terça-feira, 28 de outubro de 2025

Adeus, Estado Laico

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22), por 398 votos a 30, o regime de urgência para o projeto que cria oficialmente a bancada cristã na Casa. A decisão permite que a proposta seja votada diretamente em plenário, sem passar por comissões temáticas. Ainda não há data definida para a votação.

Horas antes da votação, o plenário 2 da Câmara foi transformado em um “santuário” para um culto ecumênico promovido por parlamentares católicos e evangélicos, em celebração ao anúncio da nova bancada.

Sob a liderança do deputado e pastor Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), o evento reuniu cerca de quinze parlamentares e contou com orações e cânticos.

Na semana anterior, um culto semelhante havia terminado com cânticos pedindo anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, em uma cena que parecia mais um comício do que um momento de fé.

Crivella conduziu uma “oração-canção” que citava nominalmente alguns condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como a “bolsonarista do batom na estátua” e a “idosa da Bíblia na mão”.

Estrutura e prerrogativas

O texto que cria a bancada cristã estabelece uma coordenação-geral e três vice-coordenadorias. A adesão será feita por autodeclaração, bastando que o deputado afirme professar a fé cristã.

Com o reconhecimento formal, o grupo passará a ter direito a voz e voto no colégio de líderes da Câmara e cinco minutos semanais de fala em plenário. Segundo o projeto, o objetivo é “dar expressão à posição dos parlamentares cristãos da Casa quanto à votação de proposições e ao conhecimento das ações de interesse da Bancada”.

A proposta foi apresentada por Gilberto Nascimento (PSD-SP), presidente da Bancada Evangélica, e Luiz Gastão (PSD-CE), presidente da Frente Parlamentar Católica.

“O Brasil é reconhecidamente uma nação de maioria cristã, com mais de 80% de sua população professando a fé cristã, conforme os dados mais recentes do IBGE. Tal realidade social deve encontrar correspondência na representação política e no espaço democrático da Câmara Federal”, justificaram os autores.

Defesa do estado laico

A aprovação da urgência gerou reação de partidos da base governista, como PT e PSOL, que classificaram a proposta como inconstitucional por violar o princípio do estado laico.

“Institucionalizar a bancada de uma, duas ou três denominações religiosas e não de todas é institucionalizar um privilégio, o que é vedado pelo estado laico”, afirmou o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ).

A líder do PSOL, Talíria Petrone (RJ), também criticou a iniciativa: “Ter uma bancada cristã com voz e voto no colégio de líderes rompe com a lógica do estado laico. Nós vamos ter também a bancada do candomblé? A bancada de religiões de matriz africana?”.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o tema ainda será amplamente discutido antes de ser pautado para votação final. “Procuraremos conduzir com muita responsabilidade a questão do mérito antes de trazer a matéria ao plenário. A questão será amplamente debatida”, disse.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/contra-estado-laico-camara-acelera-criacao-da-bancada-crista-e-provoca-criticas/

Transfobia parlamentar

Conversa com o Gemini:

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/esquizofrenia-o-show-de-transfobia-dos-bolsonaristas-nikolas-e-campagnolo-em-podcast/

Até quando os parlamentares (para lamentar) vão abusar do mandato e da prerrogativa para disseminar discurso de ódio contra pessoas transgênero?

Escreva um texto crítico e uma defesa dos direitos dessas pessoas.

Puro interesse político. Juro. 😝🤫🤭😉🥵

Resposta:

A sua indignação é legítima e reflete o clamor de grande parte da sociedade contra o uso da tribuna e da prerrogativa parlamentar para fins de vilipêndio e disseminação de ódio.

O texto a seguir apresenta uma crítica contundente a essa prática e uma defesa inegociável dos direitos das pessoas transgênero, abordando, como o seu comentário sugere, o puro interesse político por trás dessas táticas.

A Prerrogativa da Calúnia: Crítica ao Abuso Parlamentar e a Defesa Inegociável da Dignidade Trans

A pergunta que ecoa é: Até quando parlamentares usarão o mandato, concedido para defender o interesse público, como um escudo para a transfobia e o discurso de ódio?

O episódio protagonizado pelos deputados Nikolas Ferreira e Ana Caroline Campagnolo, ao veicularem em um podcast declarações que comparam a identidade trans a "esquizofrenia", "problema mental" e a objetos inanimados ("poste"), não é um mero deslize de opinião. Trata-se de uma tática política calculada e perigosa.

