A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) recebeu 35 votos a favor e 15 contra, e abrange até mesmo os casos já autorizados pela lei ou por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com o avanço desta proposta para uma comissão especial, o texto irá inserir na Constituição o direito à vida “desde a concepção”.
A deputada, vice-presidente da CCJ e relatora do processo, Chris Tonietto (PL-RJ), se manteve a favor da nova PEC. Ela é coordenadora da Frente Parlamentar Mista Contra o Aborto e em Defesa da Vida.
Em meio a audiência e votação, também estiveram presentes grupos de manifestantes que são contra a proposta, que gritavam em protesto: “criança não é mãe, estuprador não é pai”. Diante disto, a sessão precisou ser interrompida pela deputada Caroline de Toni (PL-SC), por 15 minutos, e retornou em uma sala diferente, com a permissão de permanência apenas de congressistas, assessores e jornalistas.
O que diz a PEC?
A proposta foi protocolada ainda em 2012, pelo então deputado Eduardo Cunha, pouco tempo depois da descriminalização do aborto em casos anencefalia do feto, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Atualmente, no país, a interrupção de gravidez ainda é permitida pela lei em três casos: quando há risco para a vida da gestante, em casos de estupro e em casos de anencefalia do feto.
Com a nova PEC, será estendido a inviolabilidade do direito à vida aos fetos e considerado que a vida se inicia na concepção, e não no nascimento.
O que vai acontecer agora?
Após aprovado pela CCJ da Câmara, o texto ainda será analisado por uma comissão especial e encaminhado para o plenário e depois ao Senado. Ainda sem uma data prevista para a ação.
Ainda neste ano, um outro projeto foi apreciado na Câmara, a PEC que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação a de um homicídio simples, que teve o regime de urgência aprovado em 18 de junho pelo órgão.
Fonte: https://jornalggn.com.br/noticia/pec-do-aborto-nova-proposta-que-pode-acabar-com-o-aborto-legal-e-aprovada/
Nota: vamos lá, todo mundo, cantando comigo - "Moro... Num país medieval..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário