Essa é a terceira semana da ressaca eleitoral e o chamado terceiro turno só está começando.
Platão, no Livro 6, República, fez a alegoria do navio, parece ter profetizado a realidade brasileira. Entre o século 15 e 16 a "nau dos insensatos" foi tema na Arte. Levando em consideração o espetáculo do absurdo fornecido pelos atos antidemocráticos, o Brasil é a nau dos insensatos.
Moisés Mendes cantou a bola da vez, os Manés que, insensatamente, pedem intervenção e ditadura militar estão sendo abandonados pelo seu "capitão". As empresas que estavam financiando essa traição à pátria, agora que estão com as contas bloqueadas, tentam dissimular e convencer que nada tiveram com isso.
Foi constrangedor (para os conservadores e reacionários) a fuga de Renata Zambelli para os EUA no primeiro dia pós-eleitoral.
Foi decepcionante (para a Imprensa e o Jornalismo) a reação hipócrita de Eliane Cantanhêde diante das críticas que recebeu pelo seu comentário inadequado (e machista) direcionado à Janja.
Foi hilário ver a Jovem Pan (pejorativamente chamada de Jovem Klan) fazer o que foi chamado de expurgo dos bolsonaristas de seu quadro de colaboradores.
Vivendo em uma realidade paralela, as pessoas que protestam contra o resultado das eleições e pedem intervenção militar agora atingem até quem era aliado. Um indivíduo civil que tem mentalidade militar é o resultado cultivado pelos conservadores e reacionários. Essa massa de manobra os ajuda a atingir os objetivos, mas está descontrolada e nós sabemos o que isso pode produzir.
Para o Brasil ter um rumo, nós temos que desembarcar (lançar ao mar) os insensatos. Identificar, processar e prender os fascistas (incluindo quem incentiva, apoia e financia) é fundamental. A mentalidade de extrema direita deve ser completamente anulada. Só assim teremos a chance de um futuro.
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