Delas era uma religião de experiência: elas eram práticas em tudo que faziam, não confiando em livros. Sentimentos e emoções eram parte importante de suas experiências de vida em geral e realizavam seus rituais em particular. [pg. 278] As bruxas eram modestas no que elas admitiam quando elas não sabiam certas coisas, inicialmente sobre a história de sua tradição [...] [pg. 283]
De acordo com o dicionário, um rito é o evento aonde o ritual relaciona-se com as coisas que são feitas nele. Hoje em dia é mais comum falar de um ritual como a coisa toda [...]
Havia ações simbólicas e práticas – coisas que eram feitas porque elas foram sempre feitas e estava certo ou porque precisavam para alguma razão especial.
Ainda que os velhos ritos fossem ocasiões alegres e mudavam a cada tempo, eles tinham uma estrutura de abertura e de fechamento – invocando e agradecendo aos Deuses. Dentro desta estrutura, no coração do rito, havia espaço para palavras e ações espontâneas. [pg. 286]
As bruxas faziam magia e eu acho que tem duas razões para a reticência delas. Primeiro, sua moral era para curar, não para prejudicar e elas não queriam que suas técnicas caíssem em mãos erradas. A segunda é que algumas das técnicas para aumentar o poder envolviam algo considerado depravado. Elas usavam o sexo.
O uso do sexo pelas bruxas como uma forma de aumentar o poder era natural e franco sem qualquer das inibições como as que a sociedade tem com o que é um processo natural. [pg. 287]
O círculo das bruxas tinha duas funções principais, uma prática outra espiritual.
Sua função prática era manter o poder que é gerado dentro de uma pequena área para que pudesse ser direcionado no que as bruxas chamavam de Cone de Poder [...]
As bruxas disseram que trabalhavam, nuas porque era a única forma de obter poder.
Habilidade psíquica e habilidade de fazer magia são lados da mesma moeda e as bruxas são proficientes nos dois. Mas eram técnicas que precisavam ser exercitadas. [pg. 289]
Fonte: Wiccan Roots - Philip Heselton [Capall Bann]
Nota da casa: Estas são traduções de alguns trechos do livro “Wiccan Roots” de Philip Heselton. Evidente, a tradução não foi literal e me restringi aos parágrafos mais objetivos. A minha intenção não é provar, mas divulgar os elementos que este blog tem defendido desde a sua inauguração.
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