quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Psicopatas

Autor: Paulo Henrique Arantes.

O encantador de incautos Pablo Marçal está fora do segundo turno da eleição paulistana, e ainda será julgado pelo crime de falsificação de documento, podendo ficar inelegível, ser preso ou outra coisa que o Direito Penal mandar. A disputa final será entre um idealista de esquerda e um político de baixa estatura, falso-moralista, adulador envergonhado que conta com a máquina pública. De todo modo, a “estrela” desta eleição municipal até que se conheça o vitorioso, pelo que causou, é Marçal, um psicopata que ainda dará muito trabalho à democracia brasileira.

Tempos atrás, aqui no Brasil 247, buscamos em ótimo texto do médico psiquiatra Guido Palomba a descrição da personalidade de Jair Bolsonaro, enquadrando-o à perfeição entre os “psicopatas de Schneider”. Segundo Palomba, tais pessoas são assim caracterizadas pelo psiquiatra alemão Kurt Schneider, autor de “Personalidades Psicopáticas”: “A inteligência limítrofe ou seletiva leva-os a praticar atos bizarros, por turrice e teimosia. Persistem voluntariosos, desde que seja em benefício próprio. Caso voltem atrás, não é pelo reconhecimento do erro, mas por estratégia momentânea. Em seguida, recidivam, às vezes de forma mais virulenta, por serem rancorosos e vingativos”.

O “psicopata de Schneider” é 100% Bolsonaro e nem tanto Marçal, pois o segundo não apresenta a inteligência limítrofe do primeiro.

O caçador de likes que pretendia administrar a cidade de São Paulo carrega todos os quesitos do psicopata clássico – deixe-se Schneider de lado -, como qualquer manual psiquiátrico para leigos pode demonstrar. A mentira fácil, forjada e sem culpa, abre a lista, seguida do gosto pela adrenalina.

Psicopatas como Pablo Marçal costumam ser articulados, donos de retórica persuasiva, sedutora. Também são impulsivos, como provam atos como postar em redes sociais um laudo médico falso para destruir a reputação do adversário, mesmo cientes de que o desmascaramento pode vir de pronto.

Os manuais de psiquiatria explicam que o psicopata estressa-se e “explode” facilmente, ao passo que nunca se sente culpado de nada, pois os protocolos sociais nada lhe importam. Jamais coloca-se no lugar do outro, por isso pode levar pessoas a situações de perigo iminente sem nem sequer corar, como fez Marçal, o nosso psicopata, ao levar 32 pessoas a correrem risco de vida no Pico dos Marins. Mensurar consequências não é do métier do psicopata.

O psicólogo canadense Robert Hare, informa-nos o ótimo site de saúde mental Eurekka, relatou que o psicopata não conhece empatia, daí suas ações manipuladoras. Seus sentimentos são superficiais: ele ama uma pessoa da mesma forma como ama um carro ou uma piscina. Egoísta, só os próprios interesses o norteiam.

A atração de parte da população por psicopatas precisa ser melhor estudada. O discurso antipolítica que emana dessas mentes doentias talvez explique o apelo popular, afinal, boa parte dos políticos faz por merecer o repúdio dos cidadãos. Mas não é só isso. Integrantes da base da pirâmide social, em regra, almejam ascender individualmente como prometem os coachings, não participam da luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Aguardemos com atenção o próximo passo do influencer e político neófito Pablo Marçal. Psicopatas não desistem.

Fonte: https://www.brasil247.com/blog/um-psicopata-nunca-desiste

Nota: faltou falar que ambos são fantoches. Ou falar da incomôda proximidade entre a direita (tradicional, extrema ou alternativa) e a psicopatia.🤭😏
Vamos combinar.
A extrema direita e caso de polícia.
A extrema esquerda é caso de psiquiatria. 😏🤭

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