1ª) Teoria Planetária.
A origem do sábado está intimamente relacionado com a origem da semana. No século XIX acreditava-se comumente que o uso do sétimo dia da semana surgiu da antiga veneração dos sete planetas.
A astrologia da antiga Babilônia incluía o sol e a lua, e cinco dos corpos celestes conhecidos hoje como planetas ‑ Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os dias da semana foram então denominados de acordo com os planetas ou os deuses relacionados aos planetas.
A astrologia da antiga Babilônia incluía o sol e a lua, e cinco dos corpos celestes conhecidos hoje como planetas ‑ Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os dias da semana foram então denominados de acordo com os planetas ou os deuses relacionados aos planetas.
2ª) Teoria Pan-Babilônica
Esta teoria provavelmente foi apresentada pela primeira vez por Friedrich Delitzsch, o famoso assíriologista alemão, num discurso apresentado no dia 13 de janeiro de 1902, na presença do imperador alemão Wilhelm II. Delitzsch afirmou: "Pode haver, portanto, pouca sombra de dúvida, em última analise, de que somos devedores a esta antiga nação (Babilônia) entre as margens do Eufrates a do Tigre, pela plenitude das bênçãos que emanam do nosso dia de sábado ou descanso dominical. Descobertas arqueológicas, no final do século passado, trouxeram a luz grande numero de tabletes cuneiformes babilônicos; sendo que em vários deles aparecia a palavra "shabatum" (ou "shapattu"). A palavra era usada para designar o 15º dia do mês, ou o tempo da lua cheia no mês lunar babilônico. Em um tablete ele é descrito como o "um nuch libbi', que foi interpretado como significando 'um dia de apaziguamento do coração', ou um dia de pacificação de Deus".
Outros tabletes indicavam que o 7º, o 14º, (o 19º), o 21º e o 28º dias dos meses de Elul a Marcheshwan eram maus dias ou dias de má sorte. Nesses dias o rei era proibido de comer carne assada sobre brasas ou qualquer alimento tocado pelo fogo. Ele era também proibido de andar em sua carruagem, de trocar suas vestes, ou de discutir assuntos do estado.
Nesses dias os sacerdotes não deveriam consultar os oráculos, os médicos não deveriam tratar dos doentes. Nesses dias, de acordo com outra serie de tabletes de argila babilônicos, sacrifícios especiais eram oferecidos aos deuses.
Outros tabletes indicavam que o 7º, o 14º, (o 19º), o 21º e o 28º dias dos meses de Elul a Marcheshwan eram maus dias ou dias de má sorte. Nesses dias o rei era proibido de comer carne assada sobre brasas ou qualquer alimento tocado pelo fogo. Ele era também proibido de andar em sua carruagem, de trocar suas vestes, ou de discutir assuntos do estado.
Nesses dias os sacerdotes não deveriam consultar os oráculos, os médicos não deveriam tratar dos doentes. Nesses dias, de acordo com outra serie de tabletes de argila babilônicos, sacrifícios especiais eram oferecidos aos deuses.
3ª) Teoria da Festividade Lunar
Outra teoria, intimamente relacionada a PanBabilônica, que o sábado hebreu a uma reminiscência da antiga festividade lunar, que pode ou não ter se derivado de Babilônia, aparenta ter apoio na Bíblia. Esta exaltada idéia do sábado foi um dos resultados do Exílio. A origem da observância permanece em discussão, mas parece razoável supor, em vista da justaposição da lua nova com o sábado, que se originou da festa da lua cheia.
Podemos supor, além disso, que, quando Israel dedicou-se à agricultura e abandonou a adoração de Deusa-Lua, que fazia parte de sua religião quando como nômades vagueavam à noite pelo deserto, a conveniência fez com que a ocorrência desses dias sagrados fosse regularizada separando-os das fases da lua e o sábado a cada sete dias foi o resultado – a festa da lua nova sendo retida independente dele.
Foi para prover-lhe uma razão que P (o ‘Código Sacerdotal’ pós exílico dos liberais) falou que Deus descansou no sétimo dia e o santificou.
Podemos supor, além disso, que, quando Israel dedicou-se à agricultura e abandonou a adoração de Deusa-Lua, que fazia parte de sua religião quando como nômades vagueavam à noite pelo deserto, a conveniência fez com que a ocorrência desses dias sagrados fosse regularizada separando-os das fases da lua e o sábado a cada sete dias foi o resultado – a festa da lua nova sendo retida independente dele.