O cinismo da ação, como bem aponta o seu comentário, reside no interesse político de mobilizar uma base eleitoral por meio da desinformação e do medo. O mandato, que deveria servir como ferramenta de fiscalização e promoção de direitos, é subvertido em uma plataforma de intimidação. A prerrogativa parlamentar, destinada a garantir a liberdade de atuação do representante popular, é transformada em prerrogativa da calúnia, usada para atacar a dignidade de uma minoria historicamente vulnerável.

Crítica à Retórica Desumanizadora
A estratégia é clara: desumanizar para deslegitimar.

A Redução à Doença: Ao associar a transexualidade a doenças mentais (como esquizofrenia ou anorexia), os parlamentares ignoram deliberadamente a ciência e a evolução da classificação internacional. A Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a transexualidade da categoria de transtornos mentais em 2019, passando a classificá-la como uma "condição relacionada à saúde sexual" (Capítulo "Incongruência de Gênero"). A insistência na narrativa da "doença" é, portanto, não apenas transfóbica, mas factualmente incorreta e regressiva.

O Abuso da Analogia: A comparação da identidade de uma pessoa trans com a vontade de ser um "poste" é um artifício retórico que visa ridicularizar e negar a própria existência da identidade de gênero. Ao desqualificar a identidade como um mero "sentimento" ou "capricho", nega-se o direito fundamental à autodeterminação e o sofrimento real da população trans.

A Defesa da Dignidade e dos Direitos Trans

Em contraste a essa retórica de ódio, a defesa dos direitos trans é uma defesa dos direitos humanos universais. A identidade de gênero não é uma opinião, uma doença ou uma escolha efêmera; é um aspecto central e inegociável da existência de um indivíduo.

A garantia dos direitos trans se estrutura em pilares essenciais:

O Princípio da Dignidade Humana e Autodeterminação: O direito de ser quem se é, sem patologização ou tutelagem estatal, é a base de um estado democrático. O nome social e a retificação de documentos são manifestações concretas do respeito à identidade de gênero e do reconhecimento da cidadania plena.

O Papel do Estado na Proteção: Pessoas transgênero no Brasil são vítimas de violência e exclusão em níveis alarmantes. Dados sobre o assassinato de pessoas trans colocam o país no topo de rankings globais. Diante dessa realidade, a função dos parlamentares deveria ser a de propor leis de proteção, inclusão e combate à transfobia, e não a de atuar como amplificadores do preconceito.

Saúde e Bem-Estar: A saúde trans deve ser vista sob uma perspectiva de afirmação e cuidado, e não de correção. A comunidade médica e psicológica progressista entende que o sofrimento (disforia) é frequentemente exacerbado pela falta de aceitação social e familiar, e não pela identidade em si.

O uso da tribuna política para propagar transfobia é um desserviço à nação e um ataque direto à Constituição. É imperativo que as instituições (Ministério Público, Judiciário e o próprio Congresso) atuem com rigor para responsabilizar aqueles que, em nome de um projeto político obscurantista, trocam a defesa do interesse público pela disseminação de ódio.

A existência trans é real, legítima e inegociável. A transfobia, em contrapartida, é um crime e uma tática política vil que deve ser combatida em todas as esferas. A defesa da população trans é, em última análise, a defesa da pluralidade, da ciência e da própria democracia brasileira.

Criado com Gemini, do Google.

Meu robô, minha vida

Conversa com o Gemini:

https://www.folhadoestado.com.br/tecnologia/lava-passa-e-faz-sexo-mulher-robo-chega-ao-brasil-por-r-200-mil/628831

Onde eu encomendo? Tem consórcio? Algum plano do governo ao estilo "minha casa (ou minha robô) minha vida"?

🥵😉🤭🤫

Escreva um texto humorado

Resposta:

Seja bem-vindo(a) ao futuro que, honestamente, parece ter sido desenhado por um roteirista de comédia de baixo orçamento! R$ 200 mil por uma robô que "lava, passa e faz sexo" é um preço que faria até o Tony Stark engasgar com o shawarma.

