O povo pankararu é originário de Pernambuco. Vieram para São Paulo desde a década de 1940, fugindo da seca e de outras dificuldades. Na capital paulista, trabalharam em obras monumentais, como o Palácio dos Bandeirantes e o Estádio do Morumbi.
Muitos ficaram na zona sul, morando precariamente perto do trabalho. Fixaram-se no Jardim Panorama e na favela Real Parque, onde vive a maior quantidade de parentes pankararu da capital paulista, cerca de mil pessoas.
Articulados, mantém associação e conquistaram a primeira Unidade Básica de Saúde com atenção às necessidades indígenas, no Real Parque. Foi nela que oito homens e mulheres, devidamente paramentados, entoaram cantos, agitaram seus maracás e dançaram o toré.
Foram acompanhados por cerca de 30 pessoas, entre funcionários da UBS, pacientes e parentes da área e de outros bairros. Um deles é Henrique Pankararu, 32 anos – aniversariando exatamente no Dia dos Povos Indígenas. Ele mora em Pinheiros e veio prestigiar os parentes. “São minha maior referência”, diz.
Que Deus?
Os espíritos encantados, que são plantas, animais, ancestrais, tudo que vive ou virou espírito, conforme compreensão pankararu.
Fonte, citado parcialmente: https://www-terra-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/www.terra.com.br/amp/visao-do-corre/role-de-quebrada/indigenas-fazem-ritual-de-danca-na-favela-real-parque-em-sp,76581a3386387f36b49d4cd564f5fe31bvpicdou.html?amp_js_v=0.1&_gsa=1#webview=1
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