quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Blade Runner

A evolução tecnológica avança a passos largos e, com isso, novos dispositivos e inovações transformam o cotidiano humano. Um exemplo recente dessa transformação é Aria, um robô humanoide que se destaca tanto por suas capacidades interativas quanto por sua função dentro de um novo mercado de experiências pessoais aprimoradas. Com valores que variam entre R$ 52.000 e R$ 910.000, Aria desperta discussões complexas sobre ética, a natureza dos relacionamentos e o impacto da inteligência artificial (IA) nas estruturas sociais.

Aria não é apenas um produto de tecnologia avançada; ela simboliza uma possível reconfiguração nas interações humanas. Desenhada para aprender conforme interage com seus usuários, Aria promete uma personalização sem precedentes, principalmente para aqueles que enfrentam desafios no desenvolvimento de relações pessoais. No entanto, essa inovação levanta preocupações significativas sobre a potencial substituição das conexões humanas por interações robóticas.

À medida que a tecnologia avança, o lançamento de Aria no mercado representa um marco significativo na personalização e interatividade dos robôs humanoides. Disponível em três versões, cada uma ajustada a diferentes perfis de consumidores, Aria promete uma experiência adaptativa. Sua capacidade de aprender e evoluir com base nas interações se traduz em uma relação progressivamente mais envolvente e natural com os seus usuários.

O conceito de robôs destinados a oferecer experiências íntimas não é novo, mas a Aria leva essa ideia a um novo patamar, incorporando elementos de aprendizagem de máquina para aprimorar a experiência. Grande parte do apelo desse robô humanoide está na sua habilidade de simular uma conexão emocional, algo que muitos veem como uma resposta à solidão moderna e à dificuldade de estabelecer relações interpessoais.

No entanto, a introdução de Aria no mercado acende debates sobre a ética e as implicações sociais de sua utilização. Uma das principais preocupações recai sobre a possibilidade de que tais robôs possam substituir interações humanas autênticas por simulações fabricadas, o que pode impactar profundamente as dinâmicas sociais ao longo do tempo.

Assim, críticos também destacam questões relacionadas à objetificação e aos limites da inteligência artificial em aspectos tão íntimos da vida humana. Nações como Japão e Coreia do Sul, que já têm experimentado tecnologias semelhantes, servem de exemplo dos possíveis efeitos colaterais, observando-se uma diminuição no interesse por relações interpessoais tradicionais.

A Aria não é apenas um produto de inovação; ela é um vislumbre do futuro em que robôs com inteligência artificial interagem de forma cada vez mais sofisticada com os seres humanos. As grandes corporações já estão direcionando esforços consideráveis no desenvolvimento de assistentes robóticos que respondam de forma natural e eficiente aos anseios dos usuários.

Mesmo que o impacto completo dessa inovação ainda precise ser plenamente compreendido, é evidente que a relação entre humanos e máquinas está em rápida evolução. A Aria, portanto, pode ser o primeiro passo em direção a uma revolução na maneira como a tecnologia é integrada à vida pessoal e social, possivelmente redefinindo os limites da interação humano-máquina.

Fonte: https://terrabrasilnoticias.com/2025/02/nova-robo-ultrarrealista-promete-substituir-esposas-e-satisfazer-todos-os-desejos-veja/

Nota: no que adianta o desenvolvimento tecnológico em uma sociedade medieval?

Deixem as professoras em paz!


O deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL) apresentou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de lei que visa proibir professores de escolas públicas e particulares de lecionarem com vestimentas consideradas incompatíveis com a “liturgia do cargo” ou que enfatizem sua orientação sexual.

O PL 3.324/2025 foi apresentado após a professora trans Emy Mateus Santos, de 25 anos, se fantasiar de Barbie na abertura do ano letivo. A docente leciona Artes Cênicas, Teatro e Dança em uma escola em Campo Grande (MS).

