Então levantou-se Jacó pela manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela.
E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era Luz. [Gênesis 28:18,19]
Eu escrevi sobre a curiosa semelhança entre caverna, gruta, pedra e túmulo no mito de Mithra. Eu também escrevi como templos são simulacros dos santuários antigos da Deusa.
A consagração de uma pedra ou pilha de pedras ao divino está presente nas religiões monoteístas abraãmicas. Betel está para o Judaísmo como Petra [Pedro] está para o Cristianismo. No Islamismo, o centro mais sagrado, a Meca, é um santuário feito em torno da Caaba.
Isto também está presente nas religiões antigas.
A palavra grega baetyl, ou baetylos, provavelmente originou-se do "betel" púnico ou o semita "betel", ambos significando a casa de Deus. Havia muitas dessas pedras em todo o mundo antigo, e parece que eles representavam o espírito ou essência de uma divindade.
Na mitologia fenícia, um dos filhos de Urano foi nomeado Baetylus. A adoração de baetyli foi generalizada nas colônias fenícias. [Finslab]
Na religião e mito gregos antigos, o termo foi aplicado especialmente para a Omphalos [Ônfalo], a pedra que teria sido engolido por Cronos no lugar de seu filho recém-nascido Zeus. Esta pedra foi cuidadosamente preservada em Delphi.
Em Roma, havia a efígie de pedra de Rhea ou Cybele, a Mater Deum, que havia sido trazida da Ásia Menor, em 204 A.C.
Ônfalo deriva da palavra grega omphalós ou omphalos e seu significado literal é “umbigo”. O ônfalo pode também ser definido como um dos numerosos símbolos do “centro” cósmico, onde se produz a comunicação entre o mundo dos homens, dos mortos e dos Deuses.
O ônfalo trata-se, portanto, de um lugar onde é possível transcender o ordinário e acessar a origem maravilhosa e divina de todas as coisas. Os que alcançam estes lugares, estando purificados e imbuídos dos rituais corretos, são transportados à origem da criação, são capazes de presenciar a ação dos deuses, falar com os mortos, assistir ao nascimento do universo e de todas as coisas vivas. Para os antigos, o verdadeiro é o adjetivo próprio do que é sagrado, pois, ao fim, só o que é sagrado existe, tudo o mais é ilusão, é profano, não criador e, portanto, vai decair e desaparecer. Apenas o que é verdadeiro é eterno. Essa é, obviamente, a base de grande parte das crenças religiosas. [Revista Fantástica]
E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome porém daquela cidade antes era Luz. [Gênesis 28:18,19]
Eu escrevi sobre a curiosa semelhança entre caverna, gruta, pedra e túmulo no mito de Mithra. Eu também escrevi como templos são simulacros dos santuários antigos da Deusa.
A consagração de uma pedra ou pilha de pedras ao divino está presente nas religiões monoteístas abraãmicas. Betel está para o Judaísmo como Petra [Pedro] está para o Cristianismo. No Islamismo, o centro mais sagrado, a Meca, é um santuário feito em torno da Caaba.
Isto também está presente nas religiões antigas.
A palavra grega baetyl, ou baetylos, provavelmente originou-se do "betel" púnico ou o semita "betel", ambos significando a casa de Deus. Havia muitas dessas pedras em todo o mundo antigo, e parece que eles representavam o espírito ou essência de uma divindade.
Na mitologia fenícia, um dos filhos de Urano foi nomeado Baetylus. A adoração de baetyli foi generalizada nas colônias fenícias. [Finslab]
Na religião e mito gregos antigos, o termo foi aplicado especialmente para a Omphalos [Ônfalo], a pedra que teria sido engolido por Cronos no lugar de seu filho recém-nascido Zeus. Esta pedra foi cuidadosamente preservada em Delphi.
Em Roma, havia a efígie de pedra de Rhea ou Cybele, a Mater Deum, que havia sido trazida da Ásia Menor, em 204 A.C.
Ônfalo deriva da palavra grega omphalós ou omphalos e seu significado literal é “umbigo”. O ônfalo pode também ser definido como um dos numerosos símbolos do “centro” cósmico, onde se produz a comunicação entre o mundo dos homens, dos mortos e dos Deuses.
O ônfalo trata-se, portanto, de um lugar onde é possível transcender o ordinário e acessar a origem maravilhosa e divina de todas as coisas. Os que alcançam estes lugares, estando purificados e imbuídos dos rituais corretos, são transportados à origem da criação, são capazes de presenciar a ação dos deuses, falar com os mortos, assistir ao nascimento do universo e de todas as coisas vivas. Para os antigos, o verdadeiro é o adjetivo próprio do que é sagrado, pois, ao fim, só o que é sagrado existe, tudo o mais é ilusão, é profano, não criador e, portanto, vai decair e desaparecer. Apenas o que é verdadeiro é eterno. Essa é, obviamente, a base de grande parte das crenças religiosas. [Revista Fantástica]
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