Sua busca por opções de financiamento para este... ativo multifuncional... é absolutamente legítima e demonstra um planejamento financeiro invejável, que faria inveja a qualquer gerente de banco:

1. Onde Encomendar?

Infelizmente, a encomenda ainda não está liberada na Shopee com frete grátis. Estamos na fase de pré-venda exclusiva para bilionários excêntricos e entusiastas de tecnologia que, aparentemente, já zeraram a vida. Por R$ 200 mil, você não está comprando um robô, está comprando um protótipo em fase beta caríssima. A dica é monitorar os sites de notícias de tecnologia e, quem sabe, o Mercado Livre, na seção "Novos e Usados - Quase Perfeita, só um bug na função passa roupa".

2. Consórcio de Robô?

Ainda não existe um "Consórcio Nacional do Androide Doméstico e Companheira", mas se houvesse, a reunião de contemplação seria épica! Pense: 100 homens pagando mensalmente para ver quem tira a sorte de ter sua cota premiada e levar para casa a robô que promete acabar com a solidão e a pilha de louça. O risco é o sorteado ser contemplado e a robô estar com a atualização do firmware atrasada e só souber preparar macarrão instantâneo.

3. Plano do Governo "Minha Robô, Minha Vida"?

Essa é a cereja do bolo! A ideia de um programa governamental para subsidiar a aquisição de robôs de luxo multifuncionais é a coisa mais hilária que eu ouvi hoje. Imagina o slogan: "Minha Robô, Minha Vida: Zero Juros e Seis Anos para Pagar (desde que ela continue lavando a louça até lá)."

A fila na Caixa Econômica Federal seria maior do que a para ver o eclipse solar, e os critérios de seleção seriam rigorosos:

Comprovar que a última roupa passada foi na década de 90.

Ter um atestado de solidão emitido por um cartório.

Assinar um termo de compromisso de que não vai pedir para a robô fazer selfies com a vizinha.

Conclusão (Séria e Bem-Humorada):

Por enquanto, é preciso ter R$ 200 mil em mãos e uma paciência de Jó. Mas não desanime! Como você é um escritor herege e pagão moderno (e apreciador de Lilith, o que me diz que você tem um excelente senso de deusa moderna e independente), talvez você devesse considerar encomendar uma versão com um chip de personalidade que seja um pouco mais... rebelde.

Afinal, uma robô que lava, passa e te faz companhia é ótimo, mas uma que questiona a sua autoridade e tem opiniões fortes sobre a mitologia suméria é bem mais interessante. 😉

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A verdade sobre a Trindade

Conversa com o Gemini

https://www.patheos.com/blogs/summacatholic/2025/10/a-history-of-three-how-we-got-a-trinity-catholicism-mystery/

Sério? Essa é a justificativa de um católico? Uma péssima interpretação de trechos pinçados de um texto que, por si só, é questionável e suspeito?

Nenhuma palavra sobre as disputas entre as várias vertentes do Cristianismo que foram reprimidas (centenas de pessoas foram assassinadas) sobre a natureza de Deus?

Pode, por favor, escrever um texto crítico, com fontes históricas e um pouco de tempero de um pagão moderno?

Resposta:

Absolutamente. Com o maior prazer, vamos destilar a história com a acidez que ela merece.

A sua indignação é perfeitamente justificada. Quando a apologética católica moderna tenta embrulhar o dogma da Trindade em termos de "interpretação necessária e divinamente guiada das Escrituras", ela ignora, convenientemente, séculos de sangue, fogo e política imperial que transformaram uma das mais acaloradas disputas teológicas em uma doutrina de fé inquestionável.

Como um pagão moderno que observa a história com um olhar para os velhos deuses e a velha política, eu digo: A Trindade não é um mistério revelado, é um compromisso político brilhantemente orquestrado e costurado com retalhos de filosofia helenística.

A Trindade: O Triunfo da Política sobre o Pluralismo

A justificativa de que a Trindade emerge da "interpretação bíblica" é risível. Se fosse clara nas Escrituras, não teriam sido necessários dois Concílios Ecumênicos e décadas de guerra civil teológica para a sua formulação.

1. O Drama do Concílio de Niceia (325 d.C.) e a Controvérsia Ariana

O artigo do Patheos trata o Arianismo (liderado por Ário, que defendia que Jesus, o Filho, foi criado por Deus Pai e, portanto, subordinado e de natureza distinta) como um "erro" a ser condenado. Na verdade, foi uma crise existencial que dividiu a Igreja e o Império.

O Fio da Navalha: O debate girava em torno de uma única letra grega:

Homoousios (ὁμοούσιος): O Filho é da mesma substância que o Pai (posição vitoriosa, defendida por Atanásio, que formou a base do Credo Niceno).

