Citando:
A temporada de maçãs está chegando ao fim aqui no Hemisfério Norte e, com novembro se aproximando rapidamente, é hora de voltar sua atenção para Pomona, a dona romana dos pomares.
Uma das deusas romanas mais antigas sem uma contraparte grega, chamada numens , ou espíritos, Pomona foi mais tarde considerada uma ninfa ou uma hamadríade – termos gregos que se referiam a deusas menores de árvores e lugares naturais. Incontáveis em número, muito poucas ninfas são mencionadas pelo nome e ainda menos eram adoradas por direito próprio. Pomona, no entanto, era uma espécie de exceção, porque, ao contrário de suas irmãs, ela não era apenas uma deusa de árvores ou lugares selvagens, mas especificamente de seu cultivo doméstico. Pomona era uma deusa de fazendeiros e agricultura, assumindo um papel importante em uma sociedade agrária dependente de seu trabalho e de sua benevolência para sua sobrevivência.
A lenda diz que Pomona, que cuidava de todas as árvores frutíferas, não apenas das maçãs que levam seu nome, evitava o casamento apesar de sua beleza. (Embora o motivo pelo qual isso seja sempre um "apesar", por que a beleza deveria ser igual a um desejo de casamento, é outra questão.) Muitos deuses a desejaram como esposa, mas ela se fechou em seu pomar, enxertando, podando e impondo uma ordem frutífera ao caos da natureza.
Eventualmente, o metamorfo Vertumnus, deus da mudança sazonal, do crescimento das plantas e dos jardins, convenceu-a a se casar com ele aparecendo nu na frente dela, vendendo-lhe o conceito de casamento apenas pela luxúria. Ajudou que ele fosse o espécime mais perfeito de beleza masculina que alguém poderia imaginar. Ajudou que ela estivesse sozinha todo esse tempo, com energias reprimidas que precisavam de um lugar para ir. Esse lugar acabou sendo suas videiras e árvores, seu casamento apaixonado e ativo fornecendo frutas abundantes para seus seguidores mortais comerem.
Claro, sendo este um mito romano, as reais intenções de Vertumnus em tirar suas roupas após mais uma rejeição foram violentas em vez de persuasivas. A resposta inesperadamente positiva de Pomona conduziu a narrativa em direção ao seu final mais feliz, se cair na cama sem saber com seu suposto estuprador pode ser chamado de feliz.
Fonte, citado parcialmente: https://wildhunt.org/2024/10/the-festival-of-pomona.html
Claro, para nós, os pagãos dos últimos dias (como diz Steven Posch), essa violência e abuso sexual causam escândalo e incompreensão. A atração, normal e natural, de machos por fêmeas, torna-se um problema só entre humanos.
Eu estava filosofando, em meu trabalho na Cafeteria Pantheon, quando notei que a própria Pomona chegou, aparentemente desanimada e contrariada. Então eu ofereci a ela um chá de camomila e gengibre.
- Você é o espectro que tem uma encarnação no mundo humano como escritor?
- Infelizmente.
- Escreva então. Eu estou descontente.
- Mas por que, divina Pomona?
- Eu sou a Deusa dos frutos. Seja sincero. Não acha que Deméter e Ceres tinham que ser mais generosas quando me deram isso?
Pomona abre a blusa, mostrando seus belos e redondos seios do tamanho de uma maçã. Inevitavelmente, eu fico excitado.
- Minha formosa Deusa, eu não vejo nada de errado em seus seios.
Ela nota o volume entre minhas pernas. Finge não ter notado. Mas fica ruborizada.
-Bah! Seus elogios são inúteis. Eu queria ter mais volume.
- Talvez Hator possa nos ajudar.
(Animada) - Jura? Eu posso ter peitos como os dela?
- Bom, podemos tentar.
Eu estava me aproximando de Hator, ensaiando uma saudação, quando ela se virou e adiantou as formalidades.
- Oh, olá, espectro. Veio me visitar para tomar mais do meu leite? Ou veio para me dar mais de seu creme de nozes?
Ela fala o dialeto local fluentemente. Evidente. Os Deuses entendem e falam todas as línguas.
- Celestial Hator, deve conhecer, esta é Pomona.
- Sim, eu conheço. O que posso fazer por você, irmã?
- Hator... eu quero ter peitos como os seus.
Hator riu muito. Usou antiga magia e concedeu duas belas melancias iguais às que ela tinha para Pomona.
-Oh, obrigada, irmã!
Pomona saiu cantarolando, feliz, exibindo seus novos volumes em plena rua.
- Obrigado, Hator.
- Onde pensa que vai, espectro? Esse favor não vai ser de graça.
Eu voltei muito mais tarde para o serviço. O dono não fez questão. Hator ligou dizendo que eu estava prestando serviço para ela. Alguns litros de meu creme de nozes foram espirrados, em muitos dos buracos disponíveis.
Minhas pernas estavam bambas, eu estava retomando o fôlego quando, eis que retorna Pomona.
- Espectro? Eu estou arrependida. Eu quero meus peitos de maçã de volta.
- O que aconteceu, formosa Deusa?
- Dor nas costas. Dificuldade em respirar. Dificuldade em andar. Esses peitos esbarram em tudo. Deuses e Deusas ficam excitados ao verem esses peitos enormes.
Realmente. Só Hator tem o corpo e a preparação necessária para portar tais melancias. Eu dei uma desculpa bem esfarrapada ao dono da cafeteria e fui, de novo, com Pomona, até Hator.
- Olá, irmã. Olá espectro. Voltaram antes do que eu previa.
Pomona teve seus seios do tamanho de maçã de volta. E eu tive que ceder mais do meu creme de nozes. Não que eu esteja reclamando. 😏🤭
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