sábado, 2 de novembro de 2024

It’s complicated

Em muitos textos aqui, eu rasgo o verbo, elogiando a sacralidade do hiero gamos e minha estranheza diante do puritanismo entre meu povo. Eu entendo a necessidade de levantar a bandeira da inclusão. Mas não entendo a rejeição e negação (omissão? ocultação?) da deliciosa sexualidade da Deusa.

Então, quando Steven Posch escreveu um texto falando de mitos tão… cheios de tabus… eu imagino o melindre entre os pagãos dos últimos dias, como diz Steven Posch.

Citando, traduzido com Google Tradutor: 

Há muito tempo, no alvorecer dos dias, a Grande Mãe, em sua fecundidade, deu à luz o Primeiro Homem e a Primeira Mulher. Desde quando os gêmeos são considerados pelo nosso povo, os Dobunni, um sinal de generosidade e boa sorte; e estes foram o primeiro homem e a primeira mulher em todo o mundo.
Por sua vez, a Primeira Mulher também deu à luz, como sua mãe, e em sua fecundidade ela também deu à luz gêmeos, um menino e uma menina.
Novamente em sua fecundidade ela deu à luz gêmeos, e estes também eram um menino e uma menina.
Repetidamente, em sua fecundidade, ela deu à luz sete pares de gêmeos no total, cada par era um menino e uma menina.
Quando chegou a hora de seus filhos se casarem, o Primeiro Homem e a Primeira Mulher separaram os pares de gêmeos, para evitar o incesto. O menino do primeiro par eles casaram com a menina do sétimo par, e assim por diante.
Mas o quarto casal se apaixonou e se casou incestuosamente.
E é daí que vêm os Catuvellauni.

Retomando. Perturbador? Não, se considerarmos a mitopoética de Cristo. Mas eu deixo isso para outra postagem.

E em outro texto, uma entrega maravilhosa.

Citando, traduzido com Google Tradutor:

Repetidamente, os mortos da Idade da Pedra Média eram sepultados com um par de chifres emoldurando o corpo ou a cabeça, salpicados com ocre vermelho.

O porquê aqui é bastante claro: proteção, renascimento, nova vida.

Mas também vemos aqui um quem?

É preciso ter em mente que na arte da Idade da Pedra Antiga europeia, da Espanha à Sibéria, duas figuras humanas — em uma Era de Arte Animal — ainda assim surgem repetidamente, com frequência suficiente para nos fazer pensar que talvez estejamos vendo alguma mitologia ancestral primitiva: a Mulher Gorda e o Cara com Chifres.

Retomando.
Sim, leitor. Isso é algo que os diânicos vão tentar esconder e negar. Ao lado das figuras das chamadas Vênus do Neolítico, invariavelmente tinha um bisão representado. Ao lado da Deusa Primordial, um Deus Touro.

Quem tiver entendimento, entenda.

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