Este é o significado literal da palavra "woke", passado do verbo "wake", que significa "acordar, despertar".
Mas recentemente o termo ganhou significados bem mais amplos. Na gíria norte-americana, ser ou estar woke pode indicar com quais posturas políticas você se mais se identifica.
O uso de woke surgiu na comunidade afro-americana. Originalmente, ele queria dizer "estar alerta para a injustiça racial".
(...)
Assim como algumas pessoas se autodefinem com muito orgulho como alguém woke, ou atento contra a discriminação e a injustiça, outros utilizam o termo como insulto.
O próprio dicionário Oxford faz esta distinção. Após a definição, ele acrescenta: "esta palavra é frequentemente empregada com desaprovação por pessoas que pensam que outros se incomodam muito facilmente com estes assuntos, ou falam demais sobre eles, sem promover nenhuma mudança".
Segundo o dicionário americano Merriam-Webster, o termo é usado com desaprovação para referir-se a alguém politicamente liberal (em temas como justiça racial e social), especialmente de forma considerada insensata ou extremista.
Ou seja, para algumas pessoas, ser woke é ter consciência social e racial, questionando paradigmas e normas opressores historicamente impostos pela sociedade. Já para outros, o termo descreve hipócritas que acreditam que são moralmente superiores e querem impor suas ideias progressistas sobre os demais.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63547369
E como declarou sabiamente o Legião Urbana:
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
(Monte Castelo)
Caíque Lima escreveu no DCM:
Álvaro Machado Dias, colunista da Folha de S.Paulo, aponta que o número de pessoas sem religião deve superar o de católicos e protestantes no Brasil. Neurocientista e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ele acredita que o efeito possa ter consequências políticas.
Em seu texto “Pessoas sem religião devem ultrapassar católicos e protestantes no Brasil”, Dias aponta que o fenômeno “impulsiona ainda mais o mergulho das lideranças do segmento na política, o que acelera a secularização, já que promove a exposição de práticas tradicionalmente resguardadas e rebaixa a importância da espiritualidade no combo oferecido”.
Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/pessoas-sem-religiao-devem-ultrapassar-catolicos-e-protestantes-no-brasil-diz-colunista/amp/
Mas na Folha, a notícia é de um mundo mais religioso:
Já somos 8 bilhões no planeta, diz a ONU. E Deus não só continua em alta como estará mais pop do que nunca quando nos aproximarmos dos 10 bilhões de humanos, algo previsto para pouco mais de 30 anos.
A questão é: que Deus será esse? Contrariando prognósticos passados, que falavam numa secularização em massa, o mundo tende a ficar ainda mais religioso, segundo projeções do Pew Research Center, organização americana que aborda questões de fé em suas pesquisas. Ficará, também, mais muçulmano.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/mundo-com-8-bilh%25C3%25B5es-ser%25C3%25A1-183000468.html
Para arrematar, Symoni dos Anjos escreve no Carta Capital:
Não há outra saída: é o Estado laico que garante a liberdade religiosa e que o Estado não se paute por uma religião, ou que muito menos persiga.
Fonte: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/defender-o-estado-laico-e-a-salvacao-do-brasil/
Será? Os regimes ditatoriais surgiram e cresceram em Estados Laicos (ao menos no Ocidente).
O Brasil está entre o filme "De Olhos Bem Fechados" e o filme "Não Olhe Para Cima".
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