Muitas pessoas atualmente estão praticando o celibato, porque percebem que o tipo de atividade sexual em que estiveram anteriormente engajadas estava drenando as suas energias. Talvez isso tenha ocorrido porque elas se envolveram sexualmente com outras pessoas sem amor, sem um compromisso, sem uma ligação espiritual que os unisse. Como já dissemos, os seus corpos eletromagnéticos e os seus campos áuricos se fundem. Há uma telepatia de um lado para o outro – “Você me possui. Eu possuo você.” – que acontece no nível etérico.
Se vocês estão experimentando períodos de celibato, isso é maravilhoso, porque o que estão fazendo é reter a energia. Quando têm uma experiência sexual e seus chakras não estão totalmente integrados, é muito extenuante. Muito embora seja estimulante, a energia está apenas trabalhando com o primeiro e segundo chakras, que trabalham apenas com as fitas número um e número dois do seu DNA.
Quando vocês param de fazer sexo, pode ainda se sentir sexuais. Vocês têm desejo, mas aprendem a conter essa energia e deixá-la infiltrar-se por todo o corpo em vez de apenas liberá-la através do sexo. Ao infundirem essa energia no próprio corpo, vocês valorizam mais esse corpo, porque a energia repentinamente lhes mostra que valem mais e podem fazer mais do que jamais pensaram que poderiam.
O ideal não é evitar o sexo ou transcende-lo. O ideal é reavaliar a própria sexualidade – reavaliar a própria essência daquilo que os seus corpos físicos fazem, quando vocês praticam sexo e experimentam estados orgásmicos. Está começando a haver uma maior liberdade de movimento e experimentação com a expressão sexual. Vocês se lembram dos anos 60? Quem poderia esquecê-los? As mulheres jogavam fora os seus sutiãs e os seios andavam na moda. Nos últimos quinze a trinta anos, as mulheres começaram a se sentir mais à vontade tomando banhos de sol nuas ou de topless. As pessoas exploraram-se sexualmente e as coisas de natureza sexual começaram a ser cultivadas e desenvolvidas.
Nos últimos anos, houve um retrocesso, um temor da sexualidade. As pessoas estão se afastando da sexualidade: “Eu não compreendo essa força. Junto-me a alguém e o momento parece absolutamente excitante. É como se eu tomasse uma centena de sundaes e não engordasse. Mas depois não me sinto bem.” Intimidade, honestidade e compromisso são essenciais a boas experiências sexuais. Vocês precisam ser capazes de ser vulneráveis e abertos aos olhos um do outro; então, a atividade sexual terá uma vibração mais elevada. Exatamente como houve grande experimentação, como resultado da energia que foi solta nos anos 60, haverá grande experimentação com a sexualidade nos anos 90 e, para a maioria, ela envolverá exploração espiritual.
Praticar o celibato está bem, desde que isso não signifique que o sexo está fora. O celibato é bom, quando significa que a experiência sexual está sendo tencionada e reconsiderada. Está sendo colocada de lado por um tempo, porque a sexualidade é mal interpretada e, afastando-se dela, talvez possa ser observada. Se vocês já subiram uma montanha, sabem que é muito diferente estar na montanha e não na planície, olhando para ela. Isso é o que algumas pessoas estão fazendo. Estão olhando para a montanha e não estão se sentindo privadas de algo por não estarem na montanha. Estão fazendo uma reavaliação do que é a sexualidade, do que é o amor, quem elas são e quais os valores que estão estabelecendo para si mesmas.
A sexualidade é um dos aspectos mais íntimos da vida de vocês. Contudo, a maioria das pessoas deste planeta faz sexo sem qualquer intimidade. É uma função, como colocar óleo num carro: “Preciso de sexo; venha!” Homens e mulheres agem da mesma forma. Nosso ponto de vista é que a razão de vocês terem sido desviados da própria sexualidade foi que, se começassem a fazer sexo sem medo, descobririam que ele é um portal para a consciência superior. A própria força vital, que vocês podem usar para procriar, pode também ser usada como um passeio num tapete mágico para outros domínios da existência. Finalmente, as fitas de DNA serão lidas na íris do olho. Quando vocês fazem sexo com outra pessoa e olham nos olhos um do outro, lançam um ao outro para outras realidades. Vocês podem usar também a respiração e a imaginação para começar a girar a energia. As energias são semelhantes à força que coloca naves espaciais na órbita do planeta – a energia que faz subir os assim chamados veículos espaciais e os faz viajar. A energia da expressão sexual pode liberar vocês e fazelos viajar.
