A Igreja Madonna do Orgasmo, que tem centenas de seguidores, deu um importante passo em direção ao reconhecimento oficial na Suécia, quando uma corte disse que ela tinha o direito de registrar-se como uma comunidade de fé.
Inicialmente um órgão público da Suécia recusou o registro alegando que o nome da igreja poderia ofender os cristãos. Mas o fundador da igreja, Carlos Bebeacua, ganhou a apelação na corte administrativa local.
O órgão público ainda pode apelar contra a decisão, do contrário será obrigada a registrar a igreja que foi fundada no início dos anos 90 e tem Carlos como Cardeal auto-proclamado.
Carlos teve a idéia de criar a igreja depois que a sua pintura “A Madonna do Orgasmo” levou a protestos na Feira Mundia de Sevilha, na Espanha, em 1992.
Para Carlos “O orgasmo é Deus, o orgasmo deve ser adorado”. “O orgasmo é o principal sentimento de luxúria e não deve ser limitado à ejaculação. Você pode alcançá-lo através da arte ou ao olhar uma paisagem enquanto pensa ‘Uau!’”
A igreja tem apenas sacerdotes mulheres e suas escrituras são chamadas de Catequismo do Orgasmo. O livro pregado é o do sexo.
Durante as cerimônias as sacerdotes lêem versos, comem frutas e bebem suco. Sexo não é o foco, mas também não é proibido. “Nunca aconteceu e eu não sei como nós reagiríamos se acontecesse.”
Ele diz que as alegações de que a igreja só se interessa por orgias e sexo alegando que o propósito é ajudar as pessoas a ver orgasmos como uma metáfora de amor pela vida.
“Não há nada perigoso sobre o que dizemos, somos inofensivos. Nós apenas temos as nossas dúvidas com relação às religiões estabelecidas”, ele disse.
Autora: Alessandra Nogueira, coletado na Hypescience [link morto]
Na concepção deste pagão, uma igreja que encoraja e estimula a humanidade a perceber seu corpo, sua sexualidade, seu prazer, seu desejo e o ato sexual como sagrados é infinitamente melhor que uma igreja que reprime e condena tudo isso.
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