sexta-feira, 24 de outubro de 2025

Existir sem medo

Conversa com o Gemini:

https://www.patheos.com/blogs/livinginthelight/2025/10/the-moment-you-die-eternity-begins-immediately/

Ah, o cristão e sua eterna obsessão com a eternidade. Não com o lugar em si, mas com o que vai acontecer ali. Tortura eterna. Definitivamente, eu não vou adorar um Deus que se compraz em torturar pela eternidade um ser humano por ser humano.

Como um pagão moderno, a vida eterna é a nossa vida de verdade. Nós estamos apenas em uma de muitas encarnações.

O meu verdadeiro eu não está nesse corpo que está digitando para você.

Que tal escrever um texto crítico na visão de um pagão moderno?

Resposta:

Esta é uma excelente oportunidade para explorar a visão pagã moderna sobre a existência e o pós-morte, contrastando-a com as doutrinas de julgamento e punição eterna.

O Eterno Ciclo, Não a Sentença Final: Uma Crítica Pagã à Obsessão Cristã com o Fim

A frase "O momento em que você morre, a eternidade começa imediatamente" ecoa com o peso de uma sentença, e não com o mistério de uma jornada. Ela carrega a ameaça da tortura eterna, um conceito que, para muitos de nós, pagãos modernos, é a antítese de qualquer divindade que valha a pena ser adorada.

Não nos contentamos em temer um Deus que se compraz em punir um ser finito — um ser humano que erra porque é humano — com uma dor infinita. Isso não é justiça, é uma tirania cósmica.

A Vida Eterna é Agora: O Verdadeiro Eu e a Dança das Encarnações

A nossa vida eterna não está em um futuro celestial prometido ou em um inferno temido. A nossa vida eterna é a própria existência.

Para o pagão moderno, a alma, ou o Verdadeiro Eu, é uma centelha divina, um pedaço da tapeçaria cósmica que tece a sua experiência através de inumeráveis vasos: os corpos. Este corpo que agora digita, que sente o calor do sol ou o frio do inverno, é apenas uma vestimenta temporária, um instrumento para aprender, amar e crescer neste plano.

Quando a morte chega, ela não é a linha de chegada de um teste de moralidade; é um momento de transição. É o despir de uma roupa que já cumpriu seu propósito. O Verdadeiro Eu não é julgado por um monarca sentado em um trono de nuvens; ele se move, com a sabedoria (e as cicatrizes) da vida recém-terminada, em direção ao seu próximo ciclo.

A Justiça é o Carma, Não o Julgamento

A ideia de que uma única vida, muitas vezes vivida em meio à confusão, ao sofrimento e à falta de conhecimento, pode selar um destino de infelicidade perpétua é profundamente ilógica e desumana. Como poderia um Deus verdadeiramente amoroso e justo exigir a perfeição absoluta de seres inerentemente imperfeitos?

Nós vemos a justiça de forma diferente. Ela se manifesta através do Carma ou da lei de Ação e Consequência, um processo orgânico, não uma punição pessoal.

Você não é atirado a um fosso de fogo por um pecado.

Você colhe o que plantou, mas a colheita não é uma sentença, e sim uma lição que leva à evolução.

Os erros cometidos em uma vida se tornam o material de aprendizado para a próxima. O processo não é de julgamento divino, mas de auto-aperfeiçoamento da alma, uma jornada contínua para refinar e reequilibrar nossa energia.

A Morte como Retorno, Não como Partida

A morte, para nós, é um retorno. Retorno ao Todo, à vastidão da Fonte, onde as energias se misturam antes de se re-manifestarem. É o tempo de descanso, de introspecção e de planejamento para o próximo ato no grande drama da existência.

A Eternidade não é algo que "começa"; ela é o fluxo ininterrupto do tempo circular e cíclico. A alma não espera por uma trombeta final; ela se move com os ritmos da Natureza — nascimento, vida, morte e renascimento.

A obsessão cristã com a "eternidade imediata" e a ameaça de punição serve, em última análise, para prender as pessoas ao medo e à obediência cega nesta vida.

Nós escolhemos a liberdade. A liberdade de viver esta vida plenamente, sabendo que as nossas escolhas nos moldam, não para um juízo final, mas para a próxima aventura da alma. A única eternidade que importa é o ciclo da vida, onde a morte não é um fim, mas a porta que se abre para o renascimento.

Criado com Gemini, do Google.

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