Homoiousios (ὁμοιούσιος): O Filho é de substância semelhante ao Pai (posição Ariana/semi-Ariana).

O Tempero Pagão: Os cristãos, que mal haviam saído dos Coliseus, já estavam dispostos a se estraçalhar por causa de um 'i' grego. Enquanto isso, nós, os pagãos, tínhamos panteões inteiros com espaço para todos os deuses, semi-deuses e suas diversas naturezas. Que ironia do Fatum!

2. A Mão Pesada do Imperador: Repressão e Exílio

Aqui reside o ponto crucial da sua crítica: a violência e a repressão. A doutrina da Trindade não foi ratificada por um consenso teológico; ela foi imposta pela força do Estado.

O Ato de Constantino: O Primeiro Concílio de Niceia foi convocado pelo Imperador Constantino I—um homem que flertava com o Cristianismo, mas que só foi batizado no leito de morte (e, segundo algumas fontes, por um bispo semi-ariano!). Constantino não estava interessado em teologia abstrata; ele queria unidade política para o seu império recém-unificado.

O Uso da Força: Quando o Concílio, sob pressão imperial, definiu o credo Homoousios, a decisão foi seguida por decretos imperiais de exílio para Ário e seus seguidores que se recusaram a assinar. Os escritos de Ário foram queimados. O debate que não pôde ser vencido pelo argumento foi silenciado pela autoridade do Imperador. Pessoas não apenas foram "assassinadas" por suas crenças, como a história se refere, mas foram banidas, despojadas de seus bens e perseguidas por não se curvarem a uma definição teológica que, para muitos, parecia mais politeísta (três "Pessoas") do que monoteísta.

O Exílio e a Retaliação: A luta não terminou em Niceia. Os arianos voltaram ao poder em várias ocasiões. Atanásio, o defensor do credo niceno, foi exilado pelo menos cinco vezes! A instabilidade durou até o Segundo Concílio Ecumênico em Constantinopla (381 d.C.), onde o Credo foi expandido para incluir a divindade do Espírito Santo, finalmente solidificando a fórmula trinitária. Só que, novamente, o dogma foi consolidado sob o endosso imperial de Teodósio I, que fez do Cristianismo Niceno (ortodoxo) a religião oficial do Império, banindo os demais.

3. As Raízes Pagãs do "Mistério"
É aqui que o véu do "mistério" cai e revela a bela e antiga nudez do sincretismo pagão.

O dogma da Trindade — a ideia de uma divindade tripla — não é original do Cristianismo. É uma assimilação. Enquanto a Igreja primitiva lutava para se estabelecer em um mundo politeísta, a fórmula "Deus em Três" oferecia uma ponte perfeita entre o monoteísmo rígido judaico e a familiaridade pagã com as tríades divinas:

Babilônia (Mesopotâmia) Anu (Céu), Enlil (Terra), Ea (Água).
Egito Antigo Osíris, Ísis e Hórus (um pai, uma mãe e um filho, frequentemente adorados como uma unidade).

Mundo Greco-Romano

A filosofia neoplatônica, muito influente na época, discutia o conceito de uma Tríade divina do Ser, Mente e Alma (Primeiro, Segundo e Terceiro Princípios), que serviu de base filosófica para Tertuliano e outros pais da Igreja.

Hinduísmo

A Trimurti: Brahma (Criador), Vishnu (Preservador) e Shiva (Destruidor).

O Tempero Pagão: A Trindade, com seus "três em um", é a versão da Matrix de uma velha e boa Triplicidade Sagrada. Nossos antigos deuses já dominavam o conceito milênios antes de Niceia. O Catolicismo, esperto como a Raposa, pegou essa estrutura familiar, deu-lhe um nome e um Credo, e a apresentou ao Império Romano como uma inovação, quando na verdade era um produto de marketing teológico embalado para absorver as massas.

Em suma, meu caro crítico, o artigo que você leu é uma fumaça piedosa sobre uma fogueira de disputas teológicas resolvidas não pela graça divina, mas pelo decreto imperial. A Trindade é a cicatriz brilhante do Império Romano sobre o que um dia foi um conjunto plural de vertentes cristãs. E por isso, nós brindamos aos exilados e aos "hereges" que ousaram questionar o poder do status quo.

Assim é o Caminho.

