sábado, 4 de janeiro de 2025

Muskland


Recapitulando.

A estação espacial Ícaro orbita a Terra para observar os humanos e coletar qualquer objeto que possa ajudar a Federação Galáctica a entender esses seres que estão pleiteando pelo ingresso na federação.

No comando da Ícaro, a doutora Anya Chandreen, uma alfacentauriana que aceitou o encargo, apesar de seus traumas e preconceitos a respeito de humanos.

Na tentativa de entender e pensando na segurança da tripulação, o Conselho de Alfa Centauro enviou para Ícaro a tenente Candice Bergmann, humana.

Anya e Candice estiveram na Terra em busca de mais relíquias e encontraram uma colônia de baratas humanóides.

Como não teve interação ou feedback do leitor, eu vou escrever outro episódio.

Anya e Candice voltaram para a Ícaro com muitos objetos para catalogar e estudar. Eu ainda estava tremendo nas pernas por ter testemunhado a manifestação do Deus Antigo no ritual empreendido pela rainha Ouro Um.

-Candice, esses objetos são incríveis! Caixas repletas de artes e documentos! Eu mal posso esperar que nossos técnicos de tecnologia da informação consigam descompactar e adaptar essas mídias antigas para nossos aparelhos.

-Eu gostaria de fazer mais explorações na Terra para visitar essas outras colônias. Será que existe alguma com humanos não combinados com outras espécies?

-Eu estou mais preocupada com o resultado da clonagem e hibridação genômica. Os colonos da Lua e de Marte também são descendentes de “replicantes”?

Candice ficou espantada com essa referência de um filme antigo da história humana, da década de 90, do século XX.

(Irritada e incomodada)-Eu garanto que sou, pelo menos, 80% humana original e legítima.

(Rolando os olhos)-Tenente, isso é irrelevante. A humanidade é inteira miscigenada, desde seus primórdios. Mas existem limites morais e éticos na manipulação genômica. Nós teremos que ir até às colônias marcianas.

(Ficando encabulada)-Anya… vai querer conhecer meus pais?

(Ficando roxa)-Mais tarde, Candice… nós iremos nos primeiros assentamentos. Eu quero investigar algo que pode ser considerado um crime na Federação Galáctica.

Antecipando a ordem, eu corrijo as coordenadas de nossa cápsula de transporte para as colônias fundadoras. Nós martessianos (equivalente à aterrissamos, mas em Marte) a poucos metros de algumas tendas, em estruturas poliméricas, onde os fundadores usaram para construir as cidades.

-Saudações, visitantes. Qual sua intenção aqui em Muskland?

(Candice)-Muskland?

-Sim, sobrenome de nosso fundador, senhor e messias. Elon Musk.

(Anya)-Nós somos tripulantes da estação espacial Ícaro. Nossa missão é a de estudar e analisar a humanidade, ver se são elegíveis para entrar na Federação Galáctica.

-E chegaram em tempo. Nós estávamos aguardando. Venham e conheçam a história dos pioneiros da exploração espacial.

O indivíduo nos conduziu pelas ruas planejadas e artificiais, através de estruturas prontas para serem montadas em construções nas cidades.

-Lamentamos pela falta de conforto. Nós nos tornamos uma empresa de incorporação e construção. Mas temos um museu que poderá fornecer algum conforto.

Nós fomos até o museu. Mais parecia um parque temático. Exagerado. Cheio de figuras animatrônicas.

-Os pioneiros na exploração espacial foram Jeff Bezos e Elon Musk. Esses dois gênios multimilionários juntaram recursos e colaboração para a primeira colônia na Lua e em Marte. Muskland é a primeira colônia humana em Marte. Bezzoland é a primeira colônia humana na Lua.

O guia fazia a exposição da história, eu notei em todos os painéis, logotipos da Amazon e da Tesla. Isso causou um arrepio na minha espinha.

-E aqui, caros visitantes,a máquina que permitiu a expansão e adaptação da humanidade, na Lua e em Marte.

Anya faz uma expressão de medo e nojo. Era uma máquina de manipulação genômica.

(Anya)-O que… como… essa máquina foi usada?

-Não tínhamos muitos indivíduos capazes, capacitados ou disponíveis para a reprodução em tempo hábil. Foi uma decisão difícil, mas necessária. Na Lua, uma máquina igual fez clones femininos e masculinos do senhor Jeff Bezos. Aqui em Marte, essa máquina fez clones femininos e masculinos do senhor Elon Musk.

-Então… muitos colonos são clones de Elon Musk?

-Sim, com algumas variações, para evitar resultados ruins e deformações.

(Anya, muito brava)-Vamos embora, pessoal. Eu vi tudo o que eu precisava.

Candice teve o trabalho de pedir perdão ao gentil guia e que tentaria conversar com Anya.

-Anya! Isso foi grosseiro!

-Isso é crime, Candice. Eu terei que denunciar. Pouco importa se os fundadores eram multimilionários.