Segundo Caporezzo, o caso “demonstra como alguns professores utilizam a posição de destaque enquanto docentes para tentar transmitir para as crianças uma postura de autoafirmação das suas preferências sexuais”.

O bolsonarista afirmou à rádio Itatiaia que, embora respeite a liberdade individual de cada um, considera que “o ambiente escolar é um ambiente para ensinar as disciplinas inerentes ao período de aprendizagem, do conteúdo programático, português, matemática, ciências e, enfim, as demais matérias”.

O deputado ainda enfatizou que “a vestimenta do professor deve ser neutra e estar de acordo com a liturgia do cargo, não devendo ser utilizada para transmitir referências privadas do professor”.

Caporezzo afirmou que o objetivo do projeto de lei é “dar um basta à militância LGBT em sala de aula”.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/deputado-bolsonarista-propoe-lei-em-mg-para-punir-professores-por-suas-roupas-entenda/

Nota: só podia ser bolsonarista. Eu sou completamente a favor que a professora escolha sua roupa. Se quiser usar alguma. 😏🤭
Imagem gerada por IA.

O Encontro de Gêneros

Era uma vez, em uma cidade que mais parecia um grande arco-íris, um grupo de amigos que decidiu que era hora de falar sobre algo que, embora muito sério, poderia ser abordado com um bom humor. O nome do grupo? "Os Desconstruídos". Liderados por Letícia, uma mulher cisgênero de cabelos curtos e multicoloridos, eles se reuniam na sala de estar do apartamento dela, que estava repleta de almofadas de todos os formatos e cores, e mais cartazes do que paredes.

Letícia: Com seu estilo de roupas oversized e sempre pronta para um bom meme, Letícia tinha o talento de transformar qualquer situação embaraçosa em uma risada. Ela acreditava que o riso era a melhor ponte para a compreensão.

Tiago, um homem cisgênero de barba bem cuidada e sorriso fácil, sempre se sentia um pouco inseguro ao tocar no tema. Mas sua vontade de aprender e apoiar os amigos era maior do que seus receios. Ele era o tipo de pessoa que trazia biscoitos para as reuniões, uma tentativa de fazer todos se sentirem bem, mesmo que, às vezes, os biscoitos fossem uma tentativa falha.

Juliana, uma mulher trans que arrasava em qualquer look que escolhesse, com um estilo glamouroso e um talento incrível para as redes sociais, tinha um senso de humor mordaz e um olhar penetrante que fazia qualquer um sentir que estava sendo examinado por um juiz. Ela sempre brincava que suas selfies eram o seu melhor trabalho de arte.

Marcos, um homem cisgênero que adorava a cultura geek, com camisetas de super-heróis e uma coleção invejável de action figures, entrou na sala com um olhar preocupado. Ele estava ali para aprender, mas sempre tinha medo de fazer alguma pergunta que fosse "politicamente incorreta". Ele era o tipo que riu das piadas de Letícia, mas só depois de se certificar de que era seguro.

Por último, havia Alex, o amigo não-binário do grupo. Com um cabelo desgrenhado e vestindo uma camiseta que dizia "não é sobre o gênero, é sobre a vibe", Alex era o verdadeiro enigma do grupo. Eles estavam sempre prontos para jogar um pouco de confusão no ar, especialmente quando se tratava de gênero.

Naquela noite, o grupo decidiu que era hora de um workshop sobre gênero e sexualidade. O ambiente estava leve, os biscoitos de Tiago estavam sendo devorados e as almofadas eram usadas como se fossem assentos em um conselho real.

Letícia: "Bom, gente, acho que devemos começar. Alex, que tal você iniciar?"

Alex respirou fundo, sentando-se ereto como se fossem fazer uma apresentação em um TED Talk.

Alex: "Então, gente, como vocês sabem, eu me identifico como não-binário. Isso significa que eu não me encaixo apenas nos gêneros masculino ou feminino. É como estar em uma festa onde todas as músicas são boas, mas você pode escolher não dançar com ninguém."

