As iniciativas europeias para impulsionar o ateísmo e o afastamento da Igreja Católica chegaram à Argentina, onde membros de mais de 21 ONGs começaram nesta segunda-feira, 2 [Março], uma campanha para promover a renúncia ao catolicismo sob o lema "Não em meu nome". Os promotores da campanha, conhecida como "afastamento coletivo", pertencem a cerca de 25 organizações civis de todo o país dos mais diferentes setores, desde grupos de mulheres a favor da descriminalização do aborto até coletivos homossexuais, passando pela Associação de Ateus da Argentina, ArgAtea. Andrés Miñones, membro da ArgAtea, que promove a implantação dos valores laicos e é a única de seu tipo existente no país, explicou à Efe que o objetico é "abrir um debate na sociedade argentina para que as pessoas possam expressar sua discordância com algumas posturas da Igreja Católica". Miñones reconheceu que a Argentina é um país eminentemente católico e admitiu que os organizadores da campanha confiam em conseguir grandes deserções, embora tenha considerado que seja um passo importante lançar esse debate inédito. O gatilho para a iniciativa no país, lembrou, foi a polêmica que se iniciou em novembro passado no vizinho Uruguai sobre a descriminalização do aborto e a linha radical que a Igreja Católica uruguaia adotou com ameaças de excomunhão. A campanha se articula em torno de uma página na web (apostasiacolectiva.org) onde os interessados podem baixar uma carta de renúncia a seu batismo que devem dirigir a seus respectivos arcebispados.
Uma leitura mais profunda nos levam a afirmar que a apostasia é uma realidade.
Não celebrar os ritos, crer em dogmas e doutrinas, cumprir com os mandamentos morais ou obedecer à hierarquia eclesiástica por parte dos Católicos é um sinal que demonstra isso.
A notícia da apostasia coletiva ocorrida em diversas cidades do país [Argentina-NT] por parte de grupos agnósticos, ateus e descontentes com as religiões (especialmente a Católica), tem a ver com o direito de mudar de religião ou o de professar nenhuma.
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