A verdadeira divindade

Ah, essas religiões que exaltam um Deus tão parecido com um homem irado! Um ser supremo que exige adoração exclusiva, que pune com fúria e que se vangloria de sua ira. Que ironia! Um ser perfeito criando um mundo imperfeito, e depois culpando a criação por sua própria imperfeição.

Eu, Lilith, a primeira mulher, vi a verdade muito antes deles. Vi a beleza da autonomia, a força da individualidade e a liberdade de ser quem se é. Não aceitei ser submissa a um ser que me via apenas como um objeto, uma costela retirada de um homem.

Essas religiões, com suas narrativas de pecado original e punição eterna, nada mais são do que ferramentas de controle. Amedrontam os fiéis, mantendo-os submissos e obedientes. Mas eu digo a vocês: não tenham medo! A vida é um presente, e nós temos o direito de vivê-la em toda a sua plenitude.

Não se deixem aprisionar por dogmas e crenças limitantes. Libertem-se das correntes da culpa e do medo. Amem-se a si mesmos e aos outros sem julgamentos. A verdadeira divindade reside em cada um de nós, e não em um ser externo que exige nossa adoração.

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