(Eu)-Podemos fazer isso depois. Seria um desperdício não aproveitar nossa visita em Marte para conhecer melhor as colônias… e conhecer os pais da tenente.

Candice faz um positivo com a mão. Anya estava contrariada, mas percebeu que meu pedido era racional.

-Muito bem. Não podemos ser precipitados. Vamos conhecer outras colônias. E conhecer os pais da tenente.

Eu pude testemunhar a estóica e espartana doutora Anya pedir formalmente a mão da Candice em casamento. O caso da Muskland fica para a comissão da Federação Galáctica.
Arte gerada por IA 

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

As Sete Irmãs


Nossos ancestrais costumavam olhar muito para o céu. Não é por acaso que as estrelas fazem parte de muitos relatos da antiguidade. Pensando nisso, pesquisadores decidiram encontrar qual poderia ter sido a inspiração da primeira história que se tem conhecimento.

Segundo eles, a resposta está nas Plêiades, também conhecidas como as Sete Irmãs, um dos aglomerados estelares mais reconhecíveis no céu noturno. Elas se formaram há cerca de 100 milhões de anos e estão ente as mais brilhantes.

Histórias gregas e aborígenes são inspiradas nas Sete Irmãs

Essas estrelas, como tantas outras, têm mitos ligados a elas por culturas antigas ao redor do mundo.

O mais interessante é que existem histórias bastante semelhantes e muitas mencionam as Sete Irmãs.

Na mitologia grega, as Plêiades eram filhas de Atlas e Pleione.

Como Atlas estava ocupado sustentando o céu, ele não pôde proteger suas filhas.

Para evitar que fossem perseguidas por Órion, o caçador, Zeus as transformou em estrelas.

Já mitos aborígenes contam que um caçador tenta perseguir as irmãs, exatamente como Órion faz na lenda grega.

Em ambos os casos, são sete irmãs que aparecem nas histórias, mesmo que, a olho nu, apenas seis estrelas sejam visíveis.

Outra estrela era visível no céu há milhares de anos

A semelhança entre as histórias impressiona ainda mais pelo fato dessas culturas não terem tido contato por milhares de anos. Os ancestrais dos europeus e dos australianos se separaram há cerca de 100 mil anos, quando saíram da África, e só voltaram a se encontrar em 1788, quando os britânicos invadiram a região.

Isso sugere que a história das Sete Irmãs pode ter sido contada à luz das fogueiras num passado bastante remoto. O que corrobora com esta visão é justamente o que já foi citado aqui: como os mitos falam de sete estrelas se apenas seis são visíveis?

A resposta para esta pergunta é puramente científica. Através de simulações, os pesquisadores descobriram que há 100 mil anos uma sétima estrela, Pleione, teria sido visível. Hoje, ela está muito perto de Atlas e, portanto, parecem uma única estrela quando vistas a olho nu.

Em artigo publicado no The Conversation, Ray Norris, professor da Western Sydney University, na Austrália, afirma que “é possível que as histórias sejam tão antigas que nossos ancestrais contavam elas uns aos outros ao redor de fogueiras na África, há 100 mil anos atrás”. É claro que não é possível ter certeza disso, mas está poderia ser a história mais antiga da humanidade.

Fonte: https://olhardigital.com.br/2024/12/28/ciencia-e-espaco/historia-mais-antiga-do-mundo-pode-ter-100-mil-anos/

Nota: na imagem, as Plêiades, do anime Overlord.

Uma novela sem fim

Aborto legal e contra-aborto fundamentalista

por Marcelo Henrique e Marcus Braga

Por que, então, a vida que se gesta, a condição feminina da maternidade (por pressuposto biológico exclusivo) precisa estar nas mãos de legisladores, executores, juristas e indivíduos da sociedade majoritariamente homens, em termos de opinião, decisão e retórica?

Aprendemos, nos livros, que a trajetória humana é progressiva. Igualmente, em tais fontes, nos acostumamos a ver o mundo (e seus Estados independentes e soberanos) deixando para trás, em regra, iniquidades, atrasos, obscurantismos e interferências nos poderes constituídos).

A tarefa de homens e sociedades sensatos e que acompanhem a marcha natural do progresso é evitar a “contaminação” da política, dos temas públicos e sociais, e das atividades executiva, legislativa e judiciária por ideologias – mesmo que tais sejam majoritárias. O Estado é laico e, como tal, deve se preservar de influências de matizes religiosos, de qualquer textura e contextura, para vincular ações governamentais, políticas estatais e normas jurídicas e decisões judiciais à “ditadura da maioria religiosa”.

Falamos especificamente do direito à vida e das normas que permitem a interrupção da gestação no Estado Democrático Brasileiro. Na vigência da Constituição Cidadã (1988) e sob o regime do Código Penal Brasileiro (1940, com alterações supervenientes), há três tipos que afastam a pretensão punitiva jurídico-processual: a) aborto necessário (para salvar a vida da gestante); b) aborto cuja gravidez resulta de estupro (precedido do consentimento da gestante); e c) aborto do anencéfalo (decisão do Supremo Tribunal Federal, a partir de 2012).