Juliana, com um sorriso maroto, interveio: "Então você é o DJ da festa?"

Alex: "Exatamente! E, por favor, nada de 'mas você não parece não-binário'. Não é sobre aparência, é sobre o que eu sinto. E, a propósito, meu cabelo desgrenhado é uma escolha artística!"

O grupo riu. As perguntas começaram a surgir.

Tiago: "Mas, tipo, como você se apresenta? É tudo sobre a roupa ou existe algo mais?"

Alex: "Ah, a roupa é apenas uma parte da história. Às vezes, eu uso saias, outras vezes, só me visto com roupas que me fazem sentir confortável. No fundo, é tudo uma questão de se sentir bem na própria pele."

Marcos, que estava tentando absorver tudo, levantou a mão como se estivesse na escola.

Marcos: "E se alguém perguntar o seu pronome? Como você responde?"

Alex sorriu. "Ótima pergunta! Eu geralmente digo que meus pronomes são 'eles/deles', mas o mais importante é que eu me sinta respeitado. Se alguém disser o que quiser, só vou corrigir educadamente."

Letícia: "Então, você é como um super-herói? Onde o poder está na escolha?"

Alex balançou a cabeça com entusiasmo. "Exatamente! Cada um de nós tem superpoderes diferentes em relação à identidade."

Juliana: "Ei, falando em superpoderes, eu definitivamente preciso do meu próprio filme. Tipo, 'Juliana: A Rainha das Redes Sociais'."

O grupo riu mais uma vez, e a conversa fluiu para mais experiências pessoais.

Tiago: "Eu cresci ouvindo que tinha que ser macho, forte, sabe? Mas, honestamente, eu só queria dançar e usar glitter. Agora que estou aprendendo mais, estou tentando ser mais eu mesmo."

Marcos: "Isso me faz pensar... Eu sempre me senti meio deslocado em relação ao que esperam de mim. É como se eu estivesse tentando ser o Batman, mas na verdade, sou mais o Alfred."

Letícia: "E se você é o Alfred, isso é incrível! Ele é um dos melhores personagens! E agora, quem vai ser o Robin?"

A sala estava cheia de risadas e apoio mútuo.

Juliana: "Às vezes, só precisamos deixar de lado as expectativas e apenas ser. O importante é encontrar a nossa própria verdade, com ou sem glitter."

Ao final do encontro, todos estavam mais leves, mais felizes e, mais importante, mais informados. E enquanto se despediam, Alex fez uma última observação:

Alex: "Lembrem-se: todos nós somos como confetes em uma festa – brilhantes e únicos! E o mundo precisa de mais festa!"

E assim, com risadas ecoando pela casa de Letícia, o grupo "Os Desconstruídos" aprendeu que, independentemente da identidade, o importante era se aceitar e, claro, se divertir. Afinal, a vida é uma grande festa, e cada um pode dançar ao seu próprio ritmo.

Criado com Toolbaz.
Baseado no desenho Peepoodo.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Trump vandaliza monumento

A política transgênero do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou com um decreto editado no primeiro dia de governo deslegitimando a identidade de gênero. Agora avançou sobre um marco visível, com a exclusão da palavra "transgênero" do website para o Monumento Nacional Stonewall do Serviço de Parques Nacionais.    O monumento celebra o Stonewall Inn, um bar gay de Nova York onde a resistência a uma operação da polícia em 1969 resultou no movimento de direitos civis em defesa dos direitos LGBTQ.

Embora outras medidas de Trump tenham implicações concretas para os americanos trans das forças armadas, para os que precisam de assistência médica ou praticam esportes, a medida simbólica de remover a palavra foi especialmente dolorosa para essa comunidade, sendo percebida como uma tentativa de apagamento.    O website do monumento foi inicialmente alterado na quinta-feira, para se referir a pessoas "lésbicas, gays, bissexuais ou Queer (LGBQ+)", deletando a letra "T" da abreviação. Depois, o Q e o + também foram retirados, deixando apenas o LGB na abreviação, uso que era mais comum antes de 1990, uma época bem menos inclusiva.

