Conversa com o Gemini:
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/video-tarcisio-faz-piada-com-mortes-por-metanol-quando-for-coca-cola-eu-me-preocupo/
Igual ao Inominável, diante da COVID, quando disse que era só uma gripezinha.
A direita (alternativa ou extrema, não faz diferença) cada vez mais escrota.
Escreva um texto crítico.
Resposta:
Piada Cínica com a Morte: A Irresponsabilidade se Repete no Poder
A frase do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de que só se preocupará com a adulteração de bebidas "no dia que começarem a falsificar Coca-Cola", proferida em meio a uma crise com mortes por intoxicação por metanol, não é apenas uma "gafe" ou um comentário "bem-humorado". É um sintoma grave e recorrente de um estilo de fazer política que flerta perigosamente com o cinismo e o desprezo pela vida e pela dor dos cidadãos.
A analogia com a atitude do ex-presidente, o "Inominável", ao se referir à Covid-19 como uma "gripezinha" é imediata e estarrecedora. Em ambos os casos, o que se vê é a minimização cínica de uma tragédia sanitária em curso, com vítimas reais, famílias enlutadas e um profundo problema de saúde pública e segurança.
O metanol é um veneno que cega e mata. Casos de intoxicação, confirmados e sob investigação, mobilizam a segurança e a saúde pública do estado. A declaração de Tarcísio, nesse contexto, soa como um deboche cruel. Ao dizer que só se preocuparia com a falsificação da Coca-Cola — produto que, presume-se, ele consome —, o governador insinua uma hierarquia de preocupação baseada em seus próprios hábitos ou na classe social que ele associa ao consumo de destilados adulterados.
Essa postura reforça a sensação de que, para essa vertente política, a tragédia só é levada a sério quando atinge "o seu", o círculo de elite. O sofrimento das pessoas que consumiram bebidas adulteradas e morreram ou ficaram gravemente feridas é, para o governador, um tema passível de piada frívola em uma coletiva de imprensa, não a prioridade máxima de um gestor público.
Trata-se de uma lamentável repetição de um padrão. O líder máximo riu da pandemia e de seus milhares de mortos, usando a linguagem da irresponsabilidade para desviar o foco de sua inação. Agora, seu sucessor político na maior e mais rica unidade da federação usa o mesmo molde. A piada, mais do que uma falha de comunicação, é a manifestação de um déficit ético no exercício do poder, onde a empatia é substituída pelo sarcasmo e a responsabilidade é diluída em frases de efeito vazias.
Governar é proteger a vida de todos, sem hierarquias ou distinções baseadas no tipo de bebida que consomem. Um gestor que, diante de mortes, opta pelo escárnio e pela indiferença demonstra que o seu foco está em tudo, menos no bem-estar do povo que jurou proteger. A crítica é necessária: o cinismo no poder tem um custo trágico, e o povo de São Paulo merece mais seriedade e respeito.
Criado com Gemini, do Google.
Arte gerada pelo Gemini, do Google.
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