas nuas dançando, fazendo atos carnais, o mesmo que acontece na Parada, apesar das denúncias”, alegou.

Nunes é o mesmo vereador que persegue o Padre Júlio Lancellotti: tentou abrir uma CPI contra o religioso e apresentou um projeto de lei que inviabilizaria sua ação social com pessoas em situação de rua.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/sp-vereador-que-persegue-padre-julio-quer-acabar-com-parada-lgbtqia/

Nota: São Paulo virou a Europa medieval.

Monkey see...

Por Henrique Rodrigues.

Javier Milei perdeu qualquer resquício de senso do ridículo. Em meio à onda repressiva conduzida por Donald Trump nos EUA contra imigrantes ilegais, que resulta em inúmeras cenas de horror nas quais cidadãos estrangeiros sem documentos são levados como criminosos e deportados, o mandatário argentino resolveu tomar uma medida “semelhante” à de seu homólogo norte-americano, a quem venera como um deus.

Trump é conhecido desde seu primeiro mandato na Casa Branca pela promessa de construir um muro na fronteira com o México, algo que ele até começou a fazer e que agora retorna como promessa de campanha outra vez. No caso dos EUA, a intenção é criar uma zona relativamente controlada para impedir a passagem de centenas de milhares de imigrantes que tentam entrar no país a partir do território mexicano.

Milei viu aí uma oportunidade de fazer média com Trump e anunciou a construção de uma cerca na fronteira com a Bolívia. A intenção oficial nem seria a de evitar imigrantes, até porque ninguém parece querer ir viver na Argentina governada por ele, onde sobram miséria e pobreza e falta dinheiro. Tampouco a estrutura teria os milhares de quilômetros da sua correspondente rica dos EUA.

Segundo Patricia Bullrich, ministra da Segurança Pública (candidata da direita “tradicional” derrotada por Milei e que não pensou duas vezes em entrar em seu governo extremista), a ideia é construir uma cerca de 200 metros na cidade de Aguas Blancas, que faz fronteira com a Bolívia, e o intuito é “proteger os argentinos do tráfico de drogas”.

Sim, você não leu errado. Milei acredita que um alambrado de 200 metros num trecho insignificante da fronteira de 742 km com o país vizinho evitará a entrada de cocaína em solo argentino. É preciso admitir que em outros governos, como o de Mauricio Macri, um endurecimento na linha limítrofe de Aguas Blancas já havia sido implantado, inclusive com uso de tropas do exército, ainda que seja elementar que a entrada de drogas não passe pelo posto aduaneiro instalado na zona.

“Do governo nacional promovemos a cerca em Aguas Blancas para proteger os argentinos do tráfico de drogas. Por isso, com o Plano Güemes incorporamos uma nova medida para reforçar o controle na fronteira, que estava totalmente descontrolada”, escreveu em seus perfis oficiais nas redes a ministra Patricia Bullrich, nitidamente tentando surfar a onda de Trump e emulando seus discursos.

Quem ficou bem irritado com a história tosca foi o governo boliviano. A chancelaria em La Paz emitiu uma nota condenando esse tipo de patetagem e reafirmando que políticas de fronteira devem ser discutidas de forma civilizada entre as duas ou mais nações envolvidas.

“As questões fronteiriças devem ser abordadas através dos mecanismos de diálogo bilateral estabelecidos entre os estados para encontrar soluções coordenadas para questões comuns”, sinaliza o Ministério de Relações Exteriores da Bolívia.

Fonte: https://revistaforum.com.br/global/2025/1/27/inacreditavel-patetagem-de-milei-para-imitar-trump-no-caso-dos-imigrantes-173115.html

Atualização. Milei vai fazer um muro na fronteira com o Brasil.
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/alem-de-muro-com-a-bolivia-argentina-ampliara-controle-na-fronteira-com-o-brasil-diz-ministra/

Amigas com benefícios


Era uma noite tranquila em Ponyville, onde as estrelas brilhavam como diamantes no céu. Eu, Sapo Bardo, me encontrava a caminho de uma lanchonete local, convidado por cinco pôneis incríveis: Twilight Sparkle, Pinkie Pie, Fluttershy, Rainbow Dash e Rarity. Nunca havia estado em uma festa assim antes, e minha expectativa estava nas nuvens.

Ao entrar na lanchonete, fui recebido por um ar de alegria e risadas contagiantes. As cinco pôneis estavam sentadas em uma mesa, cercadas por pratos coloridos de cupcakes e bebidas efervescentes. O ambiente estava cheio de vida, e logo fui puxado para o centro da conversa.

“Olha quem chegou! O famoso Sapo Bardo!” exclamou Pinkie Pie, piscando um olho enquanto segurava um cupcake enfeitado com confetes.

