O Jardim das Hespérides é o local onde está a Árvore do Conhecimento.
De acordo com a Mitologia, Gaia terá oferecido a Hera maçãs (ou laranjas ou romã) de ouro como presente pelo casamento com Zeus.
Hera incumbiu as Hespérides (ninfas) de guardar o Jardim onde a Árvore estava plantada; o Jardim ficou conhecido como de Hespérides por causa das ninfas.
Entretanto, as ninfas começaram a consumir tais frutos ... Hera não ficou nada satisfeita, e procurou um novo guardião que não toca-se e respeita-se os frutos e a Árvore.
Decidiu-se por um Dragão ou Serpente: Ladon ou Hidra.
Hera e Hércules, segundo reza a mitologia, não se "entendiam bem". Pelo que, sendo um dos 12 trabalhos de Hércules obter frutos da Árvores, este tê-la-á encontrado no extremo Ocidente.
Terá adormecido o dragão, e as hespérides deram-lhe as maçãs ou laranjas ou romãs de ouro. (Umas ninfas muito malandras ...)
Após conseguir os frutos tão desejados, entregou-os a Euristeu, que por sua vez os entregou a Atena, pois eram propriedade de Hera.
Atena encarregou-se de recolocá-las no Jardim das Hespérides.
Na tradição grega a Hidra é a Guardiã do Jardim das Hespérides.
Jardim primordial onde frutificava um pomar de macieiras, ou um laranjal ou um romãnzal, proriedade de Hera, esposa e irmã de Zeus.
Hera é uma Deusa Tripla.
A sua relação com Hidra - a Serpente de Sete Cabeças, é a recordação dos tempos imemoriais em que as Deusas neolíticas fecundavam os solos.
Aravam a terra e semeavam-na, abrindo-a e fecundando-a.
O Jardim é uma metáfora a um Centro Primordial de onde terá partido o primeiro impulso de iniciação à humanidade.
Símbolo de clarividência.
Símbolo de clarividência.
Mas, a Humanidade caiu.
O Jardim fechou-se.
A sua localização velou-se.
Os poetas e filósofos tentaram nos seus versos e enigmas perpetuá-lo, na esperança de uma nova Idade de Ouro.
A simbiose mágico-religiosa, e, principalmente, espiritual com a Natureza, tendo como ponto de partida os ritmos cósmicos enquanto impulsos para a transformação da Alma.
Estes frutos trazem em si o Pentagrama, símbolo da união do Espirito com as quatro forças dos Elementos da Natureza, de que a Deusa é Rainha e Guardiã.
Fonte: Sigillum
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