Policial (calmo, mas firme): Boa noite, senhor. Documentos do veículo, por favor. E… uhm… o senhor sabe o que aconteceu aqui?
Juiz (esfregando os olhos, com a voz arrastada, tentando manter a pose): Boa noite, meu jovem. Sabe com quem está falando? Sou o doutor Fulano Beltrano Júnior, juiz aposentado. Isso aqui foi um mero incidente de percurso, uma fatalidade. O ciclista é que surgiu do nada! Incompetência pura.
Policial: Doutor Fulano, entendo. Mas o senhor atropelou um cidadão. E, com todo o respeito, a sua… acompanhante… não está exatamente adequada para um passeio de carro em via pública.
Juiz (virando-se para a mulher nua, que parece alheia à situação, e depois para o policial com um ar de quem vai proferir uma sentença): Ah, sim, a senhorita… Bem, meu caro, vejo que você é um homem de pouca visão. Isso não é uma simples "nudez" como a sua mente puritana poderia conceber! Trata-se de uma metáfora viva!
Policial (erguendo uma sobrancelha): Uma metáfora, doutor? Poderia, por gentileza, elucidar?
Juiz (ajeitando-se no banco, como se fosse dar uma palestra): Claro! Ora, meu filho, a vida moderna, com suas amarras sociais e suas hipocrisias, nos sufoca! A roupa, o vestuário, são grilhões que nos prendem. Esta dama, veja bem, ela representa a liberdade primordial! A essência da natureza humana desprovida de artifícios! Estávamos realizando um experimento social! Uma performance artística em tempo real!
Policial: Entendi. E essa performance artística envolveu a ingestão de álcool e o atropelamento de um ciclista?
Juiz (acenando com a mão, desdenhoso): Detalhes, meu jovem, detalhes! O álcool… ah, o álcool é o lubrificante da alma, o élan vital que permite a ruptura com o trivial! E o ciclista… bem, ele foi apenas um elemento imprevisto na composição da cena! Um coadjuvante que, infelizmente, não compreendeu a profundidade da nossa expressão artística e interpôs-se na narrativa. Um sacrifício pela arte, se me permite. A arte exige sacrifícios!
Policial (balançando a cabeça, pegando as algemas): Doutor, com todo o respeito à sua… performance, o senhor está visivelmente embriagado, causou um acidente grave e a sua "liberdade primordial" aqui vai ter que ser expressa em uma cela. No mínimo, por dirigir sob efeito de álcool e causar lesão corporal. A "metáfora viva" será devidamente vestida e acompanhada até a delegacia também.
Juiz (indignado, erguendo o queixo): O que? Uma cela? Mas… mas eu sou um magistrado! Eu julgo, não sou julgado! Isso é uma afronta à dignidade da toga!
Policial: Doutor, no momento, o senhor é o condutor de um veículo que atropelou alguém e tem uma mulher nua no colo. Minha dignidade aqui é garantir a lei e a ordem. E, honestamente, essa performance não convenceu o público.
Criado com Gemini, do Google.
Com base na notícia:
https://www.migalhas.com.br/quentes/435462/juiz-aposentado-com-mulher-nua-no-colo-e-preso-apos-atropelar-ciclista
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