"Isso é literalmente vir até a nossa casa e tentar apagar as pessoas trans", disse Stacy Lentz, co-proprietária do Stonewall Inn.    Em 2016, o ex-presidente Barack Obama aprovou a criação do Stonewall National Monument para proteger a área ao redor do bar, incluindo o Christopher Park, onde fotos históricas foram penduradas. Um centro de visitantes foi inaugurado em 2024.   
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters para comentar o tema, nem o Serviço Nacional de Parques.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/deletaco-de-referencias-trans-pelo-governo-trump-atinge-ate-website-do-monumento-stonewall,a9e33be57fab2c7935df9ede1c1e53adflqcyj6v.html

Corpos no Tâmisa

Ao longo dos últimos dois séculos, centenas de restos humanos foram desenterrados do fundo do rio Tâmisa, o principal rio que passa por Londres, na Inglaterra. E um novo estudo sugere que a maioria destes esqueletos é bastante antigo, remontando às idades do Bronze e do Ferro.

Para o novo estudo, publicado no periódico Antiquity, pesquisadores realizaram análises de datas de radiocarbono de 30 esqueletos encontrados no Tâmisa, a fim de investigar quando eles foram parar no rio e, eventualmente, até determinar o porquê de isso ter acontecido.

"A maioria das pessoas — incluindo os londrinos! — fica bastante surpresa ao ouvir que centenas de ossos humanos vieram do Rio Tâmisa", disse Nichola Arthur, curadora do Museu de História Natural de Londres e principal autora do estudo, ao Live Science. Esses esqueletos "foram encontrados com bastante regularidade em lugares aquáticos do noroeste da Europa [...], mas os ossos humanos do Tâmisa representam um conjunto excepcionalmente grande".

Desde o início das investigações acerca da origem dos esqueletos do Tâmisa, ainda no século 19, surgiram diversas teorias que tentavam explicar o mistério. A primeira delas era de que os corpos teriam vindo de uma batalha entre celtas e romanos; já no fim do século 20, outros especialistas sugeriram que a maioria dos corpos teria vindo da erosão de sepultamentos feitos nas margens do rio, ou mesmo de vítimas de afogamento.

Para tentar solucionar ao mistério, os pesquisadores focaram, primeiro, em descobrir a datação por radiocarbono dos esqueletos. Eles então uniram as 30 novas datas descobertas com outras 31 anteriores, e descobriram que os corpos ali encontrados, que foram analisados, são datados desde 4.000 a.C. até por volta de 1.800 d.C., ou seja, de um longo período de quase 5 mil anos.

No entanto, o destaque vai ao fato de que a maioria destes esqueletos corresponde à Idade do Bronze (entre 2.300 a.C. e 800 a.C.) e à Idade do Ferro (entre 800 a.C. e 43 d.C.). "Agora podemos dizer com confiança que estes não parecem ser apenas ossos que se acumularam constantemente no rio ao longo do tempo. Realmente havia algo significativo acontecendo nas Idades do Bronze e do Ferro", pontua Arthur.

Apesar dos avanços nos estudos, o motivo exato para o depósito de corpos no Tâmisa ainda não é claro. Porém, Nichola Arthur suspeita que isso fosse parte de um padrão mais amplo do noroeste da Europa no passado, no qual povos pré-históricos colocavam restos rituais importantes propositalmente em locais aquáticos.

"Esta pesquisa fez avançar os argumentos, mas a origem funerária desses restos mortais ainda não foi completamente estudada e demonstrada", acrescenta Chris Knüsel, bioarqueólogo da Universidade de Bordeaux, na França, que já estudou os restos mortais do Tâmisa, mas não está envolvido no trabalho de Arthur, ao Live Science.