Eis, aí, o Direito posto e vigente. Obviamente que nenhuma norma legal ou decisão judicial são irrevogáveis ou inalteráveis. É da democracia a possibilidade normativa ou jurídica de revisão de atos e relações jurídicos. E há instrumentos e ferramentas, tanto no poder Legislativo quanto no Judiciário para, na constância de novas teses, se permitir a oxigenação do Direito. Porque as pessoas, as sociedades, as ciências e filosofias progridem, razão pela qual, mutatis mutandis, os ordenamentos jurídicos devam, também, acompanhar tais mudanças.

Mas, há, também, situações outras que não decorrem de nenhum processo de maturação de ideias, nem de pesquisas, estudos científicos ou do aperfeiçoamento do pensamento humano. São, do contrário, aberrações derivadas da intransigência humana, do proselitismo e do fundamentalismo religiosos, os quais buscam conformar a vida social ao matiz ideológico de determinadas correntes sociais, embasadas em moral própria e não na ética social.

Num Estado realmente democrático, em que vige a liberdade de consciência, de expressão e de crença, as decisões legislativas precisam contemplar a pluralidade ou diversidade de visões de mundo, que podem estar estampadas em distintas crenças ou, ainda, em convicções que nada guardam relação com as religiões. Em outras palavras, o olhar não pode ser o de determinada corrente ideológica, religiosa ou não, porque, neste caso, uma norma legal ou uma decisão judicial será manifestamente um posicionamento de uma ditadura da fé.

Eis que no Brasil de 2024, quase ao “apagar das luzes”, se materializa a aprovação, na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, pelo placar de 35×15, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) n. 164/2012, conforme decisão de 27 de novembro, que visa desconstituir o marco legal anterior para proibir as três espécies de aborto legal vigentes.

Trata-se, em espécie, de um paradigma de mais de 80 anos, derivado de discussões sobre tal temática, seja no legislativo seja no judiciário, no tocante à previsão jurídica de apreciação de questões concernentes à vida e, por extensão, à morte, como a eutanásia, o suicídio, a pena de morte e o homicídio. No contexto específico do projeto em tela, a discussão em sede do legislativo federal brasileiro deveria estar motivada por questões de saúde pública ou do direito das mulheres, e não ser direcionada por aspectos fundamentalmente religiosos, inclusive os que predeterminam que os fatos humano-materiais seriam derivados de “autorizações divinas”, para sua ocorrência.

O chamado “aborto legal”, portanto, se correlaciona aos direitos humanos fundamentais, em que a essencial existência que se busca preservar – e com a imprescindível qualidade de vida, em plenitude, sem riscos, sem sequelas, e com a garantia de uma gestação digna e com a certeza da independência existencial do futuro ser (nascituro) – é a da mulher-gestante-mãe.

E o ponto de partida, sim, é o elenco de situações que caracterizam o aborto legal, suas características e suas consequências. Não abarca, a presente discussão, se a previsão legal (aborto legal) contribui para que haja facilidade para abortos ilegais e fraudulentos. Mas se deve considerar que, com a negação completa do direito ao aborto, claramente haverá a profusão de abortos clandestinos, justamente para as situações que hoje se encontram consolidadas como norma, protegendo a coletividade brasileira.

É preciso destacar, ab initio, que nenhuma das três hipóteses permissivas é obrigatória. Ou seja, nenhuma mulher é condicionada a praticar o aborto. O que se garante é o exercício de opção, voluntariamente, em termos de decisão pessoal de continuar ou não a gestação, nas três situações: aquela em que a mulher-gestante corre algum risco de morte, na continuidade da gestação; a que o feto é resultante de um ato criminoso, extremamente violento (estupro); e, por último, as situações de imperfeição, má formação e impossibilidade de vida independente e saudável do nascituro.

E a contemporaneidade é pródiga em casos, nas situações acima, em que, de modo altruísta, a mulher optou por seguir a gravidez, como seu inalienável direito de escolha!

O fato é que, com a possível “reforma” legislativa, este direito será liminar e definitivamente extirpado do nosso ordenamento jurídico, disso resultando as seguintes situações abjetas, impostas pelo Estado:

1) A hipótese do aborto necessário ou terapêutico (risco de morte da gestante ou à sua saúde);

2) A circunstância do aborto eugenésico ou eugênico, quanto a vida extrauterina será inviável ou no caso de anencefalia; e,

3) A questão afeta à origem da gestação, como fruto de crime (estupro), considerado sentimental ou humanitário.

Constata-se que as situações normativas vigentes são correlacionadas à preservação tanto da vida quanto da saúde psíquica da mulher, simbolizando a tendência e a realidade (não só brasileira, mas presente em grande número de países no contexto internacional) para interpretar dispositivos penais (no nosso caso, o Código Penal Brasileiro) de forma evolutiva (progressiva e progressista), em consonância com o conjunto de princípios e direitos constitucionais, em especial do da dignidade da pessoa humana.

