Amanhã, mais um idiota chega ao poder num grande país. Primeiro Trump, depois Bolsonaro, e agora Milei.
Fala-se muito que o que eles têm em comum é a ideologia de extrema-direita. É verdade. E é mais um traço comum aos idiotas. Mas o traço comum mais forte entre eles é que são idiotas. Só idiotas aderem à extrema-direita.
E aí vem a pergunta inevitável: por que os idiotas ficaram tão populares a ponto de serem eleitos para comandar países importantes?
Não era assim. Os idiotas votavam, no máximo, em vereadores ou deputados. Em São Paulo, o Cacareco recebeu uma votação consagradora. Mas idiotas como “Meu nome é Enéas” não tinham vez. Eram apenas malucos.
Minha tese é que os idiotas chegaram ao poder com o advento da internet. Eles passaram a se comunicar e então descobriram que são muitos, que são a maioria, e perceberam que poderiam eleger outros idiotas, pelos quais se sentiram e se sentem representados.
Idiota vota em idiota. Pessoas cultas, moderadas e inteligentes são perigosas; só os idiotas são confiáveis, mesmo quando fracassam.
Sim, os governantes idiotas fracassam, como Trump e Bolsonaro, mas continuam sendo aplaudidos e votados pelos idiotas. Pois são idiotas!
Como combatê-los? Não adianta dizer que são idiotas; eles não se importam. Ao contrário, se orgulham disso. Quanto mais idiotas melhor. Mais votos.
Não sei como dar fim a isso, mas suspeito que o mundo tende a ficar cada vez mais idiota, pois os idiotas educam os filhos à sua imagem e semelhança e seu “sucesso” tende a convencer os que não são idiotas que vale mais a pena ser idiota para vencer na vida.
Fonte: https://www.brasil247.com/blog/a-ascensao-dos-idiotas
Nota: destaque por conta da casa. Esse é um projeto de poder. As pessoas comuns são mantidas na idiotice e estimuladas a consumir e produzir idiotice.
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