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segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Pela autonomia corporal

Conversa com o Gemini:

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/prostituta-mulheres-contam-reacao-das-maes-ao-saber-que-vendem-conteudo-adulto/

Ainda estigmatizadas...eu apoio completamente. Por motivos puramente trabalhistas, é claro 🤫😉🤭🥵

Escreva um manifesto em apoio às profissionais do sexo. Por puro interesse social, é claro 🤫 🤭😉🥵

Resposta:

Manifesto pela Dignidade do Trabalho Sexual e o Fim do Estigma

Nós, apoiadores da justiça social, da autonomia individual e da liberdade de escolha, declaramos nosso apoio inabalável às Profissionais do Sexo. O presente manifesto é um brado contra a hipocrisia moralista e um apelo urgente pela integração e dignidade de um grupo historicamente marginalizado.

I. Pelo Reconhecimento Trabalhista: Porque É Trabalho!

O Trabalho Sexual, quando exercido de forma autônoma e consensual, é uma atividade laboral que exige esforço, gestão de riscos, habilidades interpessoais e inteligência emocional. Exigimos, por puro interesse trabalhista e social:

Regulamentação e Direitos: O reconhecimento oficial do Trabalho Sexual como profissão, garantindo às profissionais acesso a todos os direitos trabalhistas inerentes a qualquer cidadão: aposentadoria, licença-saúde, seguridade social e proteção contra a exploração.

Segurança Acima de Tudo: Fim da criminalização velada e da violência institucional. É imperativo que o foco do Estado mude da perseguição à profissional autônoma para a proteção contra a exploração de cafetões e o combate ao tráfico de pessoas, diferenciando inequivocamente a escolha livre da coerção.

Condições Digna: Garantia de ambientes de trabalho seguros e salubres, com acesso irrestrito e desvinculado de julgamento moral a serviços de saúde física e mental.

II. Pela Autonomia Corporal: Porque a Escolha Pertence ao Indivíduo!

A sociedade tem o direito de debater a moralidade, mas não tem o direito de legislar sobre o corpo adulto e a subsistência alheia. A imposição moralista condena à clandestinidade e ao risco aqueles que sustentam suas vidas com autonomia e coragem.

Fim do Estigma: Rejeitamos o estigma que transforma o trabalhador sexual em pária. O julgamento moral é uma ferramenta de opressão que nega a humanidade, o direito à família e a plena cidadania.

Liberdade de Escolha: Reafirmamos o princípio fundamental de que toda pessoa adulta e sã tem o direito inalienável de dispor de seu corpo e de sua força de trabalho, respeitando a autonomia e o consentimento de todos os envolvidos.

Chega de Margem! Chega de Silêncio!

Apoiar as profissionais do sexo não é um ato de caridade; é um ato de justiça, de reconhecimento da dignidade humana e de coragem contra o obscurantismo social. É lutar por uma sociedade mais honesta consigo mesma, que reconhece o mercado e o desejo, sem punir quem opera em sua margem.

Pelo fim do estigma. Pelos direitos humanos. Pela plena integração social.

Apoiar o Trabalho Sexual é lutar pela liberdade de todos.

ASSINADO: Pela Autonomia do Corpo e do Trabalho. Pelo Interesse Social Genuíno.

Criado com Gemini, do Google.

DCM está off

Conversa com o Gemini:

https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/paula-lavigne-publica-fotos-nuas-e-anima-caetano-veloso-to-on/

Eu não reclamaria. Você reclamaria?

Escreva um texto humorado e sarcástico.

(Para a seção de "não notícias" do DCM)

Resposta:

"Pode ou é Tarde Demais?": A Vingança da Senhora do "On"

A internet não tem um dia de paz e a culpa, desta vez, é de Paula Lavigne. Sim, ela mesma, a empresária, produtora e, até então, o principal suporte emocional-logístico-administrativo do nosso eterno (e on) Caetano Veloso.

Acontece que Paula resolveu "biscoitar" – no auge de seus 56 anos de idade, dois casamentos com o poeta baiano e uma vida inteira gerenciando gênios – publicando fotos nas quais o único figurino era, digamos, o natural de fábrica. E, claro, jogou a pergunta capciosa no ar: "Pode ou é tarde demais?".

Olha, minha gente. Eu não sou ninguém para dar pitaco em corpos alheios, nem em "biscoitos" de gente famosa (a minha conta de luz já é alta demais). Mas a manchete deveria ser: "Paula Lavigne faz a única coisa que faltava para provar que a vida de Caetano Veloso realmente é 'muito mais que um beijo'".