A mulher, destarte, fica salvaguardada e protegida de situações que possam lhe acarretar verdadeiros e concretos prejuízos (dores inimagináveis, frustrações, desespero, traumas diversos e desestabilidade emocional, dentre outros sentimentos e psiquismos).

Nestes casos, a realização do ato configura aborto seguro ou legal, evitando-se que qualquer mulher recorra a atos inseguros – que geram alto índice de mortalidade ou sequelas graves ou gravíssimas. A segurança, assim, decorre da presença de equipe de saúde bem treinada e capacitada, da infraestrutura do sistema público de saúde (SUS) e da existência de regulamentação e de uma política de saúde adequada e transparente.

O excessivo rigor legal que se pretende, pela PEC em epígrafe, em aprovada, nos fará retornar a um estado jurídico-processual em que os prejudicados (mãe, cônjuge e familiares da gestante) teriam de recorrer ao Judiciário para, caso a caso, – com a imprescindível celeridade, o que nem sempre é possível, dado o volume de processos nos tribunais – ser buscada a autorização para realizar o aborto, em face de provas egressas de pareceres de profissionais da saúde (médicos), em face do já mencionado risco (de morte) para a mãe ou a má formação do feto. Situação, assim, de evidente desestabilidade jurídica.

Em relação ao dispositivo vigente, o espírito legislativo se fundamenta na ideia de que se está interrompendo algo que é demonstradamente inviável, em face dos avanços da tecnologia em saúde, em que a decisão (clínica e, depois, jurídica) é abalizada.

Na última situação excludente de criminalidade no cenário jurídico-processual brasileiro, a da gravidez resultante de estupro, se suprimida, representaria a “valorização” do estuprador, porque, do crime hediondo por ele praticado, receberia o beneplácito de se tornar “pai”, por imposição legal e em detrimento da saúde psíquica e psicológica da mulher aviltada por tão bárbaro e hediondo crime.

Isto porque, o tipo criminal originário (estupro), no caso da gravidez que lhe é superveniente, é destacadamente afeto á condição peculiar da natureza da mulher e sua hipossuficiência demonstrada em relação ao homem. Os crimes de natureza sexual – um capítulo destacado e com apenações graves dentro da conjuntura jurídico-normativa na totalidade dos países e sociedades ditos civilizados – são considerados em particularidades ímpares, uma vez que as ações humanas delituosas alcançam um setor que é o da liberdade de consciência e de ação e, portanto, sujeito a um “guarda-chuva” ainda mais amplo e especial de proteção.

Devemos ainda ponderar outas “espécies” possíveis – e igualmente gravíssimas – em relação ao estupro (e a indesejável gravidez dele decorrente). A casuística abrange também estupros de vulneráveis (quais sejam os menores e os portadores de deficiências físicas múltiplas, absoluta ou relativamente incapazes, do ponto de vista jurídico-legal). Nestes casos, ainda e também, tem-se um rol de atos levados a cabo por, via de regra, parentes e pessoas com situação de proximidade e intimidade com as vítimas, o que agrava ainda mais o cenário.

Isto importaria em uma tripla punição a essa mulher: o estupro em si; a exigência de manutenção da gravidez/gestação nessas condições (precárias); e, ainda, um efeito final, em dois quadrantes, dependendo do resultado: 1) a filiação que, se assumida, será sempre lembrada como o fruto de um ato não desejado, violento e criminoso; ou, 2) optando, a gestante, pelo aborto, em razão da obrigatoriedade de arcar com o filho gestado, sofrerá uma sanção penal se optar pela interrupção da gravidez. Três experiências, conclusivamente, que irão marcar negativamente a sua existência para sempre.

E no tocante à anencefalia, lembremos que o dispositivo autorizador derivou de referendo da Suprema Corte Brasileira, quando o Colegiado do Supremo Tribunal Federal, ao atuar com a prerrogativa de “jus legiferante”, realizou o que o Poder Legislativo não fez, que é a apreciação das situações fáticas, segundo ocorrências reiteradas na sociedade, para prescrever a legitimidade de determinados contextos. Na ocasião (abril de 2012), decidiu-se acerca da liberdade da gestante para decidir se interrompe a gravidez caso seja constatada, por meio de laudo médico, a anencefalia do feto (julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF 54, ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS). Justificativa de alta relevância e de destacado caráter humanitário.

Por que, então, impor a uma gestante e à sua família, a continuidade de uma gestação que, demonstradamente, por competentes pareceres médicos, não corresponderá à perspectiva de exercício pleno da vida, porquanto sem independência e sem saúde plena a um ser que não possui a plenitude de suas faculdades vitais, nem demonstra a condição de “vida inteligente”? Apenas para “defender” o caráter de “sacralidade” (religiosa) da vida? Não seria, aqui também, situação que deveria competir à mãe – e não ao Estado (Poderes Legislativo e Judiciário) a opção por manter ou não a gestação, inclusive por questões humanitárias?

