Um curioso episódio que se passou há uma dúzia de anos, mais precisamente a 11 de Julho de 1998: um arqueólogo americano da Universidade norte-americana de Cornell, Jeffrey Zorn, resolveu, numa escavação arqueológica em Israel, ruínas do antigo e quase ignoto Povo de Tel Dor, resolveu, dizia, fazer uma oferenda num início de semana aos Deuses desconhecidos de Dor. De um modo cerimonioso, verteu uma garrafa de vinho do sabat (vinho usado no ritual judaico) sobre um altar com cornos que o próprio Zorn construiu... ao fazê-lo, o arqueólogo pediu uma estação cheia de descobertas - e no fim disse aos Deuses que se quisessem vinho de qualidade, o melhor era que concedessem uma época arqueológica bem sucedida, de modo a que os arqueólogos da expedição conseguissem alcançar o nível da Idade do Bronze na escavação. Trata-se de uma tradição a modos que «bem humorada», segundo diz o blasfemo autor do texto acima linkado, mas, entre a seriedade e a brincadeira, talvez indique uma tendência natural - quanto mais se mergulha no estudo do passado ancestral, maior será a propensão para olhar com cada vez mais simpatia, senão veneração, aquilo que os ancestrais mais veneravam...
Fonte: Cornell Chronicle [link morto]
Tradução do Caturo.
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