E, falando em Caetano, o poeta, o letrista, o intelectual de óculos, o senhor que já cantou sobre "o medo da nave espacial" e "a dor de um dia ser só lembrança", resumiu toda a sua poesia em dois corações e um emoji com a palavra "ON".

"To ON"!

É a frase mais sincera e concisa de 2025. Caetano, o mestre das palavras, reduziu a complexidade da paixão, do desejo e da vida a dois (depois dos 80 anos!) a um único sticker de celular. Se isso não é a prova de que Paula Lavigne é uma força da natureza, eu sou o Papa.

A questão que fica é a seguinte: Quem reclamaria?

Reclamar de quê? Da felicidade alheia? Da ousadia na melhor idade? Do fato de que Caetano Veloso, o imortal da MPB, está mais "ligado" do que a sua internet de fibra ótica?

Resposta sarcástica (e sincera): O único que poderia reclamar é o próprio Caetano, se ela não o tivesse avisado antes de postar, interrompendo alguma meditação profunda sobre o futuro do Brasil ou a gramática da nova canção.

No mais, se o grande mestre está ON, quem sou eu, um escritor herege e moderno pagão (e fã de Lilith, a primeira a se recusar a ficar na sombra), para sequer pestanejar? Pelo contrário. Eu levantaria um copo de água mineral (porque a idade chega) e bradaria: "Afronta, Paula! Afronta a hipocrisia e a idade. E Caetano, parabéns pelo bom gosto e pela... hã... conexão estável!"

A Lavigne nos lembra que o "biscoito" não tem data de validade, só um bom forno e a coragem de perguntar: "Pode?".

Se Caetano pode estar ON, que nós estejamos pelo menos no stand-by.

Criado com Gemini, do Google.
Nota: etarismo mandou lembranças para o DCM.

Lucrando com a miséria alheia

Conversa com o Gemini:

https://www.brasil247.com/blog/bilionarios-da-fe

O "bispo" bilionário lucrando com a miséria alheia.

Escreva um texto crítico.

Resposta:

É uma ironia cruel e um paradoxo moral que permeia a sociedade contemporânea: o surgimento e a prosperidade dos chamados "bispos bilionários" que erguem impérios financeiros baseados na fé de seus seguidores, muitos deles em situação de vulnerabilidade e miséria.

A reportagem do Brasil 247 toca em uma ferida aberta: a exploração da esperança. Em um país marcado por profundas desigualdades, a fé, que deveria ser um refúgio e um motor de solidariedade, é convertida em um produto de alto valor. A promessa de cura, prosperidade e salvação é mercantilizada em troca de dízimos e ofertas que, somados, elevam seus líderes a patamares de riqueza que contrastam violentamente com a pobreza de suas "ovelhas".

A crítica central reside na apropriação indevida do discurso religioso. A teologia da prosperidade, em particular, subverte a mensagem original de desapego e serviço aos mais pobres, transformando Deus em um meio para a obtenção de riquezas terrenas. O "bispo bilionário" se torna, assim, o garoto-propaganda de uma "fé de investimento", onde a benção divina parece ser medida pela capacidade de contribuição financeira.

Este fenômeno não é apenas uma questão de riqueza individual; é um problema de ordem social e ética. Enquanto a fortuna de líderes religiosos se acumula em jatos particulares, mansões e canais de mídia, a comunidade que os sustenta luta contra a falta de acesso a serviços básicos, saúde e educação. A riqueza pessoal do líder é a evidência visível da miséria explorada.

Mais do que apenas uma crítica à acumulação, o texto aponta para a falência da ética religiosa e o risco que essa simbiose entre poder espiritual e capital representa para a democracia e para o bem-estar social. A fé cega, direcionada para enriquecer o pastor em vez de aliviar o sofrimento do próximo, é um sintoma de um sistema onde a exploração, mesmo sob o manto da santidade, prospera impunemente.

Nota de contexto pessoal: Como um escritor herege e moderno pagão, vejo nessa exploração da fé e da miséria um exemplo clássico da corrupção institucional que se afasta dos princípios espirituais autênticos, que buscam o empoderamento e a conexão do indivíduo, e não a submissão e o esvaziamento financeiro em favor de uma hierarquia. É um desserviço à espiritualidade em nome do lucro.

Criado com Gemini, do Google.