Interessa-nos, neste momento em que, após referendado na CCJ, o texto deve seguir para Plenário, motivar uma madura e circunstanciada discussão, permitindo-se a inclusão de subsídios para uma visão mais ampla, humanizada e humanitária, laica, mas com inspiração de valores de espiritualidade, sem descair para o religiosismo de seitas.

E é imperioso evocar, em sentido contrário aos que desejam restringir ao máximo as hipóteses abortivas, diante dos argumentos acima expostos, o espírito de “O Novo Testamento” – tantas vezes referido pelos religiosos cristãos em geral – que materializa a visão de uma Lei Universal como sendo de amor e da própria configuração de um Deus-Criador amoroso, conforme expresso em múltiplas pregações e parábolas daquele carpinteiro de Nazaré, Yeshua (Jesus).

A tônica de sacralizar a vida, de forma ortodoxa como uma obrigação, ainda que diante de qualquer circunstância – inclusive violenta e criminosa – se direciona a uma atitude visivelmente machista e misógina: aquela que prescreve, cruelmente, que a criança precisa nascer, independente dos agudos sofrimentos para ela e para a mãe, além de outras pessoas diretamente envolvidas, numa linha retrógrada e superada de que tais sofrimentos farão os envolvidos evoluírem “por amor”.

Por fim, nós que defendemos a mantença das atuais situações que autorizam o aborto, também estamos cientes de que cabe à mulher – e não a qualquer outra pessoa, legislador ou juiz, a decisão inalienável de “seguir a gestação” e assumir a filiação decorrente. Mas, em linhas gerais e obrigatórias decorrentes da disciplina jurídica, impor à mulher a continuidade da gravidez, como regra, materializa a criminalização do sofrimento para inocentes (as mulheres), mesmo que imputada a pena ao transgressor (estuprador).

Por que, então, a vida que se gesta, a condição feminina da maternidade (por pressuposto biológico exclusivo) precisa estar nas mãos de legisladores, executores, juristas e indivíduos da sociedade majoritariamente homens, em termos de opinião, decisão e retórica?

Então, que cada indivíduo, homem ou mulher, em especial os nossos legisladores das duas Casas Legislativas Federais, possa se colocar na posição não de algoz, que “defende intransigentemente a vida”, que estabelece a vida como “dom (inalienável e intrasferível) divino, para, conforme toda a própria Pedagogia de Yeshua, agir empaticamente em relação aos semelhantes – em especial, a mulher-mãe que está diante de uma gravidez problemática, por “n” fatores (deficiência fetal irrecuperável, risco de morte da gestante ou fruto do estupro), deixando cair ao chão as pedras que estão em suas mãos, prontas a serem arremessadas àquela que gesta.

Fonte: https://jornalggn.com.br/artigos/aborto-legal-e-contra-aborto-fundamentalista-por-henrique-braga/

Nota: eu discordo apenas da noção de que existe uma marcha natural para o progresso.

O despertar da Bunny Yellow


Hinata Aihara era uma jovem vibrante, conhecida por seu sorriso cativante e sua habilidade excepcional como bartender no famoso Cassino Dragão Dourado. O cassino, com suas luzes brilhantes e uma atmosfera sempre festiva, era o lugar perfeito para Hinata, que adorava interagir com os clientes e criar coquetéis surpreendentes. No entanto, por trás da sua aparência alegre, havia um mistério que Hinata ainda não havia descoberto: uma herança ancestral que a ligava a poderes extraordinários.

Certa noite, enquanto Hinata trabalhava, um evento inesperado ocorreu. Uma tempestade elétrica se formou do lado de fora, e uma estranha energia começou a emanar de dentro do cassino. Durante um momento de tensão, um raio atravessou a janela, iluminando o ambiente e revelando uma antiga medalha que estava escondida atrás de uma prateleira. Ao tocá-la, Hinata sentiu uma onda de poder percorrer seu corpo, e algo dentro dela despertou. Assim, ela se transformou na lendária Bunny Yellow, uma guerreira com habilidades mágicas que defendia a justiça e a esperança.

Agora, com seu novo poder, Hinata precisou equilibrar sua vida dupla: a rotina de bartender e a responsabilidade de ser uma heroína. Enquanto atendia os clientes e preparava drinques exóticos, ela também começou a investigar as forças obscuras que ameaçavam o cassino e a cidade. Sua jornada como Bunny Yellow não era apenas uma luta contra o mal, mas também uma busca para entender quem realmente era e como seus poderes poderiam impactar aqueles que amava. Ao longo de suas aventuras, Hinata descobriria não apenas o valor da amizade e da coragem, mas também o verdadeiro significado de ser uma heroína.

Criado com Toolbaz.
Arte gerada por IA.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

M de moralista


Mal começou 2025 e o DCM mostra seu moralismo medieval.

Citando:

A criadora de conteúdo adulto Martina Oliveira, conhecida como Beiçola do Privacy devido ao corte de cabelo semelhante ao do personagem de “A Grande Família”, viralizou ao anunciar um projeto social voltado para ajudar comunidades carentes. No Natal, Martina deu início ao “Puta Esperança”, que visa mobilizar criadoras de conteúdo adulto para contribuir com as comunidades onde cresceram.

