segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

As quatro linhas

Mais uma crônica de uma tragédia anunciada. Foi dito, falado e avisado que os apoiadores de Bolsonaro estavam organizados e prontos para a ação. As "autoridades" foram lenientes, negligentes e omissas. O resultado foi visto ontem.

Ato contínuo, como se não tivesse nada com o ocorrido, o fascista genocida, mentiroso e dissimulado, repudia as ações que ele mesmo insuflou e incentivou.

Citando sua declaração:

“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”

“Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade. No mais, repudio as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil”

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/bolsonaro-tenta-tirar-corpo-fora-e-condena-terrorismo-bolsonarista-em-brasilia/

Não se podia esperar outra coisa de um mentiroso contumaz.
As manifestações de 2013 foram palco dos chamados black blocs, que depois se descobriu tratarem-se de grupos organizados de extrema direita.
O fascista genocida não atuou "dentro das quatro linhas" (uma referência ao jogo de futebol). Em inúmeras declarações, questionou a lisura das urnas eleitorais e praticamente defendeu um golpe de Estado.

Os países, através de seus governantes e representantes, repudiaram o terrorismo efetuado pelos golpistas, apoiadores de Bolsonaro.
Cabe às autoridades agirem contra os mandantes, financiadores, organizadores e apoiadores dessa turba insana.
Que respondam pelo crime de lesa-pátria pelo Código Militar: fuzilamento.

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