Outro fato que Knüsel chama atenção é que evidências apontam que muitos daqueles restos mortais chegaram ao Tâmisa após altercações violentas que ocorreram ao longo deste importante rio. "A violência é um tema particularmente comum em restos humanos pré-históricos posteriores de lugares aquáticos", incluindo outros achados em pântanos, e "encontramos padrões de trauma esquelético nos ossos dos restos humanos do Tâmisa".

Agora, os pesquisadores em colaboração com Nichola Arthur pretendem realizar análises mais aprofundadas nos ferimentos dos ossos, a fim de "explorar exatamente como os restos humanos do Tâmisa podem se encaixar nessas práticas", afirma a pesquisadora.

Fonte: https://aventurasnahistoria.com.br/amp/noticias/historia-hoje/cadaveres-sao-jogados-no-rio-tamisa-desde-idade-do-bronze-revela-estudo.phtml

O Dia do Orgulho

Era uma vez, em uma cidade colorida e efervescente chamada Arco-Íris, que se preparava para o tão aguardado desfile do Orgulho LGBTQ+. As ruas estavam enfeitadas com bandeiras vibrantes, e o cheiro de algodão-doce e empanadas preenchia o ar. O clima era de festa, e os moradores estavam ansiosos para celebrar a diversidade que tornava sua cidade tão especial.

Perspectiva de Tico, o Cisgênero

Tico era um jovem cisgênero de cabelo bagunçado, olhos verdes e um sorriso sempre no rosto. Ele vestia uma camiseta azul que dizia “Amo quem eu quiser” e shorts que pareciam ter sido roubados de um armário dos anos 90. Para ele, o desfile era a oportunidade perfeita de se misturar com a multidão e fazer novos amigos.

Enquanto caminhava em direção ao parque, onde o desfile começaria, Tico pensou em como sempre havia apoiado seus amigos LGBTQ+. “A diversidade é a pimenta da vida!”, costumava dizer. Ele tinha um grupo heterogêneo de amigos, incluindo a vibrante Clara, uma mulher trans com cabelo azul e uma presença marcante, e Hugo, um jovem intersexual com um estilo único que misturava elementos de ambos os gêneros. Juntos, formavam um trio improvável e inseparável.

Perspectiva de Clara, a Transgênero

Clara, com seu vestido rosa cheio de babados e plataformas que pareciam perigosamente altas, estava mais animada do que nunca. Ela adorava o desfile. Para Clara, cada passo na passarela era uma declaração de quem ela era. “Se eu não posso ser eu mesma, quem eu posso ser?”, ela costumava brincar.

Enquanto se maquiava, Clara refletiu sobre sua jornada. “É incrível como as pessoas pensam que entender a diversidade é como escolher entre pizza e sushi. Querida, não é tão simples!”, ela riu sozinha, lembrando de quantas vezes precisou explicar o que significa ser trans.

Ao sair de casa, Clara avistou Tico. “Tico, você está fabuloso! Que tal um selfie para o Instagram antes do desfile?” E assim, com poses exageradas e sorrisos contagiantes, eles capturaram o momento.

Perspectiva de Hugo, o Intersexual

Hugo, com seu cabelo curto e óculos coloridos, decidiu usar um estilo andrógino que misturava roupas masculinas e femininas, refletindo sua identidade intersexual. “Hoje é o dia perfeito para brilhar, e eu vou fazer isso!”, disse ele enquanto ajustava seu suspensório.

Hugo era conhecido por sua habilidade de contar histórias e fazer todos rirem. Ele tinha um talento especial para abordar tópicos delicados com humor e leveza. Durante o desfile, ele planejava fazer um discurso sobre a intersexualidade, explicando sua experiência e a importância da visibilidade.

“Às vezes, as pessoas acham que eu sou um personagem de fantasia, mas sou mais real do que o Wi-Fi em um café!”, ele costumava dizer, arrancando risadas de quem o escutava.