O sexo é o evento final de algo especial e planejado. Precisa também ser muito espontâneo, mas, em sua espontaneidade, tem sua própria abordagem e apreciação ritualista.
O amor é o ingrediente que une os corpos, sejam eles masculino e masculino, feminino e feminino, ou masculino e feminino. O corpo foi projetado para o encontro do masculino com o feminino. Isso é bastante óbvio – o encontro das polaridades. É uma questão de biologia, embora digamos que não há nada de errado na união de pessoas de vibração semelhante. É isso que eles estão trabalhando para aprender sobre si mesmos; não se deve julgar. A experiência maior vem quando há amor, quando os olhos estão abertos e quando há compromisso. Então vocês podem começar a viajar.
A sexualidade assumirá um valor totalmente diferente e tornar-se-á uma das mais poderosas forças discutidas, á medida que as mudanças na Terra se tornarem mais pronunciadas. Enquanto a sociedade em que vivem se desintegra, vocês vão querer reavaliar tudo. Desejarão estar próximos, estar comprometidos e ter um parceiro com quem possam contar. Conforme se tornarem conscientes da extensão da vida e compreendem que tudo está acelerando, finalmente experimentarão grandes movimentos de rejuvenescimento. Os parceiros que vocês escolherem serão parceiros que vocês conhecem há dezenas de milhares de anos.
Na maioria dos casos, abrir-se para a intimidade é mais fácil para as mulheres do que para os homens, simplesmente porque as mulheres lidam melhor com as emoções. Como humanos, vocês estão sempre buscando a vibração do êxtase, do amor e da conexão resultante da expressão emocional. Vocês não podem acessar a freqüência sexual do êxtase e do amor sem sentimentos, pois a sexualidade é sentimento. Muitas pessoas encontram-se numa busca desesperada dessa freqüência e nem mesmo sabem que a estão procurando. Em seu modo ingênuo, o único caminho que conhecem é a busca da expressão sexual.
Se você for mulher, pode ajudar seu parceiro a se abrir, aceitando-se a si mesma e a seu próprio corpo e criando um padrão, para si mesma, do tipo de homem para o qual está disponível. Você atrairá esse tipo de homem, porque ele estará disposto a aprender e mudar. As vibrações masculinas, em geral, estão muito confusas nestes tempos, sem saber ao certo o que é sua identidade. Os homens irão verificar que precisam atrair para si mesmos aquelas que irão integrá-los nessas mudanças. Quanto mais as mulheres estiverem estabilizadas em seu amor pelos próprios corpos e em sua vontade de saber o que desejam e quais são as próprias intenções, mais fácil será para os homens.
Muitas mulheres, durante muitos anos, mantiveram as bocas fechadas e ficavam felizes simplesmente por terem um encontro nas noites de sábado. Elas não criavam nenhum padrão para os homens alcançarem. Com a ativação da energia da Deusa e a compreensão da forma feminina completa, como ela foi projetada para ser, cria-se um novo padrão. As mulheres precisam aprender a falar sobre seus sentimentos e desejos, para que seja criado um novo padrão de experiência. Então, será mais fácil para os homens abrirem seus próprios centros do sentimento, experimentarem as próprias emoções, levar a energia sexual através dos chakras e confortavelmente experimentarem uma intimidade maior do que jamais imaginaram ser possível. Essas coisas levam tempo. As mulheres foram levadas a não falar por tanto tempo, assim como os homens a não sentir, que tais mudanças não ocorrerão da noite para o dia. Sejam pacientes uns com os outros. Tenham compaixão por todas as pessoas e por aquilo que estão passando. Vocês têm muita coisa a compartilhar e ensinar umas às outras.