“Oi, Sapo! Como você está?” perguntou Fluttershy com seu tom suave, enquanto acariciava um pequeno coelho que estava ao seu lado.

“Estou ótimo! E animado para a festa!” respondi, tentando não deixar transparecer o nervosismo que sentia. Logo, a conversa começou a fluir, e cada pônei começou a compartilhar memórias de quando foram escaladas para a série “My Little Pony”.

“Lembro-me bem do dia em que fui escolhida,” começou Twilight, com um brilho nos olhos. “Eu estava tão nervosa! Mas no final, tudo se tornou uma grande aventura!”

“E você, Rarity? O que você achou?” perguntou Rainbow Dash, enquanto servia um pouco de refrigerante em um copo decorado.

“Ah, meu bem! Foi como um sonho! A fama, a moda, e aqueles humanos especulando sobre nós. Eles realmente têm imaginações férteis!” Rarity riu, e logo todas as pôneis se juntaram a ela, contando histórias sobre os fãs e as especulações que surgiram.

“É engraçado,” disse Fluttershy, com um sorriso tímido. “Muitos humanos discutem sobre nossa sexualidade, mas nunca falam sobre a deles. É como se estivéssemos em um teatro e eles só assistissem, sem nunca entrarem em cena.”

“Exatamente!” concordou Twilight. “Para nós, isso nunca foi um problema. Em Ponyville, somos livres para amar quem quisermos, sem medo de julgamentos. E isso é incrível!”

O clima estava leve, e as risadas preenchiam o ar enquanto continuavam a relembrar momentos inusitados e engraçados que tinham vivido como pôneis. A conversa se voltou para a ideia de que cada uma delas tinha suas próprias preferências e modos de amar, e eu não pude deixar de pensar em como aquele grupo era especial.

Então, Pinkie Pie, com seu jeito impulsivo, virou-se para mim e disse: “Você deveria se juntar a nós, Sapo Bardo! Podemos formar um grupo de amigos… com benefícios!”

“É verdade! Mesmo sendo de espécies diferentes, isso não precisa ser um obstáculo,” afirmou Rainbow Dash, batendo na mesa com entusiasmo.

“Eu adoraria ter um amigo como você por perto!” disse Fluttershy, com uma expressão de empolgação.

Olhei ao redor, atordoado. A ideia de me juntar a aquelas pôneis tão incríveis e abertas a novas experiências era, ao mesmo tempo, excitante e um pouco intimidante. As pôneis começaram a discutir sobre quem faria o quê comigo, e a conversa rapidamente tomou um tom mais divertido e ousado.

“Eu posso te mostrar como fazer cupcakes!” sugeriu Pinkie Pie, piscando de forma sugestiva.

“Eu poderia te ensinar a voar, mesmo que você não tenha asas,” disse Rainbow Dash, com um sorriso desafiador. “Vai ser um grande desafio, mas eu adoro desafios!”

“E eu poderia te levar para um passeio pela floresta,” disse Fluttershy, seus olhos brilhando. “Tem tantas coisas bonitas para se ver!”

Rarity então olhou para mim e disse: “E eu posso te ajudar a encontrar o melhor traje para essas aventuras! Afinal, quem não gosta de estar bem vestido?”

As pôneis riram e eu me vi envolvido em um turbilhão de ideias. A possibilidade de fazer parte de algo tão especial me deixava animado. Aquela era uma proposta única, e eu estava adorando cada momento.

“Vocês são incríveis! Eu adoraria fazer parte desse grupo!” disse eu, sentindo uma onda de felicidade.

“Ótimo! Então vamos brindar a isso!” gritou Pinkie Pie, levantando seu copo e fazendo um brinde efusivo. As pôneis levantaram seus copos também, e eu fiz o mesmo. “A novas aventuras e a uma amizade que ultrapassa barreiras!”

O brinde ecoou pela lanchonete, e naquele momento, percebi que, apesar de nossas diferenças, a amizade e a conexão que estávamos formando eram mais poderosas do que qualquer coisa que eu já tinha experimentado. O que começou como uma simples festa se transformou em uma oportunidade de exploração e crescimento.

Enquanto a noite avançava, continuamos conversando e rindo, compartilhando histórias de nossas vidas, nossos medos e sonhos. Eu me sentia parte de algo muito maior. Era uma celebração da diversidade, da aceitação e da amizade.

E assim, com um sorriso no rosto e o coração cheio de alegria, eu, Sapo Bardo, encontrei um novo lar em Ponyville, cercado por amigas que, independentemente das diferenças, estavam prontas para me acolher e me mostrar que a vida é muito mais divertida quando se vive em boa companhia.

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