Imbolc é uma festa de purificação levada a cabo no fim do Inverno. É também uma altura do ano marcada pela fertilidade, em especial pelo nascimento dos cordeiros. A presidir o Imbolc está Brigit, ou Brígida, Divindade feminina apresentada muitas vezes sob forma tríplice. Na Irlanda, Brigit é considerada como mãe dos poetas, dos ferreiros e dos médicos, o que indica o Seu carácter como Senhora das Artes. Por conseguinte, é certamente Dela que Júlio César fala quando na obra "A Guerra das Gálias" refere Minerva como uma das cinco principais Divindades gaulesas (interpretação romana). Tal era a Sua relevância e a força do Seu culto na Irlanda pagã, que os cristãos evangelizadores da verde Erin resolveram "adoptá-La", criando a figura de Santa Brígida (sabiam-la toda, os missionários...), uma das padroeiras dessa nação céltica.
F. Le Roux e C.-J. Guyonvarc'h aduzem (em "A Civilização Celta") um dado que me parece digno de menção: segundo eles, BRÍGIDA é ao mesmo tempo filha do grande Deus dos druidas (DAGDA), e também mãe dos Deuses primordiais (entre os quais se conta DAGDA), bem como esposa e irmã de todos Eles. Esta genealogia aparentemente contraditória e absurda tem um valor meramente simbólico, pois que, no caso da natureza dos Deuses Imortais, só serve, no dizer dos autores «para situar os Deuses em relação uns aos outros». Cena de moderno ritual de Imbolc
Enquanto isso, no seio da Romanidade prestava-se culto, no dia dois, a Juno Februra, Deusa Celestial da Paixão e dos Prazeres, e a Ceres, Deusa do Crescimento e da Fertilidade.
Fonte: Gladius
Nota: Nos países do hemisfério sul, os Pagãos comemoraram Lughnasadh ou Lammas neste mesmo dia.
Este festival céltico homenageia ao Deus Lugh (ou Lugus para os Celtas), o Deus das colheitas, do Fogo, da luz e do Sol. Ele foi o Rei dos Tuatha Dé Danann e consorte de Dana (Danu), a primeira Grande Mãe da Irlanda. Dana, como a rainha de Lugh e a Deusa Mãe, também é honrada nesse Sabá.
A morte sacrificial e o renascimento de Lugh, assim como a colheita dos grãos, simbolizam que o Deus sempre morrerá para renascer novamente através da benevolência da Deusa. Outros aspectos associados ao Sabá de Lughnasadh são crescimento, nascimento, honra e agradecimento à Deusa pelo seu ventre que cultivou as sementes e a Lugh pelas bênçãos e fertilização do ventre da Deusa com seu calor e luz.[Queen of Elements][blog morto]
A morte sacrificial e o renascimento de Lugh, assim como a colheita dos grãos, simbolizam que o Deus sempre morrerá para renascer novamente através da benevolência da Deusa. Outros aspectos associados ao Sabá de Lughnasadh são crescimento, nascimento, honra e agradecimento à Deusa pelo seu ventre que cultivou as sementes e a Lugh pelas bênçãos e fertilização do ventre da Deusa com seu calor e luz.[Queen of Elements][blog morto]
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