Um dos maiores tabus da sociedade em que vocês vivem tem sido o sexo oral. Já dissemos que a substância do poder da mulher é o sangue, enquanto a do homem é o esperma. O esperma transporta uma tremenda quantidade de dados, enquanto o sangue pode ser comparado a um elixir de cura, uma fonte de vida; ambos oferecem revitalização e rejuvenescimento. Quando compartilham essas substâncias numa relação de amor, compartilham de maneira suprema os próprios poderes secretos. É a suprema fusão das próprias identidades, de modo que possam se lembrar quem são e por que se uniram nesta vida.
Conforme as mulheres se tornam conscientes dos mistérios do sangue, muitas farão coisas extremamente criativas com o próprio sangue. Aprenderão que o sangue não é uma coisa horrível, fedorenta, feia e má e que ele possui muitos mistérios. Brincarão criativa e respeitosamente e sem qualquer vergonha com essa substância, para verem o que podem fazer com ela. Isso também acontecerá em relação ao esperma.
Quando vocês ingerem essas substâncias, criam uma profunda ligação. É como beber os segredos e a soma total dos indivíduos dos quais são provenientes. Novamente afirmamos aqui que, sem o ingrediente do amor, vocês nunca alcançarão esse estado exaltado de realização.
Quando vocês se encontram num estado de amor e confiança, o compartilhamento, a ingestão e o uso desses fluidos abrem os portais mais profundos da memória, da ligação e da intimidade. Vocês vão para além daquilo que é chamado segredo. Muitas pessoas são incapazes de sustentar esse estado por qualquer extensão de tempo. Elas se aproximam dele e podem experimentá-lo; porém não são capazes de levar a termo a fase seguinte da intimidade que ultrapassa o físico.
A intimidade proveniente desse compartilhamento é profunda. O que vocês experimentam e o que é revelado é muito profundo. É preciso amor e muita preparação para usar essas substâncias adequadamente. Mantenham a clareza de intenção, enquanto fazem experiências com essas coisas e irão se abrir para novas avenidas nesse percurso.
Sugerimos que os casais que fazem sexo tenham um objetivo em relação à própria atividade sexual. Isso não tira a espontaneidade do ato. Não significa que têm de se organizar, estruturar e marcar hora, enfim todo um processo antes de se unirem. Conforme desenvolvem a intimidade, a atividade sexual não ocorre apenas quando os seus hormônios estão zumbindo. A expressão sexual ocorre continuamente. Ao entrarem num mercado, vocês podem conversar sobre a própria sexualidade. Não têm de restringir essa experiência ao dormitório ou quando estão tomando um drink ou dentro de certos limites de desempenho. Vocês vão ser impregnados dessa energia. É parte daquilo que irá treiná-los a respeito da própria divindade. É algo essencial.
Vocês não compreenderão o que é ser um deus ou uma deusa sem a experiência sexual, não completamente, porque são humanos e isso faz parte do projeto de seus corpos. Todas as criaturas deste planeta têm alguma espécie de expressão sexual – algum método para se excitarem e se reproduzirem. Vocês não compreendem como duas moscas podem simplesmente tocar as antenas e excitar uma à outra. As criaturas da Terra – plantas e animais – estimulam umas às outras e se transportam para estados elevados de atividade sem se reproduzirem.
Conservem esta imagem. É preciso que compreendam e não tenham medo da própria sexualidade. Não deixem que sua sexualidade fique fora de moda por temerem a força vital que possuem.
Conforme vocês formarem pares, haverá muito mais conversas livres e descobertas da sexualidade. Com o tempo, irão ver que isso será muito bom. Ninguém questionará o assim chamado ponto de vista moral, porque vocês nem mesmo se qualificarão para esse tipo de aula se não compreenderem sobre o que ela versa. Versa sobre sexo espiritual.
Há muitas coisas a esperar da arena sexual. Permaneçam abertos, avaliem suas crenças atuais sobre a sexualidade e explorem os próprios limites. A sexualidade é um direito inato e a herança dos seres humanos. É a dádiva que receberam dos deuses.
Retirado do livro TERRA – Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva
Autora: Barbara Marciniak.
Fonte: https://mensagensepensamentosblog.wordpress.com/2017/06/23/a-dadiva-dos-deuses-parte-3/
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