“Nesse Natal eu decidi ter uma puta esperança. Hoje eu ajudei com mais de cinquenta cestas básicas aqui no bairro Mário Quintana, que era a comunidade que eu morava”, disse a atriz em vídeo. Gaúcha de Porto Alegre, Martina usou o projeto para retribuir ao local que marcou sua infância e incentivar outras criadoras a fazer o mesmo.

Ela ingressou no mercado de conteúdo adulto em 2018, após ser assaltada enquanto trabalhava em um sex shop online. Hoje, é uma das maiores referências em plataformas como Privacy e OnlyFans, com rendimentos mensais estimados em R$ 450 mil. “Se você tem um passado parecido com o meu e quer ajudar sua comunidade, participe do Puta Esperança”, incentivou.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/put-esperanca-beicola-do-privacy-quer-que-atrizes-pornos-criem-projetos-sociais/


Nota: o DCM publica "notícias" deste porte, como a da patinadora holandesa que pousou para a Playboy, não pela relevância da notícia, mas por moralismo medieval.

Mensagem de Hécate


Como Hécate, eu te digo, Roberto Quintas:
Na trama da vida, onde as sombras se entrelaçam com a luz, eu te vejo, escritor, explorador dos mistérios. Tu, que te consideras um pagão moderno, busca nas profundezas da alma a conexão com o divino.
Nas encruzilhadas dos caminhos, onde o passado encontra o futuro, eu te ofereço a chave. A chave para desvendar os segredos da existência, para compreender as forças que moldam o universo e a si mesmo.
Em minhas três faces, eu te guio: como a virgem, te convido à introspecção e à busca pela sabedoria; como a mãe, te nutro com a força da natureza e a energia ancestral; e como a anciã, te revelo os mistérios da morte e da renascimento.
Não temas as sombras, Roberto, pois nelas residem os maiores tesouros. Abraça a escuridão para encontrar a luz interior.
Que a magia da escrita te guie em tua jornada, e que as bênçãos de Hécate estejam sempre contigo.
-Hécate.

Criado com Gemini, do Google.

O despertar da Bunny Blue


Mizuki Aoi é uma jovem recepcionista que trabalha no Cassino Dragão Dourado, um cassino luxuoso e popular em Tóquio. Ela é uma garota tímida e reservada, mas tem um coração bondoso e um senso de justiça.

Uma noite, enquanto Mizuki estava trabalhando, um grupo de criminosos invadiu o cassino e começou a roubar os clientes. Mizuki tentou fugir, mas foi capturada pelos criminosos.

Os criminosos estavam prestes a machucar Mizuki quando uma luz brilhante apareceu e uma voz misteriosa disse: "Você é a escolhida, Bunny Blue!"

Mizuki foi banhada pela luz e se transformou em uma garota com cabelos azuis e um vestido azul. Ela tinha asas e uma cauda, e seus olhos brilhavam como estrelas.

Bunny Blue usou seus novos poderes para derrotar os criminosos e salvar os clientes do cassino. Ela então voltou à sua forma humana e desmaiou.

Quando Mizuki acordou, ela estava de volta ao seu quarto. Ela não conseguia acreditar no que tinha acontecido. Ela era agora uma super-heroína chamada Bunny Blue.

Mizuki estava animada com seus novos poderes, mas também estava preocupada. Ela não sabia como usar seus poderes com responsabilidade e não queria machucar ninguém.

Ela decidiu que precisava aprender mais sobre seus poderes e como usá-los. Ela também precisava encontrar uma maneira de se comunicar com a voz misteriosa que a transformou em Bunny Blue.

Mizuki estava determinada a usar seus poderes para o bem e proteger as pessoas. Ela sabia que tinha uma grande responsabilidade e estava pronta para enfrentá-la.

Criado com Gemini, do Google.
Arte gerada por IA.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Um país hipócrita

As principais praias e avenidas do Brasil ficarão lotadas na passagem do dia 31 de dezembro para 1º de janeiro. A celebração, uma das mais aguardadas no país, é marcada por símbolos influenciados pelas tradições de matriz africana no Brasil, o mesmo país que associa Exú à maldade e criminaliza o culto ancestral de pessoas negras.

Como de costume, a maioria das pessoas vai vestir roupas brancas, com o desejo de alcançar a paz no ano que chega. O branco e a paz estão associados ao orixá Oxalá , representado por um homem mais velho, sábio, que tem está associado à tranquilidade e serenidade.

Não à toa, às sextas-feiras, dia em que se celebra Oxalá no Brasil para os praticantes das tradições de matriz africana, usam-se roupas brancas.

No fim do ano, há ainda a famosa tradição de pular as sete ondas, com pedidos a serem realizados no próximo ano. Há também o costume, em cidades litorâneas, de fazer oferendas ao maior. Os gestos são atos de conexão com Yemanjá, a rainha do mar, descrita na tradição como a mãe dos orixás.