Perspectiva do Senhor Figueiredo, o Velhinho Desconcertante

Enquanto a cidade vibrava, um senhor de idade, o Senhor Figueiredo, com suas roupas clássicas e um chapéu que parecia ter saído de um filme de comédia, caminhava em direção ao desfile. Ele não entendia muito sobre as novas identidades, mas tinha um coração generoso e uma mente aberta.

“Na minha época, era só o ‘Eu gosto de meninas’ ou ‘Eu gosto de meninos’. Agora é como um buffet de sorvetes, onde você pode escolher o sabor que quiser!”, ele refletia, balançando a cabeça. O Senhor Figueiredo tinha um talento especial para unir as pessoas, mesmo que suas comparações fossem inusitadas.

O Grande Desfile

O desfile começou, e a energia era contagiante. Tico, Clara e Hugo dançavam juntos, enquanto o Senhor Figueiredo, perplexo, tentava acompanhar os jovens. Ele se virou para uma mulher próxima, com cabelos coloridos e uma bandeira na mão, e perguntou: “Quantos sabores de identidade existem, afinal?”

“Depende do gosto da pessoa, senhor!”, ela respondeu com um sorriso.

Hugo subiu ao palco e, com um microfone em mãos, começou seu discurso: “Olá, Arco-Íris! Sou Hugo, e hoje, enquanto celebramos a diversidade, lembrem-se de que somos todos feitos de cores diferentes. Ser intersexual é como ser um sorvete de menta com chocolate – uma mistura única que ninguém mais pode replicar!”

A multidão explodiu em risadas e aplausos, e até o Senhor Figueiredo levantou seu chapéu, gritando: “Mais sorvete, por favor!”

Clara aproveitou a deixa e disse: “E não se esqueçam, a verdadeira magia acontece quando respeitamos o sabor do outro!”

A Conclusão da Festa

À medida que o desfile avançava, a cidade de Arco-Íris se encheu de risos, danças e muito amor. Tico, Clara, Hugo e o Senhor Figueiredo se tornaram o centro das atenções, provando que a amizade e o respeito eram os verdadeiros ingredientes para uma vida saborosa.

No final do dia, enquanto o sol se punha, o grupo se reuniu em uma praça cheia de luzes e começou a discutir suas histórias. Cada um, à sua maneira, havia contribuído para a celebração da diversidade.

“Eu sempre digo que a vida é um grande desfile”, disse Tico, “e todos nós temos o direito de escolher como vamos marchar!”

E assim, em Arco-Íris, o Dia do Orgulho não era apenas uma celebração de identidades, mas uma verdadeira festa da vida, onde o amor e a aceitação eram os protagonistas, e cada pessoa, independentemente de sua identidade, tinha seu espaço iluminado sob a luz das cores.

Criado com Toolbaz.
Baseado no desenho Peepoodo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Pastor defende Estado Laico

247 - Conhecido por sua atuação em defesa dos direitos humanos, da cultura e do Estado laico, o deputado federal Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) anunciou a criação da Frente Parlamentar em Defesa do Estado Laico, após reunir as 171 assinaturas necessárias. O requerimento será encaminhado à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para formalização.

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a frente contará com a participação de parlamentares como Célia Xakriabá (PSOL-MG), Chico Alencar (PSOL-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ), Daiana Santos (PCdoB-RS) e Camila Jara (PT-MS).

"Diante do crescimento de discursos e iniciativas que tentam impor visões religiosas na legislação, o nosso compromisso é assegurar que o Estado Laico continue a ser um pilar da democracia brasileira, garantindo direitos iguais para todas as pessoas, independentemente de sua religião ou da não crença religiosa", disse o parlamentar, de acordo com a reportagem.

Fonte: https://www.brasil247.com/brasil/pastor-henrique-vieira-viabiliza-criacao-da-frente-parlamentar-em-defesa-do-estado-laico

Nota: “O Brasil não pode dar certo: prostituta se apaixona, gigolô tem ciúmes e traficante se vicia.” TIM MAIA (Pensando Bem).