Quem aguardava um posicionamento mais enfático do comando das Forças Armadas neste momento incomum da democracia brasileira, pode se dar por satisfeito. São vários recados nos oito parágrafos que compõem a nota divulgada hoje e assinada pelos comandantes da Marinha, da Aeronáutica e do Exército.
O primeiro deles, e mais evidente, é para quem chama de antidemocráticas as manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em frente aos quartéis e unidades militares.
A mensagem é para quem pretende transformar em ilegais atos espontâneos e que estão garantidos pela legislação. Não à toa, reproduzem trecho da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021 (...)
Fonte: https://noticias.r7.com/brasil/as-forcas-armadas-mandam-recados-aos-poderes-11112022?amp
Espera-se, de um jornalista profissional, a postura crítica e analítica, o que não é o caso do Thiago, que se serve de testa de ferro de seus patrões.
Se ele tivesse lido a lei 14.197, teria visto o artigo 359 L até o artigo 359 N, que caracterizam as manifestações em protesto ao resultado das eleições como antidemocráticas.
Como brasileiro eu estou decepcionado com a postura do Thiago. A mando de quem ele emite tal nota? Do seu patrão, a Igreja Universal, ou dos militares, os maiores interessados em "proteger" o "legítimo direito" desses que lhes dão munição para justificar (um subterfúgio) um golpe de Estado?
Se fosse o inverso, as Forças Armadas não teriam prurido algum em eliminar a "ameaça" e Thiago (provavelmente) apoiaria e elogiaria a ação.
Essas manifestações não são legítimas porque não foram espontâneas, são manifestações violentas, são baseada em fake news, estão sendo financiadas e infringem o Estado de Direito ao defender uma intervenção militar.
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