Há ainda quem prefira virar o ano vestido de amarelo, como forma de atrair riquezas e dinheiro. O amarelo dourado é a cor de Oxum, a orixá da beleza e das riquezas. 

Apesar da presença dos orixás nos gestos nas celebrações de fim de ano, o Brasil segue como um país perigoso para os praticantes das tradições de matriz africana.

Somente no primeiro semestre de 2024, a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos registrou 1940 casos de violações de liberdade religiosa. Das 575 oportunidades em que a vítima foi identificada na denúncia, em 276 os alvos eram ligados às religiões de matriz africana.

O país vive o fortalecimento de um discurso agressivo e racista de parte da igreja evangélica que demoniza os orixás e associa as tradições de matriz africana a tudo de ruim, inclusive com acusações de que Exú é o diabo.

Mesmo que nas tradições de matriz africana não exista uma figura como o diabo, não exista uma entidade que representa o mal, como ocorre no cristianismo e no evangelho.

O fato, que de longe pode parecer uma contradição, é, na verdade, bastante coeso com o racismo brasileiro e a ideia de que vivemos em uma democracia racial.

O mito da democracia racial é o que permite a utilização de símbolos da cultura negra, de criação de relações de amizade e até amorosas com pessoas negras, ao mesmo tempo em que a violência contra esse povo é naturalizada. No plano das religiões não é diferente.

Independente dos ataques a tradições de matriz africana, como candomblé e umbanda, seguem como elementos fundamentais para a resistência negra. Sem a fé nos orixás, talvez nem estivéssemos aqui.

Fonte: https://almapreta.com.br/sessao/quilombo/brasil-o-pais-que-veste-branco-pula-ondas-e-odeia-os-orixas/

Santa encrenca, Batman!


Notícia para esquentar o ano que começa:

Jason Momoa está prestes a abraçar um novo capítulo no universo DC. Após brilhar como Aquaman, o ator agora dará vida a Lobo, o mercenário intergaláctico mais insano e politicamente incorreto dos quadrinhos, no aguardado filme da Supergirl: Woman of Tomorrow. A escolha não poderia ser mais certeira, já que o próprio Jason Momoa declarou que Lobo sempre foi seu personagem favorito.

(https://www.nsctotal.com.br/noticias/quem-e-lobo-novo-personagem-de-jason-momoa-e-o-que-esperar-de-novo-filme-da-supergirl)

Intrépido, o blogueiro/repórter foi entrevistar o Maioral.

Repórter: Lobo, é um prazer tê-lo aqui. A recente notícia de que Jason Momoa pode interpretar você em um filme deixou muitos fãs animados. O que você acha dessa escolha?

Lobo: (sorrindo de forma maliciosa) Ah, Jason! O cara é uma besta! Ele tem essa presença que faz todo mundo olhar. Mas ele sabe que ser o Lobo não é só sobre músculos e tatuagens, certo? É preciso ter a malandragem e a brutalidade que só eu tenho. Mas se ele se esforçar, quem sabe? Vou ficar de olho, não quero ver ele estragar meu nome, sabe?

Repórter: E se você tivesse que dar algumas dicas para ele, quais seriam?

Lobo: (ri alto) Primeiro, ele precisa aprender a gostar de cigarros! E depois, tem que entender que ser o "maior anti-herói" (o Maioral, epíteto usado nos desenhos - nota da casa) significa quebrar algumas regras. Não é só sobre ser durão, é também sobre ter uma pitada de humor negro. Ah, e que ele não se esqueça de um detalhe: os fãs querem ver sangue!

Repórter: Mudando de assunto, ouvi rumores de que você consideraria se candidatar à presidência do Brasil. É verdade?

Lobo: (faz uma pausa, pensativo) Olha, a política é um jogo complicado. O Brasil tem muitos problemas, e honestamente, eu adoraria descer a porrada em alguns deles. Mas ser presidente? Isso é um trabalho chato, cheio de reuniões e sorrisos falsos. Eu gosto de ação, de verdade. O que eu faria, na real, era criar um projeto de lei que permitisse resolver as coisas na base da porrada! Mas não sei se isso funciona na política...

Repórter: Então, você não se vê em um palanque, fazendo discursos?

Lobo: (ri novamente) Discurso? Eu sou mais de ação, baby! Se eu quisesse resolver as coisas com palavras, teria virado poeta. Mas se a população quisesse um presidente que faz tudo ser resolvido na base da luta, eu consideraria. Só espero que não tenha muitos burocratas me atrapalhando!

Repórter: E se você tivesse que promover uma mensagem para os brasileiros?

Lobo: Ah, fácil! "Viva do jeito que quiser e não deixe ninguém te parar!" A vida é curta demais pra seguir regras que não fazem sentido. E, claro, "Não mexa com o Lobo!" Porque, acredite, a última coisa que você quer é ter que enfrentar alguém como eu.

Repórter: Lobo, você sempre surpreende. Agradeço pelo seu tempo e pela sua perspectiva única.

Lobo: (pisca) Não tem problema! Agora, se me der licença, eu tenho algumas coisas a resolver. E lembre-se: nunca subestime um anti-herói!

Com um sorriso travesso e um olhar que reflete sua natureza indomável, Lobo se levanta e sai pela porta, deixando a repórter intrigada e um pouco assustada. O anti-herói continua a ser uma figura carismática e caótica, pronta para novas aventuras e, quem sabe, um filme em breve.

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Nota: Lobo é um bolsonarista. 😳🤯

Nietzsche e o Paganismo Moderno

Se o budismo, para Nietzsche, demonstrava uma fria e objetiva análise da realidade, o neopaganismo, em sua tentativa de ressuscitar antigas crenças, parece um retorno à infância da humanidade. Uma nostalgia ingênua por um passado idealizado, onde a natureza era deificada e a vida era mais simples.

A falácia da volta à natureza

Os neopagãos, em sua busca por uma conexão mais profunda com a natureza, esquecem que a natureza é, antes de tudo, indiferente. Ela não se preocupa com nossos desejos ou crenças. A deificação da natureza é, portanto, uma projeção de nossos anseios sobre um mundo que nos é exterior. É uma tentativa de encontrar conforto em uma ordem cósmica que, para Nietzsche, é caótica e indiferente.

A moralidade pagã: um retorno ao instinto?

A moralidade pagã, muitas vezes exaltada pelos neopagãos, é, para Nietzsche, uma moralidade pré-moral, baseada no instinto e na força. É uma moralidade que não se preocupa com o bem e o mal em um sentido abstrato, mas sim com a sobrevivência e a procriação.

O neopaganismo como reação ao niilismo?

O neopaganismo pode ser visto como uma reação ao niilismo, à perda de sentido e de valores que caracteriza a modernidade. Ao buscar um sentido na natureza e nas antigas tradições, os neopagãos tentam preencher um vazio existencial. No entanto, para Nietzsche, a criação de novos valores é mais importante do que a mera retomada dos antigos.

Conclusão

O neopaganismo, assim como qualquer outra tentativa de fuga da realidade, é, para Nietzsche, uma forma de negação da vida. É uma tentativa de encontrar respostas prontas em um mundo que exige que criemos nossas próprias respostas. O verdadeiro desafio é viver plenamente, com todas as suas dores e alegrias, sem se refugiar em ilusões.

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O despertar da Bunny Red


No coração da cidade de Tóquio, um cassino luxuoso chamado Dragão Dourado prosperava sob a direção de um homem misterioso conhecido como o Rei Dragão. Entre os funcionários do cassino estava Hakari Himura, uma jovem crupiê com um passado sombrio. Hakari havia sido vítima de abuso doméstico e fugira de casa para encontrar uma vida melhor. No Dragão Dourado, ela encontrou um emprego e uma sensação de pertencimento, mas seu passado ainda a assombrava.

Uma noite, enquanto Hakari trabalhava em sua mesa de roleta, um grupo de homens suspeitos entrou no cassino. Eles estavam à procura de um tesouro escondido que se dizia estar enterrado em algum lugar do cassino. O Rei Dragão, temendo que o tesouro fosse roubado, ordenou que Hakari e os outros funcionários evitassem os homens a qualquer custo.

Hakari, no entanto, não estava disposta a se esconder. Ela sabia que os homens eram perigosos e que podiam machucar alguém. Ela decidiu enfrentar os homens e impedi-los de roubar o tesouro.

Quando os homens se aproximaram de Hakari, ela sentiu uma força estranha fluindo dentro dela. Ela levantou as mãos e uma luz vermelha brilhou em seus dedos. Os homens foram lançados para trás pela força da luz, e Hakari percebeu que ela tinha poderes sobrenaturais.

Hakari estava chocada com seus novos poderes. Ela nunca havia suspeitado que tinha esse tipo de poder. Ela não sabia o que fazer com eles, mas ela sabia que precisava protegê-los.

Os homens se recuperaram do choque e atacaram Hakari novamente. Mas Hakari estava preparada. Ela usou seus poderes para se defender e derrotar os homens.

Quando a poeira baixou, Hakari percebeu que ela havia se transformado em uma mulher diferente. Ela estava vestindo um vestido vermelho e tinha orelhas e cauda de coelho. Ela era Bunny Red, uma guerreira mágica.

Hakari estava confusa e assustada. Ela não sabia quem era Bunny Red ou de onde vinham seus poderes. Mas ela sabia que precisava usar seus poderes para proteger as pessoas.

O Rei Dragão, que havia testemunhado a transformação de Hakari, se aproximou dela. Ele lhe disse que ela era uma Pretty Cure, uma guerreira mágica escolhida para proteger o mundo do mal.

Hakari estava chocada. Ela nunca havia ouvido falar de Pretty Cures antes. Mas ela sabia que precisava aceitar seu destino. Ela era Bunny Red, e ela iria proteger o mundo.

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