O Paganismo foi reconhecido pelo Serviço Presidiário como religião a mais de oito anos atrás, mas desde 2003 os números tem crescido rapidamente de 133 para 328 em 2007.
Na prisão de Albany na ilha de Wight, o número de prisioneiros pagãos cresceu de 12 para 34 em oito meses, tornando o Paganismo a quinta religião mais praticada na prisão de categoria B.
Como hoje [a notícia foi publicada no dia 31/10/08-NB] é Halloween, prisioneiros pagãos podem optar por não trabalhar ou não comparecer a aulas - os condenados estão autorizados a selecionar duas datas de uma lista de festivais anuais quando são dispensados do trabalho - uma vez que o dia é um dos festivais-chave da religião.
No Paganismo o Halowwen é conhecido como Samhain – o ano novo céltico – e o Serviço Prisional advertiu que embora seja celebrado com cidra para marcar a colheita de maçã, nos presídios isto não pode ser permitido.
Ao invés disso, diretores de presídios foram orientados que uma maçã no altar pode ser um substituto para a cidra.
Condenados praticantes de Paganismo estão autorizados ter um robe sem capuz, um galho flexível como vara, incenso e uma peça de joalheria entre suas posses pessoais.
O Serviço Prisional deixou claro que robes sem capuz podem ser usados apenas durante a adoração privada em uma cela de condenado ou quando um número de pagãos em uma prisão se reunem para adorar.
Prisioneiros pagãos também estão autorizados a ter cartas de tarô, mas a administração os têm proibido para usá-las para predizer a sorte dos outros presos. Nem o skyclad – adoração pagã despida - é permitida sob as regras do Serviço Prisional.
A orientação dada aos diretores também diz que pagãos podem usar vinho como parte de suas adorações. Aonde o vinho é usado, deve ser pedido através do departamento capelacional da prisão (não trazido pelo capelão pagão), estocado seguramente e apenas ser usado sob a supervisão do capelão pagão. A consumação individual será de apenas um gole, afirma a orientação.
Fonte: Times Online [link indisponível]
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