Foi para prover-lhe uma razão que P (o ‘Código Sacerdotal’ pós exílico dos liberais) falou que Deus descansou no sétimo dia e o santificou.
4ª) Teoria Cananita
Outra teoria em relação com a origem pagã do sábado, é defendida ao afirmar: “Certamente as condições de uma vida nômade no deserto da Arábia, seu lar original, onde a pecuária era a fonte primária da subsistência humana, não permitiriam às clãs ou tribos hebréias cessar mesmo por pouco tempo as constantes e diárias atividades pastorais e observar um sábado semana, um dia de abstenção de todas as atividades.
Toda a evidência disponível indica inconfundivelmente que o sábado só poderia ter-se originado em um ambiente agrícola. Na realidade os hebreus familiarizaram-se com o sábado somente após terem-se estabelecido na Palestina e haverem-se instalado na terra ao lado de seus predecessores cananeus, os quais em certa medida eles desalojaram, de quem emprestaram as técnicas do cultivo do solo e com elas as várias instituições da civilização agrícola, das quais o sábado era uma.
Essa posição é esclarecida através das seguintes palavras: “Na verdade, o sábado teve sua origem num calendário singular e primitivo, distintivamente de caráter agrícola, corrente entre os vários povos semitas ocidentais até aproximadamente o ano 1.000 AC. Este calendário era baseado nas diversas estações do plantio, cultivo, amadurecimento e o costume da sega anual. Era uma das instituições da cultura cananita que os recém chegados hebreus absorveram.
Ele estava em uso entre os semitas orientais dos tempos antigos, e foi indubitavelmente desse calendário que o ‘sabattu’ babilônico derivou. Conseqüentemente, em vez do sábado hebreu ser um desenvolvimento do ‘sabattu’ babilônico, ambas as instituições, o ‘sabattu’ babilônico e o sábado hebreu, surgiram de uma mesma fonte (o calendário agrícola dos cananeus)."
E o dicionário conclui afirmando: “Como uma instituição religiosa cananita, ele era de caráter completamente negativo, um mau dia, um dia de total abstinência das atividades, mas não mais do que isto. Foi Israel que, embora retesse essa maneira primitiva de celebração, gradativamente transformou‑o num dia de alegria de espírito e de positiva a alegre adoração da Divindade."
Toda a evidência disponível indica inconfundivelmente que o sábado só poderia ter-se originado em um ambiente agrícola. Na realidade os hebreus familiarizaram-se com o sábado somente após terem-se estabelecido na Palestina e haverem-se instalado na terra ao lado de seus predecessores cananeus, os quais em certa medida eles desalojaram, de quem emprestaram as técnicas do cultivo do solo e com elas as várias instituições da civilização agrícola, das quais o sábado era uma.
Essa posição é esclarecida através das seguintes palavras: “Na verdade, o sábado teve sua origem num calendário singular e primitivo, distintivamente de caráter agrícola, corrente entre os vários povos semitas ocidentais até aproximadamente o ano 1.000 AC. Este calendário era baseado nas diversas estações do plantio, cultivo, amadurecimento e o costume da sega anual. Era uma das instituições da cultura cananita que os recém chegados hebreus absorveram.
Ele estava em uso entre os semitas orientais dos tempos antigos, e foi indubitavelmente desse calendário que o ‘sabattu’ babilônico derivou. Conseqüentemente, em vez do sábado hebreu ser um desenvolvimento do ‘sabattu’ babilônico, ambas as instituições, o ‘sabattu’ babilônico e o sábado hebreu, surgiram de uma mesma fonte (o calendário agrícola dos cananeus)."
E o dicionário conclui afirmando: “Como uma instituição religiosa cananita, ele era de caráter completamente negativo, um mau dia, um dia de total abstinência das atividades, mas não mais do que isto. Foi Israel que, embora retesse essa maneira primitiva de celebração, gradativamente transformou‑o num dia de alegria de espírito e de positiva a alegre adoração da Divindade."
Nota: não se pode se esquecer que os Judeus receberam uma enorme influência do Zoroastrismo Persa, de quem foi copiado a crença monoteísta. A priori, o passado dos Hebreus e dos Israelitas indica que eles adoravam uma Deusa lunar. A raiz mítica da festividade do sabbat e do esbat, tanto de Bruxos quanto de Judeus, vem dos mitos ligados à Inanna, Ishtar, Asherat e Astarte.
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